Introdução

1. Alta prevalência de diabetes mellitus tipo 2 em mulheres na pós-menopausa deficientes em vitamina D residentes nos trópicos Clarissa Beatriz Santos de Almeida; Manoel Aderson Soares Filho; Luiz Griz; Francisco Bandeira UED/HAM/SUS-PE - Unidade de Endocrinologia, Diabetes e Doenças ósseas (Recife-PE) www.ued-ham.org.br A importância da vitamina D na manutenção óssea é bem conhecida, mais recentemente os efeitos extra-esqueléticos da vitamina D têm sido estudados, incluindo seu papel no diabetes mellitus. O status da vitamina D é de interesse no que se refere ao controle do diabetes pois é um fator modificável e a suplementação de vitamina D é medida segura e de custo relativamente baixo. O objetivo desse estudo é determinar a prevalência de diabetes em população de mulheres pós-menopausadas com deficiência em vitamina D residentes em Recife-PE. Foram analisadas 151 mulheres entre 60 e 85 anos, com pelo menos dois anos de menopausa e com perda de massa óssea. Deficiência de vitamina foi descrita como níveis de 25 (OH)D <20 ng/ml e níveis suficientes ≥ 30 ng/ ml. A média de idade foi de 67,8 anos. A prevalência de diabetes em mulheres com deficiência de vitamina D foi de 31,3 % sendo mais elevada quando comparada com prevalência de 9% entre mulheres com níveis suficientes de vitamina D. Oddsratio (OR) : 4,62 (IC 95% 1,2 a 17,81), p=0,032. A média dos níveis de 25(OH)D em pacientes diabéticas foi significativamente menor que entre as pacientes não- diabéticas , 25,43+- 8,87 versus 31,13+- 9,5 (p=0,01). Não houve diferença estatisticamente significativa de IMC e idade entre os grupos analisados. Após ajuste por modelo de regressão linear para variáveis de confundimento como IMC e idade, a prevalência de diabetes melittus foi independente e significativamente mais alta a partir de um ponto de corte de 25(OH)D sérica <25 ng/ml. Através dos nossos dados encontramos alta prevalência de diabetes mellitus tipo 2 entre mulheres com deficiência de vitamina D. Introdução Resultados Conclusão