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Processos Químicos Orgânicos OXIDAÇÃO

Processos Químicos Orgânicos OXIDAÇÃO. DEFINIÇÃO Conversão de compostos orgânicos sob influência de agentes oxidantes. Oxigênio na molécula do produto? Variação do número de oxidação? CARACTERÍSTICAS MARCANTES DAS REAÇÕES Exotérmicas Irreversíveis.

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Processos Químicos Orgânicos OXIDAÇÃO

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  1. Processos Químicos Orgânicos OXIDAÇÃO

  2. DEFINIÇÃO • Conversão de compostos orgânicos sob influência de agentes oxidantes. • Oxigênio na molécula do produto? • Variação do número de oxidação? • CARACTERÍSTICAS MARCANTES DAS REAÇÕES • Exotérmicas • Irreversíveis

  3. PRINCPAIS PRODUTOS OBTIDOS Por rotas oxidativas • Álcoois, • Ácidos , • Cetonas , • Aldeídos, • α- óxidos, • Anidridos, • Lactonas, • Hidroperóxidos, • Nitrilas, etc... • APLICAÇÕES • Intermediários, solventes, monômeros, etc... • PRINCIPAIS VANTAGENS DOS PROCESSOS DE OXIDAÇÃO • Reduzido custo de matérias primas • Múltiplas opções de rotas para obtenção de um mesmo produto

  4. CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES DE OXIDAÇÃO • Segundo a extensão a que pode ser conduzido o processo: • Completa • Parcial • Com ruptura de cadeia (destrutivas) • Sem ruptura de cadeia • Obs. • As reações de oxidação sem ruptura de cadeia podem ocorrer com todos os tipos de compostos orgânicos, mesmo em compostos insaturados, ainda que a oxidação se dê na dupla ligação (ex. epóxidos, glicóis ), ou mesmo no carbono saturado destes compostos. • As reações com ruptura da cadeia estão presentes em compostos saturados, olefinicos , cíclicos e aromáticos.

  5. Consideram-se ainda reações que ocorrem de forma simultânea entre o produto de oxidação e o reagente, com a necessária participação do oxigênio. • oxidação com condensação. • EXEMPLOS DE REAÇÕES DE OXIDAÇÃO • Com introdução de oxigênio. • Aldeído • Álcool a ácido ou peróxido • Hidrocarboneto • Dehidrogenação com ruptura Naftaleno a anidrido ftálico • Sem a introdução de oxigênio • Dehidrogenação Álcool a aldeído ou cetona

  6. Dehidrogenação / condensação • Benzeno a bisfenol • Tolueno a estilbeno • Amonoxidação (amonólise) RCH3 + NH3 RCN + 3 H2O Obs. Variando-se as condições para mesmo oxidante, diferentes produtos podem ser obtidos. Ex.: Ácido oléico KMnO4 (alcalino) Ácido Dihidroesteárico Meio ácido Ácido Pelargônico + Ácido Azeláico

  7. Com compostos amínicos Diferentes condições , diferentes produtos são obtidos. Ex.: Oxidação da Fenilmina Azocomposto condições suaves P-aminofenol Nitrobenzeno Quinona condições enérgicas

  8. OXIDANTES • Critério na escolha • Custo / seletividade / controle de reação • Rendimento • Produtos específicos • EXEMPLOS • KMnO4 ( reações em fase líquida) • Solúveis Na e K dificuldade de purificação • Opções usando sais de Ca ou Ba CaO / BaO: MnO2 ( insolúvel ) • Emprego: • Usados em laboratório, precipitado formado, de fácil separação (oxidação de proteínas) • Principais aplicações: • Na oxidação de derivados aromáticos (oxidação sobre o carbono α) • Em meio ácido: derivados de difícil oxidação (ácido naftil sulfônico) • Em meio neutro: oxidação (sem ruptura) de alcenos.

  9. Obs. : As soluções aquosas de permanganato tornam-se alcalinas K2Mn2O8 + H2O MnO2 + 2 KOH + 3/2 O2 Para contornar o problema trabalha-se com adição de CO2 ou MgSO4 MgOH2 ........ K2SO4

  10. DICROMATO • Em meio ácido, uso de ácido crômico em ácido acético glacial • ÁCIDO HIPOCLOROSO E SEUS SAIS • Obs.: • Soluções de hipoclorito Alcalinas, contendo Zn ou Al, tornam-se mais ativas (a hidrólise do sal é favorecida) Se contudo , a uma solução de hipoclorito de Na ou K , for acrescido Ni ou Co e a seguir acidificá-las também acentua-se a ação oxidante. • PERÓXIDOS (de hidrogênio, de chumbo, de manganês) • H2O2 • Oxiredução da antraquinona • Eletrolítico • Oxidação em fase líquida do isopropanol com oxigênio sob pressão (90 a • 140 O C ) = acetona / peróxido 1,7/ 1,0 • Obs.: Decomposição Zn <Fe+3 < Cu+2 < Cr+3 • 100volumes = 31,3 g H202 / 100 mI = 28,5 % p/p

  11. Processo Riedl-Pfleiderer

  12. OXIDANTES DE EMPREGO INDUSTRIAIS • Ar • Oxigênio técnico • Mistura enriquecida ou diluída O2 / N2 • Critério de escolha • • Fase líquida ou gasosa (dificuldade de separação / controle de reação) • Parâmetros de controle • Taxa de reação, Temperatura, Pressão parcial do composto na fase líquida • HNO3(menos freqüente) • Evitar reações paralelas (nitração) , concentração de uso 40 a 60 % • Obs.: Mais usado na oxidação de compostos cíclicos (ruptura de cadeia ) e para oxidação de compostos insaturados, sendo nestas aplicações mais efetivo que o oxigênio. Em relação as parafinas apresenta pouca reatividade. • Inconveniente: custo, recuperação dos gases nitrosos produzidos.

  13. Peróxidos • Usado em solução a 30 % • Perácidos • Empregado em reações na produção de dióis • Hidroperóxidos • Mais suaves que os peróxidos e os perácidos, empregado em reações de epoxidação. ROOH • CARACTERÍSTICAS DOS OXIDANTES • Mistura explosiva com compostos orgânicos (reação em cadeia) • Instáveis termicamente

  14. OBTENÇÃO DE PRODUTOS POR ROTAS DE OXIDAÇÃO • Diferentes rotas de produção, diferentes entalpias de Oxidação com diferentes oxidantes • Ex.: HNO3 < O2 • Oxidação em compostos de Carbono saturado • Reações frequentemente conduzidas em fase líquida, reações homogêneas • Mais raramente em fase gasosa, reações heterogêneas • Exemplo de compostos submetidos a este tipo de oxidação: • Parafinas, cicloparafinas (naftênicos) e alquilaromáticos • Oxidantes mais empregados: Ar, oxigênio molecular ou mistura O2/N2 MECANISMO DE REAÇÃO Via radicais livres reação em cadeia

  15. INICIAÇÃO • Térmica (termocatalítica) auto-oxidação • Catalítica (sais : Co , Mn,...) • PROCESSO DE INICIAÇÃO E • PROPAGAÇÃO EM REAÇÕES DE OXIDAÇÃO • Presença de um iniciador • Intermediários (R*, peróxidos, perácidos) • Propagação (interação, intermediário (radical livre) / composto orgânico) • Reação em cadeia

  16. SEQUÊNCIA DAS ETAPAS NUMA REAÇÃO DE OXIDAÇÃO • Formação de um hidroperóxido: • R1* + O2 R1OO* • Propagação • R1OO* + R2H R1OOH + R2• • REATIVIDADE x ESTABILIDADE DO Rx• FORMADO • Depende da maior ou menor facilidade de remoção do hidrogênio ligado ao carbono. • Ex.: • Alquilaromático : preferencialmente carbono α (mais reativo) • Olefinas : Hidrogênio alílico • Estabilidade do C 3ário > C 2ário > C primário 4/09

  17. FORMAÇÃO DE ÁLCOOIS E CETONAS Oxidação de parafínicos e naftênicos (via decomposição do hidroperóxido) RH O2RO - OH, Produção de álcool RO OH + R1* R1OH + RO• via, (catalítico) ou (térmico), Propagação RO• + RH ROH + R* Produção de cetonas - Carbono secundário (via radical hidroperóxido) - H2O

  18. Sendo o hidroperóxido terciário, Álcool e Cetona -

  19. Conversão de Álcool secundário à Cetona subproduto H2O2 O2 +R3H Obs: Oxidação não catalítica, Temperatura moderada (90 a 140º C) e sob pressão e em fase líquida.

  20. Resumindo • Temperatura elevada e fase vapor) • Mecanismo Radical peróxido (sem haver formação de • composto hidroperóxido) • Ruptura de cadeia Aldeídos e Álcoois (primário) • Temperatura baixa (fase líquida) , formação de cetonas via mecanismo • Radical peróxido Obs: Também na presença de catalisador, pode-se obter produtos de oxidação via peróxidos, ainda que em fase líquida.

  21. Ação do catalisador Metais de valência variável (mecanismo via radical peróxido) -e +e 2 2 2 (reação em fase líquida)

  22. FORMAÇÃO DE ÁCIDO CARBOXILÍCO • (último estágio na sequência de oxidação da cadeia) • Oxidação sem ruptura de cadeia • Conversão de hidroperóxido primário • Únicos compostos sujeito a este tipo de oxidação • Alquilaromáticos (cadeia curta) – reação no carbono α (alfa) • Seqüência: • Hidroperóxido aldeído ácido.

  23. * +O2 - O2 2

  24. Com ruptura de cadeia • Reações de oxidação a que são submetidos compostos: • parafínicos e naftênicos. • Precursores Cetonas (oxidação via carbono secundário) -H• O2

  25. MECANISMO DE OXIDAÇÃO DE ALDEÍDO +O2 -H• Acil Acil Parácido

  26. Em paralelo pode ocorrer a formação de um peróxido: _ _ O éster formado, se submetido a aquecimento, ou na presença de sais de valência variável decompõe-se em ácidos carboxílicos

  27. Obs.: Hidrocarbonetos alifáticos, quando oxidados em fase líquida e em baixa temperatura formam normalmente aldeídos. Contudo, a ação de um perácido sobre um aldeído leva a um ácido carboxílico. FORMAÇÃO DE ANIDRIDOO DE ÁCIDO Observa-se que, se a oxidação dos aldeídos, for conduzida na presença de catalisadores (sais de Co ou Mn, acrescidos de sais de cobre) e efetuados em pressão reduzida (baixa concentração de oxigênio) leva a formação de anidrido de ácido. Mecanismo proposto (via radical acil)

  28. O sal cuproso derivado do aldeído é oxidado pelo perácido ao sal cúprico o que conduzirá na sequência a formação do seu correspondente anidrido. • CINÉTICA DE OXIDAÇÃO HOMOGENEA • Iniciação • Propagação (via radicais livres) • GERAÇÃO DOS RADICAIS LIVRES • Pela adição de iniciadores • Reações em fase líquida : Emprego de iniciadores como: • Hidroperóxidos, peróxidos, porofor (azobisisobutironitrila) • Reações em fase gasosa: • Ativadas com (HNO3, NO, HBr)

  29. Por auto oxidação • Através da interação do oxigênio com o composto orgânico submetidos à aquecimento. • RH + O2 R • + HOO • • Pela ação de catalisadores • Interação do oxigênio com um catalisador • Co+2 + O2 [ Co+3 OO •] • Obs.: Em reações em fase gasosa, os aldeídos formados (por ruptura de cadeia) durante o processo de oxidação, decompõe-se gerando radicais livres. O2 ∆

  30. Dependendo das distintas condições a que são conduzidos os processos, diferentes tipos de radicais podem ser formados. Por exemplo: Em temperatura moderada e em fase líquida, os hidroperóxidos ou perácidos decompõe-se em radicais peróxidos ou radicais hidroperóxidos. Estas reações de decomposição são catalisadas por sais de cobalto ou manganês. 2ROOH RO • + ROO • + H2O • AÇÃO DO CATALISADOR NA GERAÇÃO DE RADICAL LIVRE • Hidroperóxido (redução) • ROOH + Mn+2 RO• + Mn+3 + OH - • Perácido (redução) • + Mn+3 + OH – -e

  31. Hidroperóxido(oxidação) • ROOH + Mn+3 ROO • + Mn+2 + H+1 • Aldeídos (oxidação) + Co +2 + H+ + Co +3 +e Obs. : A formação de radical livre pode mesmo ocorrer com um hidrocarboneto. RH + Co+3 R• + Co+2 + H+ • INTERRUPÇÃO • Finalização de uma reação de oxidação • Bloqueio do radical livre • Venenos ( compostos de enxofre, fenóis)

  32. Metais no menor estado de oxidação podem bloquear o radical livre. -e • Acoplamento de dois radiais, adsorção nas paredes do reator, também são responsáveis por interrupção de reações. Obs.: Catalisadores contornam o efeito inibidor, como sais no menor estado de oxidação (Cu+1) retardam a reação, estes, ao serem oxidados (Cu+2) cedem eletrons que favorecem a formação de radicais livres R • , ROO • . A ação do íon bloqueando o radical livre pode atuar retardando a iniciação . Nas reações de oxidação de hidrocarbonetos em fase homogênea, conduzidas em fase líquida este efeito ocorre simultaneamente ao efeito catalítico. O aumento da concentração do catalisador (metal no maior estado de oxidação) sobrepõe o efeito de bloqueio.

  33. Exemplo de Bloqueio -e Exemplos de Ativação O2

  34. Obs.: Na oxidação em fase líquida para a síntese de hidroperóxidos e perácidos não se faz uso de catalisadores. Isto porque, estes são rapidamente decompostos pelos catalisadores. • Promovendo uma reação de oxidação • Empregando iniciadores • R•+ O2 R OO• • R OO • + RH ROOH + R • • Reações de decomposição de um hidroperóxido • ROOH R OO• + H • • ROOH RO • + HO • • 2 ROOH RO • + R OO• + H20

  35. Obs. : A fase de iniciação de uma reação de oxidação tem pouca dependência com a concentração de oxigênio*, sendo mais influenciada apela temperatura e concentração do iniciador. Por outro lado, a energia de ativação para iniciação com catalisador é cerca de (12 a 20 Kcal/ mol) para ativação térmica ou então por peróxido ou hidroperóxido (25 a 35 Kcal/ mol). • SELETIDADE EM REAÇÕES DE OXIDAÇÃO HOMOGÊNEA • Depende da ocorrência de reações paralelas e do desenvolvimento de reações consecutivas sobre os produtos finais obtidos. • Reações paralelas • Condicionadas basicamente a reatividade dos átomos de carbono presentes • C 3ário> C 2árlo> C 1ário • A presença de carbono terciário leva à alta seletividade. • Formação de diferentes compostos funcionais • O adequado controle de processo conduz à um maior rendimento de determinado composto. • Ex.: Seletividade para álcool ou cetona.

  36. R•+O2 R OO • + RH ROOH + R • R• RH R•

  37. Distintas condições de processo levam a produção de diferentes compostos, por exemplo: • Na produção de álcool ou cetona, • Para favorecer a produção de álcool • Trabalha-se com baixa pressão parcial de oxigênio. • O mesmo procedimento é seguido, quando se deseja maior • seletividade para a produção de anidrido de ácido em relação a ácido • carboxílico, quando se oxida um aldeido. • Reação consecutiva • Pós-oxidação de compostos já formados . • Ex.: hidroxicetonas, dicetonas, cetoácidos, lactonas, hidroxiácidos • ésteres. etc. • Formas de controle • Adequar o grau de conversão além do controle de temperatura e concentração de reagentes, principalmente do oxidante.

  38. CONTROLE DA SELETIDADE • O controle da seletividade está relacionado diretamente à estabilidade do produto final. • Produtos estáveis a oxidação • Ex. : ácidos carboxílicos de baixo peso molecular e ácidos aromáticos. • Neste caso , pode-se conduzir a reação em condições mais severas atendendo a elevada conversão, procedendo a seguir a reciclagem dos reagentes. • Compostos instáveis (sujeitos a decomposição ou pós-oxidação) • Ex.: hidroperóxidos, álcoois, cetonas, ácidos carboxílicos de elevado peso molecular, etc.. Neste caso o controle de temperatura é fator determinante, assim como o controle da taxa de conversão . A reciclagem é feita sob condições controladas. Ainda, a perfeita agitação é essencial, como também a o resfriamento da massa reacional, possibilitando desta forma perfeita homogeneidade e difusão dos reagentes

  39. REATORES PARA OXIDAÇÃO EM FASE LÍQUIDA • Quanto àConfiguração: • Colunas, com ou sem pratos • Injeção de ar pela base e Alimentação de matéria prima, • paralela ou contra corrente • Quanto à Pressão de Operação: • Suficiente para manter os reagentes na fase líquida • Quanto ao Resfriamento: • Troca térmica externa com circulação forçada • Condensador de refluxo • Quando usar reator contínuo ou cascata? • Se altamente seletivo empregar processo continuo, se não, • reator em cascata. • Quando usar fluxo contracorrente? • Quando se produz composto sujeito àfácil decomposição

  40. PRODUÇÃO DE HIDROPERÓXIDOS • Principais usos para os hidroperóxidos: • Iniciadores de reações orgânicas como: Halogenação, Oxidação, etc., • Promotores de polimerização; • Reagentes em reações de oxidação controlada tal como: • Epoxidação de olefinas. • Na produção de composto intermediário • Ex. No processo de obtenção de fenol, via oxidação de cumeno: • Isopropilbenzeno(a) (intermediário) • oxidação hidroperóxido de cumeno (b) • decomposição térmica ou catalítica fenol + acetona O2 O2 a b a b

  41. PRODUÇÃO INDUSTRIAL DE HIDROPERÓXIDOS • Alguns hidroperóxidos e seus correspondentes intermediários precursores • Hidroperóxido de cumeno Fenol • Hidroperóxido de cimeno cresol • Hidroperóxido de diisopropilbenzeno resorcinol e hidroquinona • Outros: tercbutil, isoamil, etc... • Características dos hidroperóxidos • Os Aromáticos e Terciários são relativamente estáveis • São normalmente mantidos em solução. • Podem ser estabilizados com compostos de enxofre, olefinas,etc.., • Cuidados no processo produtivo • Pureza da matéria prima ( ausência de inibidores , ou substâncias que • possam catalisar sua decomposição (sais de valência variável) • Obs.: O cobre no estado reduzido tem efeito positivo na produção. Da mesma forma a presença de pequenas quantidades de sais de sódio, potássio ou magnésio favorecem a reação.

  42. Reações consecutivas Produtos de decomposição de hidroperóxidos são normalmente produzidos, tais como álcoois (fenil dimetil carbinol) e cetonas (acetofenona) em menor extensão. Controle de seletividade O controle de seletividade na produção de hidroperóxido se faz via monitoramento da taxa de conversão associado particularmente a temperatura. • Para distintos hidroperóxidos, distintas taxas de conversão estão associadas a um maior rendimento. • Ex.: • hidroperóxido de cumeno 30 % • hidroperóxido de etilbenzeno 10 % • hidroperóxido de diisopropilbenzeno 50 —60 %

  43. Reatores e condições de processos empregados • Coluna com pratos perfurados • Alimentação em contracorrente • Remoção de calor em cada prato (ao longo do reator) • Reação em meio aquoso – Características • Melhor controle de temperatura (troca térmica por evaporação de água) • Reator em cascata (melhor controle da seletividade) • Uso de uma base • Funções da base : • Inibir ação de catálise ( decomposição do hidroperóxido) • Evitar desidratação de álcoois formados (formação de inibidores) • Neutralizar fenol, que da mesma forma que olefinas inibem a • oxidação.

  44. CUIDADOS NA OPERAÇÃO DE PURIFICAÇÃO • (CONCENTRAÇÃO DO HIDROPERÓXIDO FORMADO) • Operar com reduzido tempo de residência (Destilação via filme líquido) • Operação a pressão reduzida • DECOMPOSIÇÃO DE HIDROPERÓXIDOS • (Obtenção de produtos de decomposição) • Mecanismo • Via radical livre. • Catálise por: Metais, Ácidos ou Bases.

  45. Catálise pelo uso de um ácido ( mecanismo iônico) _ Rearranjo _ _

  46. DECOMPOSIÇÃO DOS SUBPRODUTOS FORMADOS Os subprodutos formados durante o processo de decomposição do hidroperóxido também estão sujeitos a decomposição térmica e sofrem também os efeitos catalíticos devido ao meio ácido. - - Dimerização Também pode ocorrer a formação de óxido de mesitila. H+

  47. OUTRAS CARACTERÍSTICAS MARCANTES NA DECOMPOSIÇÃO DE HIDROPERÓXIDOS • Elevada temperatura de decomposição • O emprego de água inibe o processo de decomposição • O emprego de diluição (uso de solvente ) minimiza efeito de decomposição • PROCEDIMENTOS PARA PRODUÇÃO DE PRODUTOS POR DECOMPOSIÇÃO • Via recirculação • Via uso de solvente • Comentários: • Quando e porque empregar solventes?

  48. PRODUTOS OBTIDOS POR DECOMPOSICÃO DE HIDROPERÓXIDOS • FENÓIS • Aplicações • corantes, • explosivos, • herbicidas • polímeros (epóxis, policarbonatos, etc.) • PROCESSOS DE FABRICAÇÃO • Via hidrólise de clorobenzeno ou através do ácido benzenosulfônico • Processo de oxidação • Rota oxidativa do isopropil benzeno Cumeno • Fenol e Acetona • Rota oxidativa do Ciclohexano na presença de catalisador álcool e cetona Pt ( 250- 425°C ) Fenol + H2

  49. Via oxidação em fase liquída do tolueno • Tolueno O2 ácido benzóico O2 + vapor d’ água • Catalisador (230°C) • Catalisador , benzoato de cobre e de magnésio Fenol • CRESÓIS (oxidação dos cimenos) - alternativa à metilação de fenóis • p e m-cimeno O2 cresol e acetona • HIDROQUINONA E RESORCINOL • Oxidação do p e m diisopropilbenzeno • ᵦ - NAFTOL • Oxidação do ᵦ - isopropilnaftaleno

  50. FASES NO PROCESSO DE OBTENÇÃO DO FENOL / PROPANONA • Oxidação do cumeno • Concentração do hidroperóxido • Decomposição do hidroperóxido • Processo de produção (características) • Borbulhamento (contracorrente) de ar em coluna de pratos perfurados • Temperatura no topo (120°C) base (105 °C) • Adição de iniciador na corrente de alimentação • Corrente de fundo ( hidroperóxido e isopropilbenzeno) • Composição de topo ( condensável) - isopropilbenzeno + produto de • decomposição (ácido fórmico) • Lavagem com sol. de soda • Destilação para concentração do hidroperóxido ( operação sob vácuo) • (condensado lavado com soda)

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