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I CONGRESSO MISSIONÁRIO DA PROVÍNCIA ECLESIÁSTICA DE MARIANA

I CONGRESSO MISSIONÁRIO DA PROVÍNCIA ECLESIÁSTICA DE MARIANA. Dioceses: Caratinga, Governador Valadares, Itabira/Coronel Fabriciano e Mariana Itabira, 27 a 29 de abril de 2012. Projeto Igrejas-irmãs: solidariedade e partilha no anúncio do evangelho do Reino.

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I CONGRESSO MISSIONÁRIO DA PROVÍNCIA ECLESIÁSTICA DE MARIANA

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  1. I CONGRESSO MISSIONÁRIO DA PROVÍNCIA ECLESIÁSTICA DE MARIANA Dioceses: Caratinga, Governador Valadares, Itabira/Coronel Fabriciano e Mariana Itabira, 27 a 29 de abril de 2012

  2. Projeto Igrejas-irmãs: solidariedade e partilha no anúncio do evangelho do Reino • “Recomeçar a partir de Cristo em todos os âmbitos da missão. Redescobrir em Jesus o amor e a salvação que o Pai nos dá pelo Espírito Santo” (Bento XVI).

  3. Mandato Missionário • Ao chamar os seus para que o sigam, Jesus lhes dá uma missão muito precisa: • Anunciar o evangelho do Reino a todas as nações (Mt 28, 19; Lc 24,46-48). • Por isso, todo discípulo é missionário, pois Jesus o faz participar de sua missão, ao mesmo tempo que o vincula a Ele como amigo e irmão (DAp 144).

  4. Não se trata só de estratégias para obter êxitos pastorais, mas de fidelidade na imitação do Mestre, sempre próximo, acessível, disponível a todos, desejoso de comunicar vida em cada região da terra.

  5. O exemplo missionário da Igreja Primitiva • O exemplo missionário da Igreja, em suas origens (At 2,42-46), nos convida a fazer tudo o que está ao nosso alcance para que o espírito missionário se torne cada vez mais uma característica constante e fundamental em nossas paróquias e dioceses. • O impulso missionário sempre é um sinal de vitalidade, tal como sua diminuição constitui um sinal de crise da fé (RM n. 2) • As igrejas locais insiram a animação missionária como elemento central na pastoral ordinária (RM 84). • Todos são chamados a contribuir, cada um segundo suas possibilidades e seus dons para que o evangelho seja anunciado por toda a parte (DGAE 102).

  6. Igreja em estado permanente de missão • No atual período da história, a missão assume um rosto próprio, com pelo menos três características: urgência, amplitude e inclusão • É urgente em decorrência da oscilação de critérios. • É ampla e includente porque reconhece que todas as situações, tempos e locais são seus interlocutores. • É preciso suscitar em cada batizado e em cada forma de organização eclesial uma forte consciência missionária.

  7. Organismos Missionários • Entre os organismos mundiais da Igreja católica com a finalidade primeira e principal de despertar e promover o espírito missionário nos membros do Povo de Deus temos: • POM - Pontifícias Obras Missionárias, • A Propagação da Fé e a Infância Missionária, • Obra São Pedro Apóstolo e a União Missionária.

  8. Em nível de Brasil, além destes organismos para ajudar na vivência da dimensão missionária, também nos articulamos na forma de Conselhos Missionários, nos diferentes âmbitos: paroquial (COMIPA), diocesano (COMIDI), regional (COMIRE) e nacional (COMINA).

  9. Articulação do COMINA CNBB Comissão para a Ação Missionária POM Pontifícias Obras Missionárias CRB Conferência dos Religiosos/as CCM Centro Cultural Missionário Institutos missionários COMINA Conselho Missionário Nacional Assembleia Equipe Executiva Associações missionárias CIMI Conselho Indigenista Missionário Imprensa missionária PBE Pastoral dos Brasileiros no Exterior COMIDIs COMIPAs COMIREs

  10. COMIDI • Finalidades: • Articula a dimensão missionária na diocese e nas paróquias. • Mantém sempre viva a chama da missionariedade que desde o batismo foi infundida no coração de cada batizado.

  11. Faz com que a dimensão missionária perpasse todas as pastorais, movimentos e grupos existentes na diocese. • Enriquece a vivência cristã com a espiritualidade missionária que motiva a fraternidade universal, desperta a dimensão profética da missão, o respeito às culturas, o diálogo ecumênico e interreligioso, o amor à ecologia. • Estabelece prioridades e linhas de ação que deverão nortear a animação missionária na diocese.

  12. Linhas de ação O COMIDI tem a finalidade de: • ANIMAR missionariamente a Igreja local; • INFORMAR sobre a situação missionária da Igreja; • FORMAR agentes missionários; • COOPERAR com as necessidades de outras igrejas; • ARTICULAR a dimensão missionária com todas as forças da Igreja local.

  13. Congressos Missionários COMLA e CAM • Na segunda metade do século passado, sobretudo de 1977 em diante, foram providenciais os Congressos Missionários Latino-Americanos (COMLAs) e, a partir do COMLA 6, que ocorreu na Província do Paraná/Argentina, passaram a serem chamados também Congressos Americanos Missionários (CAMs). • O próximo, marcado para 22 a 27 de janeiro de 2013, na Venezuela, será o CAM 4 e COMLA 9. Todos eles têm enfocado a dimensão universal da missão (serviço, anúncio, testemunho e diálogo). No próximo Congresso serão lembrados os desafios da missão num mundo secular e pluricultural.

  14. A missão ad gentes - além fronteiras • Motivações: • A maior parte da humanidade (65%) ainda não foi evangelizada. “A missão ainda está no começo” (J. P. II) • A Igreja latino-americana nos convida: “...devemos dar a partir de nossa pobreza” (Puebla). • 2º Congresso Missionário Nacional (2008): “Do Brasil de batizados ao Brasil de discípulos missionários sem fronteiras”. • Projeto Igrejas-irmãs: o evangelho nos lembra “...dai e nós será dado” (Lc 6,38).

  15. “A formação missionária, voltada para a missão além fronteiras, deve ocupar um lugar central na vida cristã e a tarefa especificamente missionária não deve tornar-se uma realidade diluída na missão geral de todo o povo de Deus” (DGAE 94).

  16. Cooperação Missionária - Nossas comunidades eclesiais, apesar de sobrecarregadas de tarefas e muitas vezes contando com escassos recursos, devem dar de sua pobreza também para a evangelização ad gentesou para as missões em outras regiões e além fronteiras. - Uma Igreja local não pode esperar atingir a plena maturidade eclesial e, só então, começar a preocupar-se com a Missão para além de seu território. - A maturidade eclesial é consequência e não apenas condição de abertura missionária” (DGAE 138).

  17. Projeto Igrejas-irmãsO começo • Ele surgiu em 1972 após uma visita da presidência da CNBB ao norte do país, com o objetivo inicial de despertar a solidariedade entre as dioceses do sul e sudeste com as dioceses do norte e nordeste, através de ajuda financeira e envio de agentes de pastoral. • Dirigindo-se às Igrejas do Brasil, os bispos disseram: “Aquelas que têm maiores recursos colaborem com as menos favorecidas. Todas as dioceses, ainda que pobres sempre podem contribuir em favor de outras mais pobres”.

  18. As experiências • O projeto “Igrejas-irmãs” conheceu experiências bem sucedidas e até hoje colhemos frutos maduros, sobretudo quando se valorizou a reciprocidade: receber e enviar, o que nem sempre é fácil. • Há diversos exemplos de comunidades religiosas que foram prestar uma ajuda temporária na Igreja irmã mas que acabaram ficando por lá muito tempo, assumindo a condução de paróquias; • Outras dioceses que além de enviarem sacerdotes, estão acolhendo em seus seminários, os seminaristas da Igreja-irmã ou assumindo, com apoio econômico, iniciativas pastorais.

  19. Frutos • Envio e manutenção de sacerdotes, religiosos(as), seminaristas e leigos(as) pelas dioceses, regionais e CRB. • Bolsas de estudo e hospedagem em outras dioceses para seminaristas e leigos comprometidos com as pastorais. • Financiamento de projetos pastorais e sociais.

  20. Projeto Ajuda à Amazônia • Nos últimos anos, vingou o Projeto de ajuda à Amazônia para a qual todo Brasil está voltado e comprometido. • Nesse caminho de comunhão e fraternidade muito incentivou a CF 2007 - Fraternidade e Amazônia:

  21. É preciso fortalecer o intercâmbio corresponsável e a comunhão fraterna entre as Igrejas locais do Brasil, os regionais da CNBB, as congregações religiosas, leigos e leigas, a exemplo do Projeto Igrejas-irmãs. • Este projeto precisa ser revitalizado e ampliado, envolvendo mais as comunidades eclesiais, na dimensão da fraternidade missionária a serviço da Igreja na Amazônia e de suas expressões de vida eclesiais. (CF 2007, nº 336)

  22. Caminhos de ajuda intereclesial • Contribuir para a formação de agentes de pastoral, de lideranças comunitárias e populares, de religiosos(as), da formação de um clero local. • Capacitar os que foram trabalhar na Amazônia, em espírito missionário, também a respeito de leis e das políticas públicas existentes para que possam prestar um serviço encarnado e eficaz. • Apoiar economicamente projetos e atividades pastorais e sociais na Amazônia. (CF 2007: nn. 337/338)

  23. Mística Missionária • Dom Erwin Kräutler, missionário austríaco em terras do Brasil, bispo da Prelazia do Xingú-PA, faz um alerta muito importante: “Não queremos outro colonialismo religioso”: • Missionariedade não significa “tutela” para com um “menor”, oferecendo algo de seu supérfluo e de cima para baixo. • Missionariedade não é protecionismo eclesiástico ou sujeição de uma Igreja-filha carente a uma Igreja Mãe-dominante. • A missionariedade nunca pode e nem deve gerar dependência”.

  24. Missionariedade tem a ver com gratuidade, simplicidade, entrega e disponibilidade total: • O missionário(a) precisa sair de sua terra, de sua Igreja ... mas também de si mesmo(a). • Precisa desprogramar-se, aceitar as novas circunstâncias, mergulhar na realidade cultural diferente e estar pronto para o que der e vier. • “Eis a serva do Senhor!” – Missionariedade é isso!

  25. Segundo Dom Franco Masserdotti, missionário italiano no Brasil, bispo de Balsas-MA, falecido pouco depois de dom Luciano, vítima de acidente: • A missão sente a necessidade de acentuar sua dimensão de diálogo, testemunho e de solidariedade com os pobres, “ovelhas sem pastor” (Mt 6,34), exigindo a inserção nos meios populares. • O ponto central da inserção é o testemunho da pobreza de Cristo, através de três fatores: • Estar presente fisicamente no meio dos pobres; • Repartir com eles os bens; • Solidarizar-se e comprometer-se com eles e por eles.

  26. Província Eclesiástica em Missão

  27. Diocese de Caratinga • Tem como diocese-irmã a diocese Itaituba, no Pará. • Ajuda, no momento, a Igreja de Três Lagoas, no estado de Mato Grosso do Sul onde é bispo Dom José Moreira, filho da diocese de Caratinga.

  28. Modalidades dessa ajuda: • Apoio econômico no valor de R$ 4.000,00 mensais para custear a formação de seminaristas. • Preparação de um sacerdote do clero de Caratinga que, em breve, fará curso em Brasília, para auxílio missionário na Igreja de Três Lagoas. • Na assembleia da CNBB, o bispo Dom Emanuel deverá retomar os contatos com o novo bispo de Itaituba para estabelecer caminhos de solidariedade entre as duas igrejas particulares.

  29. Diocese Itabira/Coronel Fabriciano • Tem como diocese irmã no “Projeto Igrejas-irmãs” da CNBB a Prelazia de Marajó. • Esta presença se dá com um sacerdote e dois missionários leigos, visitas regulares promovendo intercâmbio entre as Igrejas, uma coleta anual de solidariedade e através de iniciativas pontuais, quando solicitados pela Igreja-irmã. • Existe o desejo expresso de potenciar esta ajuda, inclusive com o envio de mais padres e leigos para a missão além fronteiras.

  30. A Diocese de Itabira/Coronel Fabriciano tem também fomentado, na linha da missão, o Projeto Paróquia-irmã/comunidades-irmãs, com iniciativas positivas de avanço na ação evangelizadora dentro da diocese.

  31. Arquidiocese de Mariana • À luz do Projeto Arquidiocesano “Viver para Anunciar”, a arquidiocese tem assumido frentes de missão além fronteiras. • A Diocese Irmã dentro do Projeto Igrejas-irmãs é a Arquidiocese de Belém, no Pará. Faz mais anos que não mantemos um intercâmbio com esta arquidiocese. • Temos auxiliado na missão as Igrejas de Porto Velho, Manaus, Prelazia do Xingú e diocese de Almenara, no norte de Minas.

  32. Modalidades de ajuda: • Presença de padres, em missão; • Visitas regulares de apoio e solidariedade missionária às dioceses, realizada, em pequenos períodos, por padres e leigos; • Apoio financeiro para manutenção de serviço advocatício, em causas sociais, em favor da diocese de Porto Velho;

  33. Trabalho missionário além-fronteiras, em período de férias, realizado pelo Seminário Arquidiocesano São José: dioceses de Paracatu, Januária, Governador Valadares e Almenara; • Presença de seminaristas, em períodos da formação e nas férias, em dioceses da Amazônia, como na Ilha do Marajó e na diocese de Santarém. • Acolhida de seminaristas de outras dioceses, em nosso seminário arquidiocesano São José. • Existe igualmente o desejo de potenciar esta presença missionária arquidiocesana em terras de missão.

  34. Diocese de Governador Valadares • Assume em solidariedade com a diocese de Caratinga, dentro do Projeto Igrejas-Irmãs, a diocese de Itaituba, no Pará. • No momento, carece de contatos para estabelecimento de um intercâmbio missionário. • Tem um Instituto de Missionários Leigos (IMILE) que nasceu em 1994 e que entre 1996-2006 manteve uma missão na Prelazia de Borba, AM; hoje conta com um pequeno núcleo na diocese de Vila Velha e ação missionária dentro da diocese: MCS, formação de leigos.

  35. Questões para a oficina de trabalho • Que passos sugerimos às nossas dioceses da Província para que seja mais consistente o compromisso missionário além-fronteiras? • Que iniciativas promover ou potenciar em nossas dioceses para o despertar missionário, à luz do Projeto Igrejas-irmãs e do Projeto Paróquias-irmãs? • O que propor como iniciativas a serem implementadas, conjuntamente, pela nossa Província eclesiástica para a missão além-fronteiras?

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