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ECONOMIA NA SAÚDE

ECONOMIA NA SAÚDE. ECONOMIA: SAÚDE PÚBLICA RELACIONADA AO CONSUMO DE ÁLCOOL. ALLAN PATRICK LEITE LUCILA MARQUES DOS REIS. ECONOMIA NA SAÚDE. ECONOMIA: DADOS ESTATÍSTICOS RELACIONADO AO CONSUMO DE ÁLCCOL NA SAÚDE PÚBLICA DO BRASIL.

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ECONOMIA NA SAÚDE

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Presentation Transcript

  1. ECONOMIA NA SAÚDE ECONOMIA: SAÚDE PÚBLICA RELACIONADA AO CONSUMO DE ÁLCOOL ALLAN PATRICK LEITE LUCILA MARQUES DOS REIS

  2. ECONOMIA NA SAÚDE ECONOMIA: DADOS ESTATÍSTICOS RELACIONADO AO CONSUMO DE ÁLCCOL NA SAÚDE PÚBLICA DO BRASIL. CONSELHOS MÉDICOS BREVES PARA BEBEDORES COM PROBLEMAS: EFICÁCIA A LONGO PRAZO E ANÁLISE DE CUSTO-BENEFÍCIO

  3. DADOS ESTATÍSTICO DO BRASIL • POPULAÇÃO: 186 MILHÕES DE HABITANTES; • PIB: US$ 1,103 TRILHÃO; • 10ª ECONOMIA DO MUNDO; • FROTA DE 33 MILHÕES DE VEÍCULOS; AUTOMOTORES; • R$ 533 BILHÕES DE REAIS É O ORÇAMENTO DO GOVERNO FEDERAL PARA 2007, REPRESENTA 24,5% DO PIB BRASILEIRO. Fonte/ IBGE – Ministério do Planejamento

  4. DADOS ESTATÍSTICO DO BRASIL R$ 37 BILHÕES DE REAIS É O ORÇAMENTO FEDERAL PREVISTO PARA ÁREA DA SAÚDE EM 2007, REPRESENTANDO 6,94% DO ORÇAMENTO FEDERAL E 1,68% DO PIB. Fonte/ IBGE – Ministério do Planejamento

  5. ECONOMIA DA SAÚDE É uma especialidade recente no Brasil; procura aliar os conhecimentos adquiridos pela Medicina (segurança do procedimento, eficácia e efetividade da intervenção) ao conceito de eficiência – originado na economia - com o objetivo de instrumentalizar os gestores da saúde em suas tomadas de decisão, principalmente quanto a um melhor aproveitamento de recursos frente às necessidades da sociedade.

  6. DADOS DO MERCADO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS NO BRASIL • No mercado de cerveja, o Brasil só perde, em volume, para a China (27 bilhões de litros/ano), Estados Unidos (23,6 bilhões de litros/ano), Alemanha (10,5 bilhões de litros/ano) e Rússia (9 bilhões de litros/ano). O consumo da bebida, em 2004, apresentou crescimento em relação ao ano anterior, totalizando 8,5 bilhões de litros. Fonte/ Sindicerv 2004

  7. Consumo de cerveja CONSUMO PER CAPITA( litros/habitante ) Rep. Checa 158 Alemanha 117,7 Reino Unido 101,5 Austrália 92 Estados Unidos 84 Espanha 78,3 Japão 56 México 50 Brasil 47 França 35,5 Argentina 34 China 18 Fonte: Brewers of Europe, Alaface e Sindicerv (2002-2003)

  8. O álcool e os acidentes de trânsito • 70% dos acidentes de trânsito estão relacionados ao consumo excessivo de álcool. • No ano de 2005 os acidentes de trânsitos representaram um gasto para os cofres público na ordem de R$ 22 bilhões de reais equivalente a 1,2% do PIB Brasileiro Fonte/ Detran - IBGE

  9. O álcool e os acidentes de trânsito • 53% dos pacientes atendidos por acidentes de trânsito na emergência do HC São Paulo, apresentaram índices alcoolemia superiores aos permitidos pelo CTB (Código de Trânsito Brasileiro). • A maioria desses pacientes sendo do sexo masculino entre 15 e 29 anos. Fonte: HC São Paulo (2001)

  10. O álcool e os acidentes de trânsito • O SUS gasta aproximadamente R$ 1.000.000.000,00 dos recursos do tesouro nacional e do Seguro Obrigatório/DPVAT com internações e tratamento por ano. • A mortalidade chega a 30 mil óbitos/ano. Fonte/ Ministério da Saúde.

  11. ALCOOLISMO: PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA • 12,3% DA POPULAÇÃO BRASILEIRA ENTRE 12 E 65 ANOS SÃO DEPENDENTES DO ÁLCOOL. • O ALCOOLISMO ESTÁ EM 4º LUGAR NA LISTA DE DOENÇAS QUE MAIS INCAPACITAM OS TRABALHADORES, SEGUNDO RELATÓRIO DO INSS. Fonte/ Ministério da Saúde.

  12. ALCOOLISMO: PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA • EM 2001 FORAM REGISTRADO 84.467 INTERNAÇÕES PARA O TRATAMENTO DE PROBLEMAS RELACIONADOS AO USO DO ÁLCOOL. • ESTAS INTERNAÇÕES GERARAM UM CUSTO ANUAL PARA OS SUS EM MAIS DE R$ 60 MILHÕES DE REAIS. Fonte/ Ministério da Saúde.

  13. Fonte/ Ministério da Saúde

  14. ALCOOLISMO: PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA • 453 transplante de fígado foram registrado em 2006 no estado de São Paulo. • Cada transplante de fígado custa R$ 51.928,66 para SUS. • Só no ano passado foram gastos mais de R$ 46 milhões com transplante de fígado no Brasil. Fonte/ Ministério da Saúde.

  15. Brief Physician Advice for Problem Drinkers: Long-Term Efficacy and Benefit-Cost Analysis CONSELHOS MÉDICOS BREVES PARA BEBEDORES COM PROBLEMAS: EFICÁCIA A LONGO PRAZO E ANÁLISE DE CUSTO-BENEFÍCIO FLEMING ET AL

  16. PROJECT TrEAT(Trial for Early Alcohol Treatament). • É um estudo que foi realizado durante 48 meses mostrando a eficácia e o custo benefício do Projeto Treat (Trial for Early Alcohol Treatament). • Este estudo utilizou 482 homens e 292 mulheres entre 18 e 65 anos de idade divididos em 2 grupos N=382 para grupo de tratamento e controle N=392 para o grupo de intervenção. FLEMING ET AL

  17. PROJECT TrEAT(Trial for Early Alcohol Treatament). • A análise custo-beneficio sugere uma redução de US$ 43.000 nos custos futuros com tratamento para cada US$ 10.000 investidos nas intervenções primárias. FLEMING ET AL

  18. PROJECT TrEAT(Trial for Early Alcohol Treatament). • O acompanhamento a longo prazo do projeto TrEAT mostra que as intervenções breves está associada a redução no uso de álcool, na utilização de tratamento, com acidentes de trânsito, violência em geral e os custos associados. FLEMING ET AL

  19. PROJECT TrEAT(Trial for Early Alcohol Treatament).

  20. PROJECT TrEAT(Trial for Early Alcohol Treatament). * Additional calculations and description can be found In Feming et al. (2000

  21. PROJECT TrEAT(Trial for Early Alcohol Treatament). • O uso excessivo de álcool é o maior problema de saúde pública, trazendo vários problemas de saúde para os indivíduos (como doença do fígado, câncer, etc.) e a sociedade em geral (como violência, acidentes de trânsito e entre outros) • Nos EUA os problemas com bebidas está associado com 100.000 mortes por ano e geram gastos para os cofres público americano na ordem de US$ 148 bilhões de dólares por ano. FLEMING ET AL

  22. Intervenções Breves • Uma nova abordagem para tratamento com pacientes com problemas com uso excessivo de álcool envolve o uso de intervenções breves com respostas clínica na busca da abstinência alcoólica ou a redução do consumo.

  23. Intervenções Breves • As Intervenções Breves tem demonstrado reduções a curto prazo de 10 a 30% na quantidade de consumidores e no consumo por pessoas que bebiam com freqüência.

  24. CONCLUSÃO • Economia na saúde é uma ferramenta nova que em pouco espaço de tempo mostra indícios promissores. • Esta ferramenta vai auxiliar os gestores da saúde na busca de uma melhor aplicação dos recursos financeiros na prevenção e tratamento de problemas relacionados ao consumo de álcool.

  25. CONCLUSÃO • Isto mostra que a política voltada para intervenções breves trazem melhores resultados médico e econômicos. • Teremos benefícios para a sociedade em geral. Pois não só o paciente se beneficia com esta nova abordagem da saúde bem como a sociedade como um todo.

  26. Referência Bibliográfica • www.ibge.gov.br • www.ipea.gov.br • www.saude.gov.br • www.sindcerv.com.br • www.detran.gov.br • www.datasus.gov.br • Alcohol Clin Exp Res, Vol 26, No 1, 2002:pp 36-43

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