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CONCEITO DE EMPRESÁRIO

DIREITO EMPRESARIAL I PROF. MARLON CORREA. CONCEITO DE EMPRESÁRIO.

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CONCEITO DE EMPRESÁRIO

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Presentation Transcript


  1. DIREITO EMPRESARIAL I PROF. MARLON CORREA CONCEITO DE EMPRESÁRIO

  2. O NNC promulgado em 10.01.02, revoga o CC de 1916 e também a parte geral do Código Comercial, trazendo neste aspecto, inúmeras alterações no ordenamento jurídico nacional, dentre as quais destaca-se o tema societário, com a criação de novas regras para as sociedades em geral, á exceção das sociedades por ações, as SAs , que mantém a mesma legislação (Lei n 6404/76 e alterações).

  3. As sociedades até então conhecidas por sociedade civil e sociedade por cotas de responsabilidade limitada. Passam por profundas mudanças. • As criticas de juristas e advogados é que este novo diploma apresenta um texto confuso e prolixo.

  4. CONCEITO • Empresaé sinônimo de empreendimento, refere-se a atividade e não à pessoa que explora; • Empresárionão é o sócio da sociedade empresarial, mas a própria sociedade (pessoa jurídica); • O integrante de uma sociedade empresária (sócio) não é empresário; é o titular de um direito pessoal, com expressão econômica (quotas ou ações);

  5. Empresa – Entidade individual ou coletiva que conjuga capital e trabalho para exploração de atividade industrial ou comercial (atualmente também de serviços), com fim lucrativo. Há a empresa pública, a privada e a rural. A Empresa Pública: Aquela que possui personalidade jurídica de direito privado, patrimônio próprio e capital exclusivo do Estado, sendo criada mediante lei específica e administrada pelo Estado, para suprir suas necessidades. CF: arts. 37, XVII, 164, § 3o, e 173, § 1º.

  6. Empresário – O conceito empresário é calcado nos elementos profissionalismo, atividade econômica organizada e produção ou circulação de bens e serviços. • Portanto: empresário é a pessoa que organiza uma atividade econômica a fim de fazer produzir ou circular bens ou serviços; pessoa natural quando é denominado empresário individual ou a própria pessoa jurídica que explora atividade empresarial.

  7. Nunca se poderá dizer, porém, que empresário é o sócio investidor ou empreendedor da sociedade empresária pelo fato de haver, nesta, “o aquinhoamento de direitos e imputações de obrigações legais próprios de quem faz parte de uma pessoa jurídica empresária” (Revista do Advogado no 71, p. 10, Antonio José de Mattos Neto).

  8. CONCEITO • O empresário moderno é também o antigo comerciante; • O empresário comercial não é mais o mero empreendedor egoísta, mas exerce uma atividade articulada e fundamental para a sociedade contemporânea; • Os empregados são (devem ser percebidos como) colaboradores (e não servos), com interesse no sucesso da empresa;

  9. CONCEITO • Dois elementos fundamentais que caracterizam o empresário: • A iniciativa: cabendo-lhe determinar o destino da empresa – há casos de minoração desse poder, compartilhando-a com representantes de empregados; • Os riscos: são sua exclusividade;

  10. CONCEITO • CC Art. 966: profissionalismo, atividade econômica e produção ou circulação de bens e serviços; • Identifica-se tanto pessoas que realizam atividades classicamente comerciais, quanto outras que realizam atividades classicamente civis; • Um passo para a adoção de um futuro sistema falimentar ampliativo, visando abranger tanto o devedor comerciante, quanto o civil;

  11. CONCEITO • Não se estuda mais somente a atividade de circulação de bens; • O novo conceito garante dentro do direito empresarial a atividade de produção de bens - não seria mais adequado a designação de “direito econômico”? • Reconhece-se a atividade de prestação de serviços como uma atividade econômica;

  12. CONCEITO • profissionalismo: precisa-se considerar três aspectos: 1) habitualidade, 2) pessoalidade (contratam empregados), 3) monopólio das informações (as informações sobre seu produto são de seu conhecimento e responsabilidade); • O registro de firma individual (lei 8.934/94), não cria a profissão e não lhe dá a condição de comerciante/empresário;

  13. CONCEITO • Atividade:empresa é uma atividade, pois o empresário é o exercente da mesma; • Econômica: busca gerar lucro para quem a explora (pode ser fim ou meio); • Organizada: estão articulados os quatro fatores da produção: capital, mão-de-obra, insumos e tecnologia – os quatro precisam estar presente para caracterizar a atividade empresarial;

  14. CONCEITO • Para Carlos Barbosa Pimentel, a organização "significa a necessidade de o exercente da atividade aparelhar-se de forma adequada para o desempenho de sua profissão" • Há ambigüidade nas definições, pois “forma adequada” é um termo subjetivo; O aspecto da organização (do conceito), é de difícil determinação;

  15. CONCEITO • Produção de bens ou serviços: produção de bens é a fabricação de produtos ou mercadorias – produção de serviços: prestação de serviços; • Circulação de bens ou serviços: bens são corpóreos e serviços não tem materialidade;

  16. CONCEITO • Profissionais intelectuais (parágrafo único do Art. 966), poderão ser elevados a categoria de empresários; ex: médicos, pediatras, dentista, arquiteto e etc. Também escritores e artistas de qualquer expressão (plásticos, músicos, atores etc). Elemento de empresa:“para a feitura ou a circulação de um produto ou serviço diverso e mais complexo do que aquele que se insere em sua habilitação” (GONÇALVES NETO);

  17. “(i) o contabilista em uma atividade de consultoria, cujos contornos exigem auditoria, marketing etc., (ii) o médico que agrega à prática da medicina um spa, onde ao seu paciente oferece repouso e refeições, (iii) o veterinário que, além do seu ofício, hospeda animais na viagem de seus donos(iv) o engenheiro calculista que mantém um empreendimento de construção civil, (v) um técnico em informática que agrega à sua atividade intelectual a exploração comercial de softwares e assim por diante.” (GONÇALVES NETO)

  18. CONCEITO • Precisa-se de critérios mais nítidos para determinar a atividade empresarial e eliminar a margem de subjetividade do intérprete? A dificuldade ou dispensabilidade da previsão contida no parágrafo único do Art. 966; • A linha que divide o profissional intelectual empresário do não empresário é muito tênue; • Há inúmeros casos, em juntas comerciais, de registros de empresários incompatíveis com a definição legal (atividades individuais não organizadas e atividades liberais organizadas e expandidas);

  19. CONCEITO • Empresário Individual: exerce a atividade empresarial individualmente; • Sociedade Empresária: atividade é exercida por pessoa jurídica;

  20. CONCEITO • O Art. 2º da lei 8.934/94, redunda em se definir que as sociedades com fins lucrativos sejam mercantis e que as sociedades civis procuram outros objetivos; • Mas o registro junto as juntas comerciais continua sendo ato declaratório e não constitutivo – para ser considerada mercantil/empresária, terá quer exercer atividade mercantil/empresarial;

  21. “Identifica-se como empresário a pessoa (natural ou jurídica) que exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços, independentemente de ter ela cumprido com a sua obrigação referente ao registro ou não. “O fato da atividade estar sendo exercida sem a respectiva inscrição, não descaracteriza o empresário como tal, mas apenas o submete a um sistema de possíveis sanções e restrições próprias da atividade econômica. (BARROS et. all);

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