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Imagem Paralela e Imagem Acústica

Imagem Paralela e Imagem Acústica. SABOYA, Jackson. Manual do Autor-roteirista. Rio de Janeiro; São Paulo: Record, 2001. A linguagem visual sonora da Imagem Acústica. A imagem acústica é a imagem criada pela nossa imaginação, depois de ouvirmos um som que nos “ligue” a uma referencial.

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Imagem Paralela e Imagem Acústica

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Presentation Transcript


  1. Imagem Paralela e Imagem Acústica SABOYA, Jackson. Manual do Autor-roteirista. Rio de Janeiro; São Paulo: Record, 2001.

  2. A linguagem visual sonora da Imagem Acústica • A imagem acústica é a imagem criada pela nossa imaginação, depois de ouvirmos um som que nos “ligue” a uma referencial. • Referencial: tempo, modo, espaço ou ambiência. Buscar exemplos. • Música: volume aumentando lentamente e os compassos se acelerando: provoca tensão, expectativa. • Diálogo de duas pessoas enquadradas em planos fechados + sons de gaivota: saberemos que o diálogo acontece numa ambiência perto de mar, de porto etc.

  3. Som: capacidade de induzir cenas imaginárias! • Os sons podem enfatizar modos, marcar tempo, épocas e locais. • O signo sonoro pode mobilizar uma audiência. Ele pode reforçar, fortalecer o impacto da mensagem. Produz emoções no receptor. A imagem acústica pode ser construída em diversas formas e situações. É sempre formada pela imaginação de quem ouve! Obs. Todo som é um signo icônico, no entanto, ele torna-se simbólico quando agregado a um significado coletivo. EX. som de telefone, sirene de ambulância etc. Exemplo da sonoplastia da época do ouro da Rádio-novela.

  4. Classificação dos sons • Sons factuais: • Ao acaso. Sons naturais. É um som sem produção. • Seletivo: sons naturais que permitem identificar um tipo particular de ruído, de som.

  5. Sons atmosféricos: 1) Realístico: seleção deliberada de um tipo de som realístico que sugere, em particular, um som muito próximo do que se quer. Ex. som de moinho dá água: palhetas. 2) Fantasia: distorção deliberada da realidade estimulando a imaginação de quem ouve, através de associações. Ex. grito de gaivota para sugerir peixes, num barco pesqueiro. Obs. Aqui o receptor completa o sentido da mensagem. Constrói o significado a partir de seu repertório sígnico-cultural. 3) Abstração: sons que estimulam idéias e emoções através de ritmos, tons, compassos etc. Ex. música concreta. Obs. Escutar música erudita construindo o significado sugerido. 4) Produzidos: são sons não naturais, elaborados ou distorcidos através de qualquer recurso: mecânico, computador, humano etc.

  6. Imagem Paralela • Subjetivo! “É no som do silêncio que o real se mistura com a ficção. • “É na intenção do som do silêncio que vemos a imagem paralela, aquela que está fora dos vídeos, fora das telas. Está nos referenciais dentro de nós, escondida no inconsciente!”

  7. Universo artificial. Não há referencial na realidade. O referencial está em nossa imaginação. Ex. personagens de novela que dizem que vão viajar. Batem a porta...vemos um avião decolando. Pronto: já imaginamos outro lugar ( a próxima cena pode acontecer no mesmo estúdio!) • Universo artificial! Imagem paralela é o próprio discurso da imagem. • Obs. Nós completamos a cena com nossa imaginação. • Carlitos nos deixou uma imagem paralela: memória de um homem humilde, do povo, explorado!

  8. Imagem Acústica e Imagem paralela • A imagem acústica induz à imagem paralela! Ex. da cena da novela “Mulheres Apaixonadas”. Cena em que o marido bate na esposa. Não vimos a cena, ouvimos só os sons... • Imagem acústica: imaginamos a violência contra a personagem. Imagem paralela: mobilizações de revolta, emoções de identificação, etc.

  9. Personagens andam em ambientes indefinidos, intermediários. • Há músicas para identificar personagens e moradias. • Para sair de casa basta passar pela porta. • Viagem: tomada no avião. • Imagem paralela induzida pela imagem acústica que determina os espaços, os locais. • Voz de Iris Lettieri anunciando saídas e chegadas de aviões. Plano fechado: imagem acústica e paralela: imaginamos o Aeroporto Internacional do Rio.

  10. As funções dos Sons • Som factual: veicula informações diretas. Ex. fala norma, um discurso, uma ação. • Som Ambiental: determina a ambiência onde se passa a ação ou ações. ( ruídos) • Som Interpretativo: idéias, pensamento e sentimentos. Ex. modulação musical, passagem anunciando zombaria, estereótipos etc. • Som simbólico: lugares, modos, acontecimentos. Ex. som de alarme que denota o esperado; alto-falante> aeroporto. • Imitação: sintetizador imitando o barulhos de trem. • Identificador: associado com determinadas pessoas ou acontecimentos: ex. : vinhetas e música, ou frases musicais. • Rememorador: reativa nossas lembranças com sons apresentados anteriormente. Ligação de cenas, eventos ex. Fazer com o som uma ponte de uma cena sobre outra. • Montagem: sucessão ou mixagem de sons arranjados para efeitos dramáticos ou cômicos.

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