1 / 10

Adversidade e imaginação: dinâmicas de suporte social entre as mulheres na Guiné-Bissau

Adversidade e imaginação: dinâmicas de suporte social entre as mulheres na Guiné-Bissau. Clara Carvalho – CEA-IUL Aline Afonso - ICS-UL. Libertad Jimenez | Universidade de Extremadura. Objectivo:

chance
Download Presentation

Adversidade e imaginação: dinâmicas de suporte social entre as mulheres na Guiné-Bissau

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Adversidade e imaginação: dinâmicas de suporte social entre as mulheres na Guiné-Bissau Clara Carvalho – CEA-IUL Aline Afonso - ICS-UL Libertad Jimenez | Universidade de Extremadura

  2. Objectivo: Compreender e analisar as várias práticas de financiamento utilizadas pelas mulheres para aceder aos serviços de saúde no país, quer através de grupos auto-organizados ou enquadradas por organizações não-governamentais. Argumenta-se neste texto que as práticas de financiamento desenvolvidas palas mulheres se apresentaram como o mecanismo fundamental para garantir o seu acesso, e das suas famílias, aos serviços de saúde na Guiné-Bissau. A responsabilidade pela saúde dos filhos e pelo cuidado da família é da mulher

  3. 3 partes: • Panorama político-económico guineense em relação aos impactos dos sucessivos conflitos político-militares e da implementação dos PAE; • Compreender, sem pretensões de realizar um trabalho exaustivo, as práticas de sobrevivência e entreajuda desenvolvidas pelos guineenses, e em especial pelas mulheres, no contexto da fragilidade das políticas públicas para o sector de saúde; • Compreender a estrutura, dinâmica e os principais mecanismos de entreajuda nos grupos de Mandjuandadi, nos grupos de jovens e associações culturais, em Bissau e na região sul do país.

  4. Principais opções metodológicas • Início em Lisboa com a análise e a discussão da bibliografia relacionada, em seminários metodológicos realizados com a equipa do projecto durante o primeiro ano; • Instrumentos de investigação na Guiné-Bissau o levantamento de dados estatísticos e relatórios disponibilizados pelas instituições, a observação directa e entrevistas semi-estruturadas; • O trabalho de campo foi realizado na Guiné-Bissau, em Bissau e na região Sul (Tite, Buba, Falacunda, tabanca de Kâ, tabanca de Aidara), de Abril a Junho de 2011 (diferenças entre os espaços!); • Identificação dos entrevistados.

  5. Contexto • Dependência da campanha do caju • Indicadores socioeconómicos (INE, 2011) – De acordo com a indicação dos agregados familiares: • 65,7% têm como principal fonte de iluminação a vela, 2,6% electricidade; • 34,3% consomem água de poço não protegido, 26,6% de poço protegido e somente 6,3% água canalizada dentro de casa ou no quintal; • 63,4% cozinham com lenha, 35% com carvão, apenas 1,1% dispões de gás; • 20,2% não dispõe de qualquer sistema de esgoto, 44,7% dispõem de latrina não melhorada, 20,7% dispõem de latrina melhorada, 9,8% de casa de banho com fossa céptica e 4,2% de casa de banho com rede de esgoto. • - De entre os 187 países analisados no IDH de 2011 a Guiné-Bissau foi classificada na 176.ª posição.

  6. Práticas de sobrevivência e entreajuda na Guiné-Bissau • O sector informal é um espaço privilegiado de (re)construção das redes de solidariedade. Estes sistemas de entreajuda, conjuntamente com as redes familiares e as redes criadas nas instituições religiosas – não isolados, complementam-se e retroalimentam-se; • A necessidade de capital para o acesso a bens e serviços nas cidades deu origem tanto a novas formas de entreajuda como a novas formas de relações e redes. • Nas áreas urbanas prevalecem as práticas que privilegiam o dinheiro nas relações, enquanto nas zonas rurais destacam-se as práticas que privilegiam a troca de mão-de-obra e o pagamento em espécie. • (e.g) “djuntamon” , “lajakaza”, Xitique, Kixikila • Abota (Guiné-Bissau)

  7. Manjuandadi e grupos de jovens • As mandjuandadi são associações que se desenvolveram nas praças coloniais fortemente inspiradas nos sistemas de associação locais. Interpelam membros dos diferentes bairros e tabanca, são um importante foco de formação de identidades colectivas e de legislação comunitária. O tipo de agremiação mais generalizado é o das classes de idade, definidas como um grupo etário restrito, nascido num período de tempo determinado, pelo que a inserção na classe de idade é determinada desde o nascimento. • Grupos de jovens

  8. Agradecimentos

  9. Obrigada

More Related