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Período Pré-Jesuítico

Período Pré-Jesuítico. Localização Educação Cultura Aldeias Encomiendas Religião Casamento Medicina Morte Caciques ou Chefes Conclusões. Localização .

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Período Pré-Jesuítico

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Presentation Transcript


  1. Período Pré-Jesuítico LocalizaçãoEducação CulturaAldeias EncomiendasReligião CasamentoMedicina MorteCaciques ou Chefes Conclusões

  2. Localização * Os exploradores espanhóis penetraram no Paraguai, a pátria dos Guarani em 1516, esta conquista foi trabalhosa e sangrenta, e no final do século ainda não estava concluído. A raça Guarani não ocupava somente o Paraguai, mas toda a área compreendida entre os confins do Equador e o Rio da Prata, quase todo o Brasil, onde foi dizimada pelos portugueses e ainda o Uruguai e as províncias Corrientes e Entre-Rios, na Argentina;

  3. Localização * No passado era de costume dizer que ocupava o Paraguai, porque a palavra Paraguai no século XVI era compreendia toda a bacia dos três grandes rios que convergem para o Prata, até ao Andes, do Chile ao Peru, e interior da Bolívia, do Brasil e do Uruguai, e mesmo dos Pampas ao Sul de Buenos Aires; * Posteriormente a administração colonial estabeleceu uma província mais restrita, sob o nome de Paraguai;

  4. Cultura * Os Guarani eram conhecidos como agricultores, mas na sua alimentação também estava presente a caça e a pesca, com o crescimento da população indígena a caça e a pesca tornou-se ineficiente para alimentar toda esta população, necessitando então empenhar todas as energias no trabalho agrícola, bem organizado; * O trabalho sério e disciplinado era absolutamente indispensável, já como meio de subsistência, já como método de educação;

  5. Cultura * Ao índio guarani não faltava boa saúde e força física, possuía extraordinária habilidade, era difícil habituá-lo ao trabalho e mantê-lo ocupado, o dia inteiro, em tarefas que não respondiam aos seus interesses; * A maior dificuldade era a volubilidade dos guaranis: já atacavam o trabalho com denodo, já o largavam sob o pretexto de cansaço;

  6. Cultura * Surgiu então a necessidade de muita organização, para não faltarem renovados estímulos. Então a primeira forma de trabalho organizado, iniciou para os Guarani a época de prestar serviços em troca de subsistência; * Os próprios jesuítas passaram a classificar as modalidades do exercício das propriedades coletivas. Para caracterizar os dois tipos fundamentais de exploração, criaram as expressões, Tupambaé - coisas de Deus e Abambaé - coisas dos homens;

  7. Cultura * O tupambaé abrangia as coisas de propriedade coletivo e usufruto comum. Constituía o objeto da propriedade da redução como um todo, cujo uso e gozo também pertencia a todos; * O abambaé as coisas dos homens não eram, rigorosamente falando, propriedades privadas. Continuavam a pertencer à coletividade municipal, porém o usufruto era cedido, por certo tempo sob condições, às famílias;

  8. Encomiendas * A província do “Paraguai”, onde os Jesuítas se estabeleceram de forma dominante, por não possuir metais preciosos ou outras riquezas cobiçadas pelo colonizador, apresentava como interesse básico a implantação de modelos econômicos que dependiam da mão-de-obra indígena; * A grande nação Guarani, teve seu projeto histórico interrompido e subordinado à conquista espanhola que enviava seus conquistadores a Assuncion em 1537.

  9. Encomiendas * Em 1537, os espanhóis estabeleceram um sistema de econmiendas, era um sistema no qual o patrono tinha a obrigação de doutrinar índios e, em troca, poderia utilizar a força de seu trabalho; * O sistema era uma forma de escravidão dissimulada. Parte destes índios foi incorporada pelas imensa e complexa máquina colonial nas inúmeras encomiendas espanholas;

  10. Encomiendas * Desses grupos ecomiendados não sobrou mais do que 10% da população original, dizimada tanto pela intensidade do trabalho forçado, quanto pelas inúmeras doenças trazidas pelos conquistadores;

  11. Casamento * A proposta para o casamento entre os Guaranis, partia da mãe da noiva, e às vezes do noivo, atualmente quem toma a iniciativa é o rapaz. Este este se entende com a moça e o pai dela, que serve de intermediário entre o pretendente e a mãe da jovem escolhida; * O rapaz se dirige primeiro ao futuro sogro por se tratar de um entendimento de homem para homem. O pai se importa muito pouco com os problemas matrimoniais dos filhos, ao contrário da mãe que se preocupa, pelo destino matrimonial da filha;

  12. Casamento Dr. Klaus Becker, se refere ao casamento do guarani dizendo que: “O Guarani do Rio Grande do Sul era polígono, mas era costume, em algumas tribos, tomar-se outra mulher quando a primeira envelhecia. O adultério era castigado com a morte, porém, dizem que os caciques ofereciam suas mulheres aos forasteiros por hospitalidade. Antes da iniciação, era proibido, à mulher, manter relações sexuais. Durante a gravidez, devia abster-se de carne. Depois do nascimento do filho, o pai se abstinha de confeccionar armas de guerra durante quinze dias”.

  13. Casamento * Um caso especial surgiu quando da conversão dos indígenas ao monogamismo (somente uma esposa). Qual das várias mulheres podia, como única legítima, continuar vivendo a seu lado? Dividiram-se as opiniões dos moralistas: uns achavam que ele deveria ficar com a primeira; outros defendiam que ele podia escolher qualquer uma dentre elas.

  14. Casamento * Nesta ocasião o Papa Urbano VIII aprovou a doutrina do Cardeal De Lugo, que sustentava que o índio não teria compromisso com nenhuma das companheiras, já que de acordo com o seu entendimento ele não pretendia ter com ela um casamento indissolúvel. Assim, os casamentos anteriores eram todos nulos e as companheiras não passavam de concubinas.

  15. Morte * A morte é considera pelos Guarani, como a perda da palavra, a pessoa era considerada morta tão logo ela perdia a capacidade de articular a palavra; * Segundo a teoria da concepção Guarani, a alma-palavra é recebida durante o sono, em sonho pelo pai. Este transmite o sonho a mulher e ela engravida. Quando a mulher engravida sem que o homem tenha sonhado, e porque a alma já havia procurado a mulher para renascer;

  16. Morte * Os seus mortos (do grupo, da aldeia) eram enterrados em cemitério próximo à aldeia. O costume mais comum era colocar o cadáver ou os ossos descarnados num vasilhame de barro, coberto por outro menor. Acreditavam que a alma acompanhava o corpo, mas separada, seus mortos eram enterrados na posição fetal, segundo alguns historiadores, acreditavam na reencarnação.

  17. Morte Figura 1 - Funerária pré jesuítica. Fonte [CCM]

  18. Educação * Em 1611, os missionários instituíram o ensino primário, que era um privilégio de poucos, fato que causou muita estranheza, pois mesmo na Europa poucos tinham acesso à educação. Esta era a vontade do rei que prescrevia “escola de primeiras letras aos povos Indígenas”.

  19. Educação * A formação da criança guarani quanto a sua condição de membro de uma aldeia, sua cultura e tradições herdadas de seus antepassados e dos adultos da tribo, tradicionalmente acontecem com as comunidades indígenas integrando as crianças a vida comunitária ; * O aprendizado da criança indígena ocorre por meio de sua participação em eventos sociais, em atividades econômicas (caça e pesca) e religiosas (rituais), de acordo com posições predeterminadas pela sua idade e gênero;

  20. Educação * Também participam de eventos específicos para seu crescimento social e físico, diferente da sociedade não-índia, a criação de filhos na cultura indígena não depende exclusivamente de seus pais, mas sim de parentes e de outros membros da comunidade;

  21. Aldeias * Por serem os Guarani horticultores de floresta, procuravam localizar suas aldeias em meio a floresta sub-tropical, em locais de terras férteis, para fazer suas roças; * A floresta tem a tarefa de abastecer a aldeia com caça e coleta de frutas, raízes e material para construção das suas casas;

  22. Aldeias * Outro meio de subsistência importante para os índios era a pesca, por isso não dispensavam a presença de rios nas proximidades, pois além de o rio fornecer os alimentos abastecia de água a aldeia; * Após a colonização, no Rio Grande do Sul, os Guarani construíram suas aldeias as margens de grandes rios e seus afluentes como os Rios Uruguai, Jacuí e Camaquã, também nas margens da Laguna dos Patos e nas encostas da Serra Geral;

  23. Aldeias Figura 2 – Aldeias dos Índios Guarani. Fonte [CCM]

  24. Religião * Os Guarani se destacavam por sua religiosidade tão intensamente vivida, eles possuíam um apego tão grande aos cultos tradicionais e um segredo tão bem guardado sobre a parte sagrada de suas crenças; * Quando foram colonizados, aderiram a religião dos missionários jesuítas, foram batizados, mas jamais abandonaram seus Deuses, jamais deixaram seus rituais sagrados;

  25. Religião * Os Guarani são considerados os mais místicos de todos os povos. Clastes diz que “a substância da sociedade guarani é seu mundo religioso. Se o seu ancoradouro neste mundo se perder, então a sociedade desmoronará”. * Os missionários Jesuítas, durante o período reducional, jamais se descuidaram da formação religiosa dos indígenas, mas reconheceram a importância de preservar a cultura tradicional do povo;

  26. Religião * A partir de suas concepções religiosas poderiam introduzir uma nova cultura, aproveitando todos os campos da arte, como a música, o artesanato, a escultura onde em toda a criação iam deixando traços da cultura religiosa; * A maioria das esculturas criadas pelos índios reduzidos, são representações de Santos do Catolicismo;

  27. Medicina * A medicina, dos tupi-guarani consistia em processos complexos, em que os elementos mágico-religiosos se confundiam com os conhecimentos por assim dizer, científico; * Pois mesmo sabendo as propriedades e efeitos de determinadas plantas apelavam para o misticismo como garantia do resultado esperado. Para exercer a medicina o médico-feiticeiro caía em estado de transe provocado por um pó de ervas que era aspirado pelas narinas;

  28. Medicina * Para se tornar pajé ou médico-feiticeiro, o indivíduo se isolava, privando-se de todo o conforto e limpeza, até enfraquecer-se, quando então, lhe era dado defrontar-se com a entidade sobrenatural evocada que lhe atribuía poderes mágicos; * Entre as práticas medicinais em que o misticismo contribuía com a sua maior dose, podemos salientar as seguintes: a sucção, a sangria, o sopro, a fumigação, o jejum ou abstinência, as incisões e a pintura;

  29. Medicina * A forma como a sucção era realizada, conforme os relatos do Padre Antônio Sepp, sem qualquer cuidado com a higiene ou esterilização, simplesmente passando de um ao outro, a dor era um fato secundário, a preocupação maior era a saúde; * O Sopro era outro processo empregado pelos tupi-guarani na cura das doenças. Muitas vezes o sopro antecedia a sugação;

  30. Medicina * O sopro entra em todas as cerimônias e atos do pajé. Acreditavam que quando o curandeiro soprava a parte lesada, expelia o mal. E, que soprando também com a mão fechada, cujos dedos se abriam depois, lentamente, espalhava a infelicidade e a morte;

  31. Caciques ou Chefes * Seus caciques ou chefes eram escolhidos quer entre os mais bravos em combate, quer, com a mesma freqüência, entre os que se destacavam pela excelência de sua arte da palavra; * Cada tribo estava submetida a um cacique cuja autoridade era quase absoluta, se bem que frágil e à mercê de uma reação coletiva da tribo;

  32. Caciques ou Chefe * Os caciques eram independentes uns dos outros; * Seria mais fácil descobrir mil caciques do que descobrir um cacique com mil súditos;

  33. Conclusões * Atualmente o território tradicional Guarani compreende o leste do Paraguai, a região de Missiones na Argentina, no norte do Uruguai e no Brasil, partes do Mato grosso do sul e nas regiões sul e sudeste; * No Brasil, a partir da década de 50, os Guarani foram classificados pela etnografia por três grupos: Kaiová, Xiripá e Mbyá. Os Mbyá, atualmente predominante nos estados do sul e no litoral do Brasil se auto-denominam “Nhandeva” que foi traduzido por “nossa gente” ou “ verdadeira pessoa Guarani”.

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