1 / 55

Estrutura e Síntese de Alcenos

Estrutura e Síntese de Alcenos. Grupo Funcional. Ligação π é o grupo funcional. Mais reactivo que a ligação sigma. Energia de dissociação: C=C BDE 146 kcal/mol C-C BDE 83 kcal/mol Ligação π 63 kcal/mol (146kcal/mol-83kcal/mol) . Descrição em termos de orbitais.

carina
Download Presentation

Estrutura e Síntese de Alcenos

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Estrutura e Síntese de Alcenos

  2. Grupo Funcional • Ligação π é o grupo funcional. • Mais reactivo que a ligação sigma. • Energia de dissociação: • C=C BDE 146 kcal/mol • C-C BDE 83 kcal/mol • Ligação π 63 kcal/mol (146kcal/mol-83kcal/mol)

  3. Descrição em termos de orbitais • Ligações sigma à volta do C são hibridações sp2. • Os ângulos são aproximadamente de 120º. • Molécula é planar à volta da dupla ligação. • Ligação π é formada pela sobreposição lado a lado das orbitais p perpendiculares ao plano da molécula.

  4. Comprimentos e ângulos da ligação • Orbitais híbridas têm mais carácter s. • A orbital π torna os átomos de carbono mais próximos. • Ângulo de ligação aumenta se a orbital pi aumenta. • Ângulo C=C-H é 121.7 • Ângulo H-C-H é 116. 6

  5. Ligação π • A sobreposição lado a lado das orbitais p. • Não é possível rotação sem quebrar a ligação π (63 kcal/mole). • Isómero cis não pode tornar-se trans sem ocorrer reacção química.

  6. Alcenos 1-buteno 2-sec-butil-1,3-ciclohexadieno 2-methil-2-buteno 3-n-propil-1-hepteno 3-metilciclopenteno

  7. = CH2 - CH = CH2 - CH2 - CH = CH2 vinil (ethenil) alil (2-propenil) metileno (metilideno) Name: Alcenos como substituintes

  8. Nomes comuns • Usados para moléculas pequenas. • Exemplos:

  9. Isomerismo cis-trans • Grupos semelhantes do mesmo lado da dupla ligação, o alceno é cis. • Grupos semelhantes de lados opostos da dupla ligação, o alceno é trans. • Cicloalcenos são cis. • Cicloalcenos trans não são estáveis, a menos que o anel tenha pelo menos 8 carbonos.

  10. Nomenclatura E-Z • Use as regras de Cahn-Ingold-Prelog para determinar as prioridades dos grupos ligados a cada carbono na dupla ligação. • Se os grupos prioritários estão no mesmo lado o nome é Z (para zusammen). • Se os grupos prioritários estão no lado oposto, o nome é E (para entgegen).

  11. 1 2 1 1 2 2 1 2 Exemplo, E-Z 2Z 5E (2Z, 5E)-3,7-dichloro-2,5-octadiene =>

  12. 30.3 kcal 27.6 kcal Estabilidade dos alcenos • Medida por calor de hidratação: Alceno + H2 Alcano + energia • Mais calor libertado, alceno de maior energia.

  13. Efeitos dos substituintes • Alcenos mais substituídos são mais estáveis.H2C=CH2 < R-CH=CH2 < R-CH=CH-R < R-CH=CR2 < R2C=CR2 • unsub. < monosub. < disub. < trisub. < tetra sub. • Grupo alquilo estabiliza a dupla ligação. • Alceno menos impedido estereamente.

  14. Cis-2-buteno 28.6 kcal Isobutileno (CH3)2C=CH2 28.0 kcal Trans-2-buteno 27.6 kcal Isómeros Disubstituidos • Estabilidade: cis < geminal < isómero trans • Isómero menos estável tem uma energia mais elevada, o calor de hidrogenação é exotérmico.

  15. Propriedades físicas • Pontos de ebulição aumentam com a massa. • Alcenos com ramificações têm pontos de ebulição mais baixos. • Menos densos que a água. • Levemente polares • Ligação π é polarizável, portanto ocorrem interacções instantâneas dípolo-dípolo. • Grupos alquilo são dadores de electrões através da ligação sigma, portanto podem ter um momento dipolar pequeno.

  16. Exemplos de polaridade  = 0.33 D  = 0

  17. Síntese de alcenos • E2 deshidrohalogenação (-HX) • E1 deshidrohalogenação (-HX) • Deshalogenação de dibrometos vicinais (-X2) • Deshidratação de álcoois (-H2O)

  18. Remoção de HX via E2 • Bases fortes abstraem H+ ao mesmo tempo o X- deixa o carbono adjacente. • Haletos de alquilos terciários e secundários impedidos dão bons rendimentos. • Use bases volumosas se o haleto de alquilo forma produtos de substituição.

  19. Algumas bases volumosas (CH3CH2)3N : triethylamine

  20. Produto de Hofmann • Bases volumosas abstraem o H + menos impedido • O alceno menos impedido é o produto que se forma em maior quantidade.

  21. H H CH3 Br Ph H H CH3 Ph Ph Ph Br Ph H CH3 Ph E2: Diasestereoisómeros Reacção estereoespecífica: (S, R) produz somente produto trans, (R, R) produz sómente cis. 

  22. E2: Ciclohexanes Grupos Abandonantes têm que ser diaxial trans.

  23. Br CH3 H H CH3 Br E2: Dibrometos vicinais • Remove Br2 apartir de carbonos adjacentes. • Bromos têm que ser anti-coplanar (E2). • Use NaI em acetona, or Zn em ácido acético.

  24. Remoção HX via E1 • Haletos secundários e terciários • Formação de carbocatião intermediário • Nucleófilo fraco • Normalmente têm produtos de substituição

  25. Deshidratação de álcoois • Reacção reversível • Use ácido sulfúrico ou fosfórico concentrado; remova alcenos de pontos de ebulição baixo à medida que se formam. • Protonação de OH converte-o num bom grupo abandonante, HOH • Carbocatião intermediário, como E1 • Solvente prótico remove H+ adjacente

  26. Mecanismo de deshidratação

  27. Reactividade de alcenos

  28. Reactividade de C=C • Electrões na ligação π estão menos “seguros”. • Electrófilos são atraídos para os electrões π. • Forma-se carbocatiões como intermediários. • Nucleófilo adiciona-se ao carbocatião. • O resultado é a adição à dupla ligação.

  29. electrófilo R Z R R R + - + Y + Z R R R R Y nucleófilo Adição electrofilica é feita em dois passos Adição electrofilica Primeiro, a ligação  reage com oelectrófilo. Segundo, o carbocatião resultante reage com o anucleófilo

  30. H H C l C l ciclopenteno cloro-ciclopentano H H I I ciclopenteno iodo-ciclopentano Adição electrofílica Reagentes electrofílicos podem usar haletos de hidrogénio: HF, HCl, HBr, HI

  31. Adição electrofilica Reacções de alcenos com substituintes idênticos nos carbonos da dupla ligação conduz a um único produto. H H B r B r ciclopenteno bromo-ciclopentano

  32. No caso da dupla ligação ter substituintes diferentes, dois produtos são possiveis H B r + B r H A B H B r 1 - b r o m o - 1 - m e t h y l - 1 - b r o m o m e t h y l - c y c l o p e n t a n e c y c l o p e n t a n e Adição electrofílica Existe preferência para um produto? Qual o produto que se forma em maior quantidade?

  33. Adição electrofílica Experiencias mostram que o (A) é o que se forma em maior quantidade H B r A B + B r H H B r A preferência pelo(A) é explicada pelo mecanismo

  34. H H C H C H 2 2 H B r B A + s l o w Obtemos duas estruturas diferentes de carbocatiões; contudo, oA forma-se mais rápidamente. H C H - 2 B r f a s t B r H Adição electrofilica

  35. Adição electrofílica

  36. H I + I H H I 1 - m e t h y l c y c o h e x e n e 1 - i o d o - 1 - m e t h y l - 2 - i o d o - 1 - m e t h y l - c y c l o h e x a n e c y c l o h e x a n e Minor product Major product Adição electrofilica Obtemos os dois produtos, contudo existe 1 que se forma em maior quantidade major product. Temos uma reacção regioselectiva.

  37. Regioselectiva • Regra de Markovnikov: O protão de um ácido adiciona-se ao carbono da dupla ligação que já tem maior número de hidrogénios = na adição electrofílica ao alceno o electrófilo adiciona-se de forma a formar o intermediário mais estável. • HCl, HBr e HI adiciona-se ao alceno para formar produtos Markovnikov.

  38. Adição electrofílica C H C H 2 2 X H C + H O C H 3 2 1 - b u t e n e Quando água é adicionada aos alcenos Não ocorre reacção.

  39. Adição electrofílica H H C l , t r a c e C H C H C H C H 2 2 2 2 H C + H O H C C H 3 C H 2 3 1 - b u t e n e O H 2 - b u t a n o l Quando pequenas quantidades de ácido são adicionadas ocorre,hidrataçãoda dupla ligação.

  40. Adição electrofilica H C H C H C H C H 2 s l o w 2 2 2 + + H H C C H H C 3 C H 3 1º Passo: Ataque electrofílico aoH+

  41. Adição electrofilica H H C H C H 2 C H H O C H 2 + 2 2 2 f a s t C H H C C H H C 3 3 O H H p r o t o n a t e d a l c o h o l a d d i t i o n o f n u c l e o p h i l e 2º Passo: ataque nucleofilico daH2O

  42. Adição electrofilica + + H p r o t o n a t e d a l c o h o l 3ºPasso: desprotonação geral do álcool. H+é regenerado,

  43. C H H C 3 + H 3 H C 3 C H + C H C H O H 3 C C H 3 2 2 O H C 3 H C C H 2 3 2 - m e t h y l p r o p e n e e t h a n o l tert - b u t y l - e t h y l e t h e r Adição electrofilica Álcoois reagem da mesma maneira que a água Nota: a reacção só ocorre na presença deácido.

  44. Adição electrofilica Formação do carbocatião H + e l e c t r o p h i l i c a t t a c k o f H H C + H C H C H 3 3 2 + C H C H O H C C H 3 2 2 H C s l o w C H 3 3 2-methylpropene carbocation

  45. Adição electrofílica O carbocatião é atacado pelo álcool H n u c l e o p h i l i c a t t a c k o f e t h a n o l C H H C 2 H 3 C H H C 3 C H 3 2 H O + C H C H O H 3 2 f a s t H C C H C H ethanol 2 3 3

  46. Adição electrofilica Desprotonação das especies “alcóxido” C H C H H C 3 H C 3 3 3 C H C H 3 3 H O O + + H H C C H H C C H 2 3 2 3 alkoxonium species t-butyl-ethyl ether

  47. Tipos de adição

  48. Hidrogenação • Alceno + H2 Alcano • Requer catalisador, normalmente Pt, Pd, ou Ni. • Metal finamente dividido, heterogénio • Adição “Syn”

  49. Adição de halogénios • Cl2, Br2, e algumas vezes I2 adiciona à dupla ligação para formar o dibromo vicinal. • Adição anti, portanto a reacção é estereoespecifica.

  50. Mecanismo para halogenação • Electrões π atacam a molécula de bromo. • A molécula de bromo separa-se. • Intermediário é um ião ciclico bromonium.

More Related