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Um olhar dentro do meu mundo 

Um olhar dentro do meu mundo . Zieba Shorish-Shamley. Tradução: Denise Arcoverde . Eles me fizeram prisioneira em grilhões e correntes Você sabe qual é minha culpa? você sabe qual é o meu pecado? Esses selvagens ignorantes, que não podem ver a luz Continuam a me bater e oprimir,

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Presentation Transcript


  1. Um olhar dentro do meu mundo  Zieba Shorish-Shamley Tradução: Denise Arcoverde 

  2. Eles me fizeram prisioneira em grilhões e correntes Você sabe qual é minha culpa? você sabe qual é o meu pecado? Esses selvagens ignorantes, que não podem ver a luz Continuam a me bater e oprimir, para mostrar que podem fazer isso Eles me fazem invisível, em mortalhas e não existente Uma sombra, uma não-existência, silenciada e não vista Sem direito à liberdade. confinada na minha prisão Diga-me, como suportar minha raiva e furor?

  3. Eles destruíram meu país e o venderam ao invasor Eles massacraram meu povo, minhas irmãs e minha mãe Eles mataram todos meus irmãos, sem um pensamento O reinado que eles impuseram, ordena o ódio e a fúria Chacina crianças e idosos, sem julgamento, defesa ou juri Bane a arte e os artistas, pune os poetas e escritores Vende drogas e rumores, nutre lutadores terroristas

  4. Na indigência e miséria eu sigo nessa vida Eu continuo tentando conter o conflito Você poderia me dar uma resposta? Sabe qual é a minha escolha? Serei eu uma fonte do demônio? Você pode ouvir minha voz? Essa é minha religião? É esse o caminho da cultura? Eu mereço esse destino de ser entregue aos abutres? A dor é tão intensa, devo acabar com minha vida? Tomando um copo de veneno? Apunhalando meu coração com uma faca?

  5. Minha terrível culpa é baseada no meu gênero casamento forçado, prostituição. minha venda pelo delinqüente Buscando um caminho para compensação, encontrando injustiça cruel Pega no círculo vicioso, ganha a paz? e ganha a justiça? Presa na teia do horror. Desespero, medo, aspereza Perdida no mundo do terror, a morte está perto e a escuridão O mundo é acossado com a surdez, silêncio, frieza e inércia Ninguém ouve meus lamentos, ninguém divide meu tormento

  6. Ouça o tufão rugir, esse é o meu gemido Olhe a chuva do furacão, minhas lágrimas sem grades A raiva do vulcão propaga meus gritos A cólera do tornado, a visão dos meus sonhos Ouça me, sinta minha dor, você precisa compartilhar meu sofrimento Poderia ser você nas correntes, se não hoje, amanhã Junte-se a mim na resistência, sem parada ou pausa Nós podemos derrotar esse demônio, ser vencedoras da minha causa

  7. Essas regras não podem me deter, eu vou desafiar e lutar Para alcançar a alvorada da liberdade, eu busco a luz da justiça Eu vou esmagar esses dominadores, eu vou queimar essa jaula Eu vou derrubar esses muros, nesse maldito inferno! 50 Aniversário da Declaração dos Direitos Humanos das Nações Unidas Dedicado a todas as minhas irmãs afegãs e todas as mulheres que sofrem a mesma situação 10 de Dezembro de 1998 Aliança das Mulheres pela Paz e Direitos Humanos no Afeganistão (WAPHA)

  8. By mel Música: Aham Brahmasmi www.meusonho.com.br Voltar

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