1 / 25

Periodização do Treino 1. Conceitos Introdutórios

Periodização do Treino 1. Conceitos Introdutórios. Mestrado em Treino do Alto Rendimento Planeamento do Treino. Francisco Alves. Faculdade de Motricidade Humana. Âmbitos do treino desportivo. Preparação. Capacidade de desempenho. Objectivos do treino. Efeito. Verificação. Requisitos.

Download Presentation

Periodização do Treino 1. Conceitos Introdutórios

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Periodização do Treino1. Conceitos Introdutórios Mestrado em Treino do Alto Rendimento Planeamento do Treino Francisco Alves Faculdade de Motricidade Humana

  2. Âmbitos do treino desportivo Preparação Capacidade de desempenho Objectivos do treino Efeito Verificação Requisitos Êxito Exigências Competição Hohmann, Lames & Letzeier(2005)

  3. Factores do Treino Desportivo Treino Psicológico Treino Táctico Treino Técnico Treino Físico

  4. Organização e periodização do Treino Desportivo • Competir • Preparar a competição

  5. Preparação Geral – Preparação Especial/Específica

  6. Macrociclo Mesociclo Microciclo Sessão de Treino Periodização Estruturas intermédias

  7. Periodização do Treino Definição Processo que organiza as estruturas intermédias, num quadro temporal bem definido, de modo a possibilitar, de modo óptimo, o cumprimento dos objectivos inerentes ao processo de treino desportivo.

  8. Planeamento do Treino Periodização Racionalização das Estruturas Intermédias • Correspondência com objectivos intermédios previamente definidos • Sequenciação – estabelecer uma ordem temporal lógica e comprovadamente eficaz • Temporização – atribuição da duração adequada a cada fase prevista

  9. Planeamento do Treino • Estrutura do calendário competitivo: • Calendarização distribuída ou cíclica • Ideal: 1 competição principal cada 2 semanas ou alternância semanal entre 1 competição principal e 1 competição preparatória. • Calendarização condensada ou agrupada • Ideal: 2 ou mais períodos de 2-3 competições principais alternando com períodos de 3-5 semanas sem competição ou com competições preparatórias PFD OFD

  10. Planeamento do Treino • Estrutura do calendário competitivo – induz dois modelos básicos de organização das cargas e de manipulação da curva de forma, dificilmente compatíveis: OFD – Optimização da forma desportiva. Implica procura de momentos de supercompensação integrada das características específicas do desempenho competitivo, após fases de carga elevada e fadiga acumulada, através de um período de recuperação (diminuição significativa das cargas) e preparação muito específica. PFD – Prolongamento da forma desportiva. Implica a definição de níveis mínimos das componentes do estado de treino, que serão trabalhadas no sentido da sua manutenção por períodos prolongados de tempo – até 8 meses, nalguns casos extremos.

  11. Biológicos Metodológicos Princípios do Treino Desportivo • Especialização • Continuidade • Progressão • Ciclicidade • Individualização • Multilateralidade • Sobrecarga • Especificidade • Reversibilidade • Heterocronismo

  12. Relação entre a dinâmica do estado do atleta (capacidade de realizar o trabalho específico) e o nível da carga de treino Lei principal do processo de treino desportivo (Verchoshanski): O incremento do desempenho desportivo depende de dois factores: aumento do potencial motor P (= estado de treino) e a sua capacidade de aproveitar esse potencial para o desempenho em treino e competição T (= estado de preparação). Tendência do aumento do potencial motor do organismo (P) e da capacidade do atleta de utilizá-lo (T), com o aumento da maestria desportiva do atleta (S). R é a dinâmica do impacto dos estímulos do treino sobre o organismo. Com a evolução do nível do atleta, a sua progressão dependerá cada vez mais do aumento de R. Reserva actual de adaptação representa a capacidade do organismo de responder a cargas físicas elevadas de modo adequado aos objectivos propostos. 30% da RAA são reservas protegidas Verchoshanski (2002) Teoria e Metodologia del Entrenamientodeportivo. Madrid: PaidoTribo.

  13. ModeloUni-Factorial do Processo de TreinoCarga e adaptação Estímulo Fadiga Recuperação Super compensação Destreino

  14. Periodização – Modelo unifactorial

  15. ModeloUni-Factorial do Processo de TreinoCarga de treino - fadiga - adaptação - hipercompensação

  16. Condução prática do processo de treino • O que sabemos: • O organismo adapta-se às cargas de treino • Se as cargas tiverem intensidade e duração adequadas, provocam um efeito de supercompensação • A progressão cuidada das cargas de treino pode provocar efeitos reiterados de supercompensação (acumulação do impacto da carga) e elevados consistente dos níveis de desempenho • Esta não ocorrerá se a carga mantiver sempre as mesmas características ou for de frequência (quantidade insuficiente) • Sobretreino ou formas atenuadas de falha de adaptação ocorrem quando as cargas são excessivas e/ou a recuperação é insuficiente • A adaptação é específica à natureza do estímulo de treino • O queignoramos: • Qual a quantidade de fadiganecessáriaparaquehajaadaptação? • Como distinguir fadiga metabólica e fadiga neuronal? • Qual o período de tempo exigidoparaquehajaregeneração? • Qual a duraçãodasupercompensação? • Como se manifesta a variabilidade individual? Ritzdorf W (2008). Some Aspects of Coaching in the 21st Century18th NACACTFCA Conference Aruba October

  17. ModeloUni-Factorial do Processo de Treino - Crítica O conceito de supercompensação permite apreender intuitivamente a dinamica dos desempenhos e a relação “dose-resposta” entre carga de treino e ganhos adaptativos. Em termos gerais, acentua a importância dos processos de recuperação na manipulação da curva de forma. • É impossível determinar o momento de supercompensação para cada adaptação / qualidade física • complexidade, • heterocronismo, • dependência de factores externos ou circunstanciais • Não é realizável um programa de treino baseado na repetição de uma carga no momento da sua eventual supercompensação • Não se baseia em evidência científica • Contradição entre sobrecarga progressiva e necessidade de ciclicização da carga. Sobrecarga progressiva só funciona em períodos limitados de tempo – sobrecarga flutuante

  18. Organização e periodização do Treino Desportivo Estado de treino Processo de treino Estado de preparação COMPETIÇÃO

  19. Estado de treino • Reflecte a adaptação biológica geral do organismo • Em termos gerais • Adaptação multifacetada com implicações ao nível da saúde e da manifestação das possibilidades funcionais básicas • Em termos específicos • Aperfeiçoamento da resposta do atleta no domínio especializado da actividade

  20. Estado de preparação • Expressa a capacidade do organismo em manifestar as suas possibilidades máximas no decurso de uma competição • Manifesta-se na forma desportiva • Depende do estado de treino mas também da aptidão de mobilização total dos recursos individuais em situação de competição

  21. Modelo BI-Factorial do Processo de Treino Bannister, 1991; Zatsiorsky, 1995 • Dois regimes temporais diferenciados: • De alteração lenta – estado de treino • De alteração rápida – fadiga • Resultado: Estado de preparação tem evolução positiva Desempenho * Carga de treino + Estado de Treino ∑ _ Fadiga * Estado de preparação; forma

  22. Modelo BI-Factorial do Processo de Treino Estímulo de Treino Estado de Treino (fitness) +ve Tempo Estado de Preparação (Forma) -ve Fadiga Zatsiorsky, 1995

  23. Modelo BI-Factorial do Processo de Treino Zatsiorsky, 1995 Ganhos em fitness (estado de treino) são pequenos em magnitude, mas mais duradouros; O efeito da fadiga é maior em termos de magnitude, mas é mais curto. Em média considera-se que o tempo de fadiga é três vezes mais curto do que a duração dos ganhos em fitness.

  24. Modelo BI-Factorial do Processo de Treino Zatsiorsky, 1995 A perspectiva uni-factorial recomenda reduzir o número de treinos antes das competições importantes, mas manter a carga de cada sessão elevada para poder competir em fase de supercompensação. A perspectiva bi-factorial visa reduzir os efeitos de fadiga, mas manter o nível de treino alcançado, assim o número de sessões mantem-se elevado, mas a carga de treino em cada sessão decresce.

  25. Modelo BI-Factorial do Processo de Treino Efeitosmúltiplo – impactosistémico Na Na prática, ocorrem concomitantemente uma multiplicidade de efeitos duplos treino-fadiga, cada um específico de um tipo de estímulo aplicado. Estes efeitos são independentes entre si mas têm um efeito acumulativo. Particularmente importante é o resultado acumulado de efeitos de fadiga induzidos num mesmo período temporal, que podem tem um impacto sistémico, afectando o SNC, a regulação neuro-endócrina e o sistema imunitário.

More Related