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Liturgia: fundamentos, história e evolução

Liturgia: fundamentos, história e evolução. Paróquia N. Sra. Aparecida Passos - MG. Horário:. Sábado, 24 de março 13h30 : Acolhida e credenciamento 14h00 : Oração inicial 14h10 : Liturgia: considerações e história 16h00 : Café 16h15: Ministerialidade 18h00 : Encerramento.

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Liturgia: fundamentos, história e evolução

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Presentation Transcript


  1. Liturgia: fundamentos, história e evolução Paróquia N. Sra. Aparecida Passos - MG

  2. Horário: Sábado, 24 de março • 13h30: Acolhida e credenciamento • 14h00: Oração inicial • 14h10: Liturgia: considerações e história • 16h00: Café • 16h15: Ministerialidade • 18h00: Encerramento

  3. SacrosanctumConcilium 19 • Com empenho e paciência procurem os pastores de almas dar a formação litúrgica e promovam também a participação ativa dos fiéis, tanto interna como externa, segundo a sua idade, condição, gênero de vida e grau de cultura religiosa, na convicção de que estão cumprindo um dos mais importantes deveres do fiel dispensador dos mistérios de Deus. Neste ponto guiem o rebanho não só com palavras, mas também com o exemplo.

  4. Após a morte-ressurreição de Jesus

  5. O que celebramos? • Celebração Eucarística, • Batismo, • Confirmação, • Reconciliação, • Unção dos Enfermos, • Ordenação, • Matrimônio, • Consagração das Virgens, • Profissão Religiosa, • Dedicação de igreja e altar, • Bênçãos, • Exéquias, • Celebração da Palavra de Deus, • Liturgia das Horas, • Celebrações com Enfermos e Idosos, • Liturgias domésticas e populares...

  6. A palavra “celebração” • Celebrare-celebratio (latim): tornar célebre; ato de várias pessoas se reunirem num mesmo lugar; provoca recordação ou sentimento comum; agir ritualmente movido por um acontecimento: • 1. Acontecimentoque motiva • 2. Comunidade/Assembleia • 3. Ação Ritual • 4. Clima festivo

  7. Portanto, a celebração... ... pode ser definida como o momento expressivo, simbólico, ritual e sacramental no qual a liturgia se torna ato que evoca e torna presente, mediante palavras e gestos, a salvação realizada por Deus em Jesus Cristo com o poder do Espírito Santo.

  8. Liturgia Cristã • Conjunto de celebrações que expressam a fé, convicções, maneira de compreender a vida e a maneira de se relacionar com o Transcendente. • Raiz na liturgia judaica: parte de fatos, faz MEMÓRIA.

  9. Liturgia • É o “cume” para o qual tende a ação da Igreja e, ao mesmo tempo, é a “fonte” donde emana toda sua força (SC 10). • Não pode viver isolada da vida comunitária e missionária, com sua evangelização e catequese, pastorais sociais, etc. ela é CUME.

  10. Liturgia e Espiritualidade • Espiritualidade não é só exercícios de oração, devoção e meditação sem ligação com a liturgia, com a libertação dos pobres e a transformação da realidade social. • A maioria das pessoas não aprendeu a alimentar sua vida espiritual na liturgia.

  11. História da Liturgia O mistério celebrado no Primeiro Milênio da Era Cristã

  12. Período Apostólico • Praticavam a religião judaica (templo, sinagogas, festas e orações). Continuidade... • Não criaram liturgia, mas encarnaram o culto “em espírito e verdade” • Ênfase no aspecto comunitário • Reunião aos Domingos (diesDomini)

  13. Elementos do judaísmo presentes em nossa Liturgia: • Liturgia da Palavra – leituras, salmos, homilia • Oração Eucarística – os judeus fazem a “louvação” • Oração dos fiéis – as 18 bênçãos judaicas • Domingo: para o judaísmo dedica-se o sábado • Oração cotidiana (laudes, vésperas...) • Introduções: “Corações ao alto”, “Oremos”, “Demos graças” • Doxologia: Glória ao Pai, Filho e Espírito Santo • Aclamações: “Aleluia”, “Amém”, “Hosana”, “Pelos séculos dos séculos” • Imposição das mãos

  14. Era dos Mártires (séc. II e III) • Orações: Clemente Romano , Didaqué • Domusecclesiae(casa da Igreja): casas particulares para celebrar a liturgia. • Não aos cultos pagãos: martírio • Organização da ceia: reunião no domingo, escuta da Palavra, homilia, oração dos fiéis, preparação das oferendas, Oração Eucarística, comunhão, socorro aos necessitados.

  15. Extruturação Litúrgica (séc. IV a VIII) • 313 – Constantino – “multiplicação” dos cristãos • Ambientes de culto: precisam ser amplos (basílicas) • Cultura romana: soleniza o culto, tornando-o imponente • Esplendor da corte imperial e ministros com indumentária própria (altos cargos) • Calendário: a partir de festas pagãs: Natal... Séculos IV a VIII

  16. Liturgia Romana – Organização dos livros litúrgicos • Sacramentário (séc. V e VI) • Lecionário e Evangeliário (séc. VI e VII) • Antifonário (séc VI e VII) • Ordo (como executar as ações litúrgicas – séc. VII) Séculos IV a VIII

  17. Elementos da Liturgia • 3 procissões: entrada, das oferendas, da comunhão • Uma oração após as procissões (coleta, sobre as oferendas e pós comunhão) • Soleniza proclamação do Evangelho com “Aleluias” • “Senhor, piedade” no início • Oração Eucarística: “Cânon” com diversos prefácios Séculos IV a VIII

  18. Elementos da Liturgia • Culto sóbrio; • Adoração com muita reserva e nunca dentro da missa; • Orações com referência ao Alimento e Bebida • Ano litúrgico: Advento, Natal, Quaresma, Tríduo Pascal, Tempo Pascal, Pentecostes, Festas marianas, dos mártires e santos • Canto litúrgico (séc. VI) Séculos IV a VIII

  19. Liturgia romana nas Igrejas franco-germânicas (séc. VIII e IX) • “migração” para a Gália, que a adaptou e retornou a Roma: impulso ao drama, abundância de palavras, moralismo e linguagem comovente. • Acentua o “pavor” à divindade, forte consciência do pecado, sentimento de culpa, angústia diante da morte e escatologia e individualismo (salva tua alma) apoiado nas devoções Séculos VIII e IX

  20. Liturgia romana nas Igrejas franco-germânicas (séc. VIII e IX) • Missa: converte-se numa devoção privada dos sacerdotes • Perda do sentido pascal da celebração: emocional chama mais a atenção • Esta liturgia “transformada” foi adotada pela Igreja de Roma como obrigatória a todas as Igrejas. Séculos VIII e IX

  21. História da Liturgia O mistério celebrado no Segundo Milênio da Era Cristã

  22. Liturgia Romana na Idade Média (séc. X a XIV) • Muitos papas não demonstram interesse pela vida litúrgica • Gregório VII: reformas (séc. X): moralizar o clero e aumentar apreço pelo sacerdócio. A liturgia exige dignidade e santidade e coerência de vida, mas centralizou-a no padre, ferindo o aspecto comunitário. • Inocêncio III (1198-1216): reforma dos livros litúrgicos e sua compilação (Missal Pleno), para padres que rezam sozinhos usar. Séculos X aXIV

  23. Características da Liturgia na Idade Média • Dimensão comunitária: coisa do passado! • Participação: o padre “reza” o povo se entretém com devoções • Comunhão: o povo prefere “adorar”. Elevação torna-se o centro da missa. • Surgem campainhas • Multiplicam-se “padres altaristas” • Dramatização de gestos (sinal da cruz, genuflexões...) • Surgem confissões privadas • Desaparece catecumenato • Matrimônio na porta da igreja • Sacramentos: REMÉDIO Séculos X aXIV

  24. Outono da Idade Média (séc. XIV e XV) • Declínio da vida e espiritualidade litúrgica • Preocupação: “frutos” da missa: salvação da alma. • Ignorância litúrgica: representações sacras (teatro) • Individualismo religioso • Falsa piedade Séculos XIV e XV

  25. Concílio de Trento (1545-1563) • A liturgia neste período “pode comparar-se a um cadáver ricamente adornado, mas sem vida e com sintomas de decomposição” (J. Llopes) • Reforma Protestante exige o uso da língua do povo, a participação efetiva, a recitação da Oração Eucarística em voz alta, simplificação de ritos

  26. Liturgia em Trento • Cortou abusos, mas não favoreceu a participação direta na celebração • Altar e sacrário viraram realidades separadas • Publicou livros litúrgicos: breviário, missal, pontifical romano, cerimonial dos bispos, ritual romano. • Era das rubricas: Sagrada Congregação dos Ritos – Estudar liturgia= assimilar leis

  27. O barroco • Movimento que expressa o espírito da contra Reforma, marcado pelo triunfalismo, brilho, celebrações espetaculares, acento em aspectos periféricos • Multiplicam imagens, comunhão vira devoção, homilia vira sermão, sacrário vai para o altar, canto polifônico mas “exibido”, imponência nos elementos artísticos • Festa principal: CORPUS DOMINI

  28. Liturgia herdada no Brasil e na América Latina • Rito romano-franco-germânico • Língua: latim • Ritual semelhante à magia e não popular • Prática do devocionalismo (adoração, novenas, procissões, etc.) • Sacramentos: remédio (liturgia “farmacêutica”)

  29. Movimento Litúrgico (séc. XX) • Iluminismo (séc. XVIII): reação ao Barroco – muitas pessoas queriam liturgia mais simples • Pio X (Tralesollecitudini – 1903): sobre o uso do canto na liturgia: “o verdadeiro espírito cristão consiste na participação ativa dos fiéis nos sagrados mistérios”

  30. Movimento Litúrgico (séc. XX) • 1909: abade LambertBeauduinorganizou conferências para o clero e publicou um missal popular • Pio XII: Mediator Dei: reconhece esforços do movimento litúrgico, fomenta institutos litúrgicos • No Brasil: dois blocos: “liturgistas” e “devocionalistas”

  31. Reforma do Vaticano II (1962-65) • SacrosanctumConcilium (04/12/1963) • Propostas: • A) Protagonismo da comunidade; • B) Participação de todos; • C) Simplicidade e autenticidade; • D) Inculturação; • E) Ministerialidade.

  32. SacrosanctumConcilium • Introdução: intenção de fomentar e reformar a liturgia e renovação • Cap. 1: princípios gerais da reforma e incremento da liturgia; • Cap. 2: o sacrossanto mistério da Eucaristia; • Cap. 3: Sacramentos e sacramentais; • Cap. 4: Reforma do Ofício Divino; • Cap. 5: Ano litúrgico; • Cap. 6 e 7: música sacra, arte e objetos sagrados.

  33. Considerações: • Princípios da natureza da liturgia; • Participação dos fiéis; • Fácil inteligibilidade; • Descentralização (ministérios); • Uso da língua vernácula; • Adaptação da liturgia; • Natureza didática da liturgia; • Natureza comunitária da liturgia.

  34. Desafios para a Liturgia: • Inculturação: expressão da fé em conceitos, linguagem, sensibilidade, liturgia com rosto de cultura urbana, liturgia com o rosto dos jovens... • Tradicionalismo: apego à “tradição” (Tradição não é estática, nem morta) • Espontaneismo: criar coisas novas para atrair mais. • Excesso de ruídos: falta o espaço do silêncio. • Falsa ideia de Pastoral Litúrgica desvencilhada das outras pastorais ou movimentos. • Promoção da Ministerialidade. • O entendimento e vivência do Ano Litúrgico • Demais sacramentos e sacramentais

  35. Pastoral Litúrgica ou Serviço de Animação Litúrgica Paroquial (SALP) • Remoto: organização da PL ou SALP e formação • Antes: Preparação, distribuição das tarefas, ensaios, organização do espaço celebrativo, preparação pessoal dos ministros. • Depois: avaliação do trabalho da equipe e da celebração • Necessário: preparação, avaliação, planejamento, envolvimento

  36. Para se conhecer a Liturgia... • Conhecimentos de Bíblia, Cristologia, Eclesiologia, Pneumatologia, Escatologia, Sociologia, Antropologia, Ritualidade, entre outros

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