1 / 38

ARISTÓTELES.

ARISTÓTELES. Estagira 384 a.C. Atenas 322 a.C.

Download Presentation

ARISTÓTELES.

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. ARISTÓTELES. Estagira 384 a.C. Atenas 322 a.C.

  2. “Aristóteles representa o apogeu do pensamento filosófico grego, e o mesmo se pode dizer para a filosofia do direito. Após sua morte, durante toda a Antiguidade e a Idade Média, suas reflexões jusfilosóficas foram tidas como o mais alto patamar de ideias sobre o direito e o justo já construídas”.

  3. ALUNO DE PLATÃO.

  4. A acentuada tendência platônica a uma construção filosófica ideal passa a ser amenizada no pensamento de Aristóteles, na medida em que a experiência é elemento fundamental de sua reflexão. Filho de médico, desde a infância em contato com a empiria nos casos clínicos, Aristóteles construiu sua filosofia tendo por base as realidade que se apresentavam ao seu estudo”.

  5. Professor de Alexandre – o Grande.

  6. Foi ao mesmo tempo...... • - Filósofo; • - Físico; • - Biólogo; • - Músico; • - Professor; • - Político; • .......

  7. Aristóteles discorda de Platão e procura uma outra forma de definir o conhecimento. • Antes de qualquer coisa, ele rejeita a proposta de que existem dois mundos, o sensível e o inteligível. • Para ele podemos obter o conhecimento através de observações concretas, feitas no mundo real. CONHECIMENTO

  8. Para Aristóteles, o verdadeiro conheci-mento é o conhecimento das causas, que pode superar o engano e explicar as mutações que ocorrem no mundo. • Ele utiliza a noção de substância como o suporte de todos os atributos, como “aquilo que é em si mesmo”.

  9. O conceito de ser não pode ser reduzido a um gênero, menos ainda a uma espécie. • As várias coisas que são ditas exprimem significados diversos do ser, mas, ao mesmo tempo, todas elas implicam a referência a algo uno, que é a substância. Portanto, o centro unificador dos significados do ser é a substância (ousía). A substância, é o princípio em relação ao qual todos os outros significados subsistem. O SER E A SUBSTÂNCIA

  10. Dentre os atributos que compõem uma substância, podemos destacar: • aquilo que é ESSENCIAL; • aquilo que é ACIDENTAL. • Se tomarmos o homem como exemplo, veremos que ele tem propriedades que são acidentais, isto é, que podem variar (altura, peso, idade, aparência) e uma propriedade que não varia, ou seja, que é essencial: o homem é um ser racional.

  11. Mas e a questão do devir, do movimento, da mutação dos seres? Para explicá-la, Aristóteles recorre às noções de MATÉRIA e FORMA. • Por matéria ele define o princípio indeter-minado de que o mundo físico é composto • Forma é aquilo que “faz com que uma coisa seja o que é”. Apesar de mudar com o tempo, é através dela que conseguimos reconhecer as coisas e organizá-las.

  12. Ainda para explicar a questão do movi-mento, Aristóteles propõe os conceitos de ATO e POTÊNCIA. • Potência significa ausência de perfeição, a capacidade de se tornar alguma coisa. Por exemplo: - A semente de laranja lançada na terra tem a potência de tornar-se uma laranjeira. - O filhote de gato guarda em si a capacidade de tornar-se adulto e procriar.

  13. Os ciclos que compõem a vida de cada ser vão se atualizando, isto é, a potência dentro deles vai se realizando. • O que Aristóteles chama de ATO constitui cada uma das etapas pelas quais a potência vai se atualizando. • Todo ser tende a tornar atual a forma que tem em si mesmo como potência. • Portanto, o movimento é a passagem da potência para o ato.

  14. No mundo físico, vemos que as coisas estão de um modo AGORA, mas dali a pouco se modificarão. Isto não significa que o mundo da experiência é falso ou não merece confiança. Significa que ele tem características próprias, ALGUMAS FIXAS, OUTRAS MUTÁVEIS, e tais características devem ser entendidas dentro de uma lógica interna que pode ser explicada.

  15. O mundo físico pode ser conhecido sem que recorramos a outro mundo, como fez Platão. • Os conceitos de ATO e POTÊNCIA e MATÉRIA e FORMA levam Aristóteles a formular a teoria das 4 causas, a fim de explicar os diversos tipos de movimento. • São elas: • causa material; b) causa eficiente; • causa formal e) causa final.

  16. Exemplo 1: A ESTÁTUA - A causa material é o mármore (isto é, do que a coisa é feita); - A causa eficiente é o próprio escultor (aquilo com que a coisa é feita); - A causa formal é a forma da estátua, seus contornos, sua aparência (aquilo que a coisa vai ser) - A causa final envolve a finalidade da estátua (aquilo para o qual a coisa é feita)

  17. TEORIA DO CONHECIMENTO ARISTOTÉLICA: • A ideia de formular um filosofia primeira (prima filosofia), ou seja, uma teoria do ser em geral; • A filosofia primeira não é a primeira na ordem do conhecer, já que nosso ponto de partida é o conhecimento sensível; • Porém, uma tal teoria buscaria as causas mais universais e distantes dos sentidos;

  18. Ela serviria de base à ciência, pois esta se refere ao ser usando conceitos como identidade, gênero, espécie, oposição, possibilidade, necessidade etc. Mas nenhuma ciência examina tais conceitos. • O objetivo da prima filosofia (ou metafísica), é estudar o ser e suas propriedades.

  19. METAFÍSICA Todos os homens tem o desejo de conhecer. Mas há diferentes graus de conhecimento. 1) Há o conhecimento pela mera experiência, 2) Há o conhecimento de uma arte objetivando realizações práticas. 3) Mas há, além disso, um conhecimento que não tem NENHUMA UTILIDADE, BUSCADO PELO INTERESSE DELE MESMO.

  20. A ciência de conhecimento desinteressado é a CIÊNCIA BUSCADA ou ainda a FILOSOFIA PRIMEIRA, METAFÍSICA. Ela é a CIÊNCIA DOS PRIMEIROS PRINCÍPIOS E DAS PRIMEIRAS CAUSAS

  21. Ela concerne ao SER ENQUANTO TAL, ao SER ENQUANTO SER. As ciências especiais isolam uma esfera particular do ser e investigam os atributos do ser naquela esfera... Mas a metafísica investiga O SER EM SI MESMO E SEUS ATRIBUTOS ESSENCIAIS.

  22. Em busca dessa ciência, Aristóteles começa considerando as 4 CAUSAS: 1) FORMAL: FORMA, IDÉIA, ESSÊNCIA. 2) MATERIAL: OBJETO. 3) EFICIENTE: FONTE DE MOVIMENTO. 4) FINAL: FINALIDADE. Exemplo: O artífice tem uma peça de mármore (causa material). A estátua deverá ser de Vênus (causa formal). Ele intenciona construir uma estátua para o templo de Apolo (causa final). Ele a modela com o martelo e o cinzel (causa eficiente). TODA A REALIDADE É MUTÁVEL, ISTO É TEM UM FIM

  23. Todo objeto em movimento requer uma causa movente atual, então o mundo requer um PRIMEIRO MOVENTE (primo motor). Ele é primeiro não no sentido temporal, pois para Aristóteles o MOVIMENTO É ETERNO.

  24. Deus FORMA o mundo, mas não como causa eficiente e sim por ATRAÇÃO, COMO A SUA CAUSA FINAL, como OBJETO INSPIRADOR DE AMOR E DESEJO! A inteligência de cada esfera espiritual deseja imitar a mais perfeita e aproximar-se dela o mais possível. O PRIMO MOTOR é PURO ATO, se fosse potência ele mudaria e ele por é por definição IMUTÁVEL. Ele precisa ser IMATERIAL, pois materialidade envolve possibilidade de sofrer ação e mudança. Ele é primeiro no sentido de: SUPREMO, INCRIADO,IMÓVEL

  25. O PRIMEIRO MOTOR MÓVEL “Posto que todo móvel é movido necessariamente por algo (assim, uma coisa que se move em movimento local por outra em movimento) e, por sua vez, esse motor é movido por outro móvel e este por outro e assim sucessivamente, é necessário que haja um primeiro motor (...)”(Física).

  26. A metafísica estuda a substância imutável, (a verdadeira natureza do ser está no imutável mais do que no mutável). • Deve haver pelo menos UM ser imutável que causa o movimento, mas que permaneçaIMÓVEL, isso sendo mostrado pela impossibilidade de uma infinita série de fontes de movimento. • Possuindo a completa natureza do ser esse MOTOR IMÓVEL deve ser DIVINO. • As substâncias em: • Mutáveis - Ciências • Imutáveis - Metafísica

  27. As ciências práticas são referentes às ações que têm seu início e seu termo no próprio sujeito agente. São as ações morais. • As ciências poiéticas são relativas às ações, que têm seu início no sujeito, mas são dirigidas a produzir algo fora do próprio sujeito. • As ciênciasteoréticassão diferentes, porque não se referem à ação nem à produção, mas têm como fim o puro conhecimento como tal. DIVISÃO DAS CIÊNCIAS

  28. Para Aristóteles a justiça, definida como virtude, é o foco das atenções da ciência prática, intitulada ética. • A investigação do justo é uma primeira premissa para a ação conforme a justiça. • A política compete traçar as normas suficientes e adequadas para orientar a atividade da polis, e dos sujeitos que a compõe, para a realização palpável do Bem Comum. • Os princípios éticos estão condicionados ao exame do caso particular O TEMA DA JUSTIÇA E DA ÉTICA

  29. A justiça é uma virtude e como tal um justo meio. • Somente a educação ética, ou seja, a criação do hábito do comportamento deliberado pela reta razão, pode construir o comportamento virtuoso. Ethossignifica hábito, reiteração da prática virtuosa. • A ciência prática que cuida da conduta humana, tem esta tarefa de elucidar e tornar realizável, factível, a harmonia do comportamento humano individual e social. JUSTIÇA COMO VIRTUDE

  30. Justiça é então uma virtude, um habitus, isto é, um modo de agir constante e deliberado. • Distinção entre ação justa e homem justo. • Ação justa não são coisas justas (estas estão na lei ou na natureza). • Buscar as ações justas deve ser um habitus. • Por isso justiça não é só um habitus, mas uma to também.

  31. Então, o juiz para Aristóteles não é aquele que tem a posse da justiça, mas aquele que a faz atuar, ligando-a a uma pessoa. • Por isso, o fim do Estado é formar os cidadãos, capacitando-os a cumprir boas ações.

  32. Virtude para Aristóteles é o agir de modo deliberativo, como determina o homem prudente. • Justiça é o ponto de equilíbrio que somente o homem prudente é capaz de determinar – sem excessos e sem lacunas.

  33. Ainda, para Aristóteles, uma terceira característica da justiça pode ser entendida como uma disposição em razão da qual o homem justo é definido como apto a executar, pela escolha deliberada do que é justo. • Então, homem justo não é aquele que apenas cumpre ações justas, mas sim aquele que as executa voluntariamente.

  34. A amizade (philía) é o liame que mantém a coesão de todas as cidades-estado. O homem alheio ao convívio social, ou é uma besta ou é um deus. • A mais genuína forma de justiça é uma espécie de amizade. A amizade entre pessoas virtuosas é a mais desinteressada, a mais excelente e a mais perfeita manifestação do sentimento de amizade que se possa conceber. O grau de justiça está mais presente onde maior a proximidade e a afeição. AMIZADE E JUSTIÇA

More Related