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174. -. -. Torre LBA. 80 m. Estrada ZF-2. estrada. Estrada BR-174. estrada BR. Parcela 2. Parcela 1. 20 m. 2. -. ZF. Km 34. Km 34. Parcela 3. y= 28,5x - 0,005 p<0,001 r 2 = 0,41.
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174 - - Torre LBA 80 m Estrada ZF-2 estrada Estrada BR-174 estrada BR Parcela 2 Parcela 1 20 m 2 - ZF Km 34 Km 34 Parcela 3 y= 28,5x - 0,005 p<0,001 r2= 0,41 VARIAÇÃO SAZONAL DA BIOMASSA MICROBIANA-C E DA UMIDADE DO SOLO SOB DIFERENTES COBERTURAS VEGETAIS NA AMAZÔNIA CENTRAL Lucerina Trujillo-Cabrera1 , Flávio J. Luizão2 1 MSc. em Ecologia, Bolsista DTI/LBA. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Lucerina@inpa.gov.br) 3 Ph.D em Ecologia. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (fluizao@inpa.gov.br) , Departamento de Ecologia, Caixa postal 478, Manaus- Brasil. INTRODUÇÃO O fluxo de CO2 do solo é um dos componentes-chave no ciclo do carbono, sendo a maior fonte de carbono do ecossistema terrestre para a atmosfera. As mudanças da cobertura vegetal e o manejo do solo na Amazônia, provocam alterações nesses fluxos. A determinação e o melhor entendimento da dinâmica do carbono do solo das florestas é fundamental para estimar com maior precisão o balanço interno de carbono nas florestas tropicais, e entender melhor a participação do solo neste balanço, e também quais os fatores ambientais que estão afetando esta dinâmica. O objetivo deste trabalho foi conhecer as relações entre a dinâmica da matéria orgânica (com ênfase na liteira fina) e sua relação com as emissões de CO2 do solo na floresta nativa, capoeira, sistema agroflorestal (SAF) e pastagem, nas duas estações climáticas, identificando os fatores controladores que afetam estes processos. MÉTODOS O estudo foi desenvolvido na Reserva Biológica do Cuieiras, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), localizada a 80 km ao norte de Manaus, e na Estação Experimental da Embrapa/CPAA, no km 53 da rodovia Manaus-Boa Vista. Os SAFs estão estabelecidos em três blocos, com cinco tratamentos agroflorestais implantados em parcelas de 3000 m2 (60 m x 50 m). Foram realizadas amostragens ao longo do ano, da liteira fina acumulada na superfície do solo, do solo dos primeiros 10 cm de profundidade, e dos fluxos de CO2 do solo, em parcelas de 50 x 60 m (n=3). Nas amostras de solo, foram avaliadas a biomassa-C e a umidade gravimétrica. Os fluxos de CO2 foram medidos através de um analisador de gás por infravermelho portátil (EGM-3, PP Systems, U.K.). Desenho experimental na floresta (ZF-2) SAF 3 Desenho experimental no DAS Figura 2. Métodos de coleta dos dados. Analisador de CO2 portátil (esquerda); quadro de madeira de 20x20 cm usado para coleta da camada de liteira; trado para coleta de solo (0-10 cm de profundidade). SAF’s Figura 1. Área de estudo, Reserva Biológica do Cuieiras. Distribuição das parcelas de coleta próximas à torre climatológica do LBA. RESULTADOS • Os maiores fluxos de CO2 foram encontrados na floresta (7,52 µmol m2 s-1) e na capoeira (6,0 μmol m2 s-1),natransição seca-chuvosa (ANOVA, F= 15,6; p<0,001). • Encontraram-se relações diretamente proporcionais entre o fluxo de CO2 e a umidade gravimétrica do solo (r2= 0,24; p <0,01), a biomassa-C (r2= 0,20; p< 0,01) e a temperatura do solo (r2=0,27; p< 0,01), porém estas relações foram encontradas sem os dados da pastagem e SAF’s. • Não houve relação entre os fluxos de CO2 e o estoque de liteira fina acumulada na superfície do solo; porém, aumidade (r2= 0,48) e a temperatura do solo (r2= 0,41) apresentaram relações diretamente proporcionais com o estoque de liteira (p< 0,001). • A biomassa-C do solo dos primeiros 10 cm da superfície do solo, foi maior na floresta, nas estações seca-chuvosa (ANOVA, F=21,8; p<0,001) e chuvosa (ANOVA, F=4,6; p<0,01), com valores entre 793 μg/ g e 493 μg/ g respectivamente • Os maiores valores de CO2 foram encontrados na floresta (7,5 μmol m2 s-1) e na capoeira (6,0 μmol m2 s-1), na estação seca-chuvosa (ANOVA, F= 15,6; p<0,05). Os menores valores foram encontrados nos SAf´s (2,4 μmol m2 s-1). CONCLUSÕES • O estoque de liteira fina foi afetado pela cobertura do solo e a sazonalidade, registrando-se maior acúmulo de liteira na capoeira, na estação seca-chuvosa e, o menor acúmulo na pastagem. • Os fluxos de CO2 não apresentaram relação significativa direta com o estoque de liteira fina, porém, apresentaram relação diretamente proporcional com a umidade, temperatura e biomassa microbiana. • O estoque de liteira fina acumulada na superfície do solo é um fator que afeta os fluxos de CO2 por ser um controlador direto da umidade e a temperatura do solo. Figura 3. Relações entre os fluxos de CO2 e a umidade do solo (%), temperatura do solo (oC) e a biomassa-C (µg/g) na floresta primária. Fontes financiadoras: Projeto PELD e Milênio-LBA "Mudanças de uso do Solo na Amazônia: Implicações Climáticas e na Ciclagem de Carbono".