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A natureza das ciências sociais e a filosofia da ciência na perspectiva histórica

A natureza das ciências sociais e a filosofia da ciência na perspectiva histórica. Amanda Larissa Moser Felipe Nóbrega Jardim Tais Martins Filosofia da Ciência Licenciatura - Química. Ciências Naturais (CN) Objetos que não são resultantes da ação humana

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A natureza das ciências sociais e a filosofia da ciência na perspectiva histórica

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Presentation Transcript


  1. A natureza das ciências sociais e a filosofia da ciência na perspectiva histórica Amanda Larissa Moser Felipe Nóbrega Jardim Tais Martins Filosofia da Ciência Licenciatura - Química

  2. Ciências Naturais (CN) Objetos que não são resultantes da ação humana O indivíduo pode intervir na resultante dos processos físicos Não descarta o aparecimento de fenômenos estranhos Ciências Sociais (CS) Economia Sociologia Direito Antropologia Política História Outros Ciências

  3. JOHN STUART MILL • “A economia estuda o comportamento humano na busca da riqueza e na aversão ao esforço do trabalho” (J. S. Mill)

  4. LIONEL ROBBINS • “A economia estuda o comportamento humano na alocação eficiente de meios produtivos escassos passíveis de usos alternativos.” (Lionel Robbins)

  5. Ciências Sociais • Focalizam os elementos subjetivos que condicionam o comportamento humano e as conseqüências deste quando múltiplas ações de diferentes indivíduos combinam-se em sociedade. • Divisão do conhecimento social em áreas específicas

  6. Filosofia e Ciência • Os elementos que conferem qualidade à explicação científica, o que separa a boa da má explicação? • Por que algumas teorias tiveram boa aceitação em certos momentos históricos? • Por que elas prevaleceram em dada época e não as teorias que com elas concorreram?

  7. Na Antiguidade, os sábios buscavam um status epistemológico privilegiado, rebaixando outros discursos tidos como não científicos

  8. Aristóteles • O filósofo grego foi o primeiro a propor um método de investigação pautado na experimentação; • “Problema da indução”. • Seguindo uma crença de Platão, Aristóteles afirmava que a exposição dos fatos levaria à lembrança da verdade • Ele ancora a reputação do bom discurso científico na noção da verdade

  9. Aristóteles • Como é possível ter segurança da verdade? • Na Antiguidade afirmava-se que o critério da verdade é a confrontação do discurso com a experiência • Como a verdade emerge do contato com a experiência? • A observação por si só, não assegura a verdade • Talvez a própria noção de verdade seja filosoficamente questionável.

  10. Geometria de Euclides Origem ↓ Explicação ↓ Identificação do arqué (base) ↓ Fenômeno observado → deriva do elemento ↓ Encadeamento das sentenças ↓ Fato empírico

  11. Silogismo • É um tipo de lógica que consiste em demonstrar as proposições pela identificação do chamado “termo médio” • Exemplo: • - Partindo de dois archai Sócrates é animal Todo animal é mortal Logo: Sócrates é mortal • O silogismo procura incluir uma coisa na outra

  12. Aristóteles • Há um conjunto de pressupostos bastante questionáveis no modelo aristotélico de ciência • O processo denominado por Aristóteles de nous é o fundamento da crença na identificação do arque verdadeiro da demonstração. É essencialmente místico. • O legado aristotélico permaneceu por séculos. Mesmo na século XVII, quando Francis Bacon (1561-1626) um voz se ergue na Inglaterra contra o rígido sistema metafísico de Aristóteles.

  13. Francis Bacon • Critica os filósofos de sua época • O que Bacon oferece em troca da metafísica aristotélica valorizadora do empírico é a ênfase mais acentuada no conhecimento empírico. • “Interpretação da natureza“ • Só a interpretação possibilita o pleno domínio e conquista da natureza. Submissão aos fatos naturais como meio de decifrá-los.

  14. Os “ídolos” de Bacon • Chama tais elementos de "fantasmas" ou "ídolos", os quais devem ser reprimidos. • 1. Ídolos da tribo: o excesso de confiança nos sentidos; • 2. Ídolos da caverna: o processo em que as sensações subjetivas afetam o intelecto; • 3. Ídolos do fórum: os hábitos semânticos arraigados que distorcem a interpretações; • 4. Ídolos do teatro: o peso da autoridade dominante a influenciar o pensamento.

  15. Francis Bacon • A certeza do conhecimento não pode ser alcançada fazendo-se a natureza confessar, simplesmente porque ela não fala por si mesma

  16. René Descartes • Foi um gênio que deu muitas contribuições a Filosofia, a Matemática, a Física e outras ciências naturais. • Racionalismo: a crença de que a verdade esta enraizada no bom uso da razão. • O método por ele utilizado é bastante niilista e extremamente confiante no poder da mente individual em edificar conhecimento autentico

  17. Técnicas de Descartes • 1. Acolher apenas coisas verdadeiras e indubitáveis; • 2. Reduzir todos os problemas a dificuldades elementares, ou seja, decompô-los em elementos simples; • 3. Uma vez bem conhecidos os elementos simples, conhecer os objetos que se obtém pela composição deles; • 4. Enumerar todos os casos possíveis de um problema. Rever todos eles ate chegar a uma conclusão.

  18. René Descartes • Como saber o que e indubitavelmente verdadeiro? • Certas coisas existem por uma faculdade da razão. Diz ele: "penso, logo existo". • O fato de o próprio pensador existir. Duvidamos de que ele seja capaz de identificar as "verdades" básicas de todo o conhecimento. É o chamado reducionismo cartesiano.

  19. Descartes x Newton • Descartes e Newton coexistiram por certo tempo como dais sistemas científicos paralelos e irreconciliáveis que diferiam em seus pressupostos filosóficos e metodológicos.

  20. Isaac Newton • Foi um gênio inigualável. • Newton tinha mente mistica e esoterica. • Ele fazia referencias diretas aos fatos observáveis, sem a necessidade de observação quase exaustiva dos fatos. • A ciência newtoniana é começar de uns poucos princípios e derivar deles a explicação de fenômenos aparentemente caóticos. • O que é mais notável em Newton e a aceitação filosófica de que as idéias cientificas são um tipo de convenção necessária para o conhecimento ordenado do mundo.

  21. Adam Smith • Foi quem melhor interpretou e aplicou o método de Newton • O estimulo provocado pelo evento inesperado gera o sentimento de surpresa; em seguida, o novo ou singular desperta o espanto e, finalmente, o grande e belo produz a admirá-lo. • O repouso e a tranqüilidade da imaginação são o fim ultimo da ciência. • A explicação cientifica serve para apaziguar os sentimentos.

  22. Descartes e Smith • Ambos rompem com o empirismo: • A razão em Descartes e a imaginação em Smith. • 1. Apoiá-la na crença do poder das faculdades humanas, como Descarte faz com a "razão"; • 2. Firmar a noção de verdade em um enfoque indutivista de ciência, no qual proposições universais são obtidas por meio da observação de ocorrências particulares.

  23. Indutivismo • Há um fato inegável nas ciências naturais: as boas teorias funcionam na prática, elas tem poder explicativo e preditivo. • Se o que faz a teoria funcionar não é seu conteúdo de verdade, então por que e como ela da conta dos problemas? • “Indutivismo”: o contato com os fatos na tentativa de explicá-los e marca dela. • Exemplo: “Os corvos são pretos” “Todos os corvos são pretos” É preciso construir uma ponte que interliga o singular ao universal.

  24. Indutivismo • Sem atividade mental o "livro da natureza" é ininteligível. Acredita-se que o mundo comporta-se de dada forma e não de outra. E somente isso é o que esta em jogo. • A abordagem indutivista nunca foi totalmente abandonada • Muito se avançou nesse sentido. • O modelo da física clássica entrou em descrédito acentuado

  25. Filosofia século XX • Positivismo lógico que, sem negar o papel da observação empírica, escapa de algumas das armadilhas do indutivismo puro. • Fala-se agora em emprego de lógica rigorosa na decifração de conceitos e proposições empíricas. • Filosofia do século XX

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