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Priscilla de Fátima Moreira Sampaio Eula Leisle Braz Lima Coordenação: Paulo R. Margotto

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Priscilla de Fátima Moreira Sampaio Eula Leisle Braz Lima Coordenação: Paulo R. Margotto

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  1. Identificando os pacientes no primeiro dia de vida, de alto risco para o desenvolvimento de doença hepática associada a nutrição parenteralIdentifying patients, on the first day of life, at high-risk ofdeveloping parenteral nutrition-associated liver diseaseRD Christensen, E Henry , SE Wiedmeier, J Burnett1, DK LambertJ Perinatol 2007;27:284-290 Priscilla de Fátima Moreira Sampaio Eula Leisle Braz Lima Coordenação: Paulo R. Margotto Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS) www.paulomargotto.com.br

  2. Introdução • Nutrição parenteral: • é aspecto integral de cuidados intensivos neonatais e pode ser salvadora para doentes que não podem receber adequado aporte enteral. • pode levar ao desenvolvimento de doença hepática, principalmente quando é administrada por muitas semanas.

  3. Introdução • Reduzir incidência e severidade da doença hepática associada a nutrição parenteral seria um avanço nos cuidados neonatais. • Estudos testando estratégias profiláticas não identificaram um método consistente e bem sucedido. • Problema encontrado na unidade de terapia intensiva neonatal é predizer com acurácia qual neonato é de alto risco para desenvolver esse efeito colateral. • Alto risco elegíveis • Baixo risco excluído

  4. Introdução • Mesmo que, no primeiro dia de vida, um tratamento profilático prevenindo a doença hepática associada a nutrição parenteral pudesse ser iniciado, não estaria claro como identificar os neonatos recebendo nutrição parenteral que teriam alto risco de desenvolver a doença. • Doença hepática associada a nutrição parenteral é rara.

  5. Introdução • Calcular a ocorrência de doença hepática associada a nutrição parenteral em um grupo de cuidados neonatais contemporâneo no oeste dos estados unidos. • Neonatos nascidos de 1 janeiro de 2002 - 30 junho de 2006; • 14 dias ou + de nutrição parenteral. • Criar estratégias experimentais para prevenir o desenvolvimento de doença hepática associada a nutrição parenteral.

  6. Método • Arquivo de dados do Intermountain Healthcare: Mckay-Dee Hospital, LDS Hospital, Primary children´s medical Center e Utah Valley Medical Center; • Dados de nascimento: 1 janeiro de 2002 a 30 junho de 2006. • Nutrição parenteral por 14 dias ou + • Sobrevida: • 28 dias ou + • alta antes de 28 dias.

  7. Método • Nutrição parenteral foi definida como contendo aminoácidos, multivitaminas, soluções intravenosas solicitadas em programa de nutrição parenteral e preparadas pelo grupo de nutrição parenteral da farmácia do hospital. • Programa na coleta dos dados: Clinical Workstation modificado, aprovado pela empresa 3M. • prontuários eletrônicos; • sistema da farmácia e laboratório; • casos mistos;

  8. Método • Revisão de prontuários de pacientes que receberam nutrição parenteral por + de 14 dias e que posteriormente faleceram. • Evidências de nutrição parenteral foram observados em autópsia e em certidão de óbito: • Óbitos : • bilirrubina direta > 2mg/dl; • ou nas semanas que precederam o óbito;

  9. Método • Estudo aprovado pela Intermountain Healthcare Institutional Review Board. • Análise estatística foi calculada: • Corvallis e ORs com regressão logística • X2 e teste de fisher. • p = 0,05.

  10. Resultados • Identificados 9861 neonatos na unidade de terapia intensiva neonatal • 9547 estavam vivos 28 dias depois do nascimento ou receberam alta antes dessa data. (96,8%). • Dos 9547: • 6543 (68,5%) receberam nutrição parenteral

  11. Resultados 1366 (21%) espaço amostral Número de dias de nutrição parenteral

  12. Resultados • 1366( 21%) receberam nutrição parenteral por 14 dias ou +. • Base do estudo: 1366 • Nutrição parenteral: preparações venosas de lipídios com + de 3g/kg/dia. • 147 (2,2%) receberam nutrição parenteral por 50 dias ou +. • 14 (0,2%) receberam nutrição parenteral por 100 dias ou +. • 1 recebeu nutrição parenteral por 179 dias

  13. Resultados 75%

  14. Resultados • 1022 (75%) dos RN que receberam 14 dias ou + nutrição parenteral: peso ≥ 750g e sem intervenção cirúrgica. • Grupo probabilidade de receber nutrição parenteral + 28 dias: • RN < 750g 66% enterocolite nercrosante • submetidos a cirurgias Onfalocele • atresia jejunal respiração artificial. • Grupo risco de receber nutrição parenteral + 8 semanas ( 56 dias) : • Enterocolite necrosante com laparotomia (33%) • Atresia jejunal 32% • Neonatos pré-termo com peso <750g 19% • Gastrosquise 15% • Raça ou idade

  15. Resultados 14% 43% 72% 86%

  16. Resultados • Maioria dos neonatos apresentavam vários registros de valores de bilirrubina direta: 93% • 28% uma ou duas medidas de bilirrubina direta ≥2,0 mg/dl. • Na proporção que o número de dias de nutrição parenteral , a incidência de bilirrubina direta > 2mg/dl . • Considerando todos os grupos ,aqueles que receberam nutrição parenteral de 14 a 28 dias : incidência de 14% de desenvolver níveis de bilirrubina > 2mg/dl; grupo de 29-56: 43%; grupo de 57-100: 72%; grupo >100 dias : 86%.

  17. Resultados Duração de BD: <10 a 440 dias Duração da hiperbilirrubinemia direta; número de dias desde detecção de BD> 2,0mg/dl até reduçao para < 1,0mg/dl.

  18. Resultados

  19. Resultados • Grupo níveis bilirrubina direta níveis fosfatase alcalina, TGP e TGO. • Pacientes com nutrição parenteral por 14 dias ou + e não desenvolveram hiperbilirrubinemia (BD< 0,9mg/dl) taxa de mortalidade de 3%. Aqueles com BD > 1,0mg/dl taxa de 9% (p < 0,00001); aqueles com BD > 11 mg/dl taxa de mortalidade de 26%(p <0,00001- se comparados com os com BD< 11,0 mg/dl). • 71 pacientes que receberam nutrição parenteral por 14 dias ou + morreram 28 dias depois: • 30 pacientes não apresentaram doença hepática e BD > 2,0mg/dl. • 41 pacientes BD> 2,0 mg/dl, • nenhum registro de doença hepática associada a nutrição parenteral como causa solitária de morte na autópsia ou na declaração de óbito. • 32 dos 41 tiveram diagnóstico de doença hepática associada a nutrição parenteral identificadas como um problema ativo e progressivo na hora da morte

  20. Resultados

  21. Resultados • Estimativa de desenvolver doença hepática associada a nutrição parenteral peso e condições cirúrgicas. • Maior OR : • baixo peso < 750g; • ECN c/ tratamento cirúrgico ( laparotomia ou drenagem); • atresia jejunal. • Risco de desenvolver doença hepática associada a nutrição parenteral, no primeiro dia de vida: • Atresia jejunal 64% • Gastrosquise 43% • Peso <750g 39%

  22. Discussão • Quando um neonato recebe nutrição parenteral por semanas, a doença hepática associada a nutrição parenteral comumente ocorre. • Kobuta et al : 100% doença hepática associada a nutrição parenteral por + de 8 semanas; (BD>2mg/dl). • Estudo atual: 76% dos 108 neonatos com nutrição parenteral + de 8 semanas apresentaram doença hepática associada.

  23. Discussão • Doença hepática pode ser letal. • Taxas variam de 3-13%, chegando a 100% em alguns estudos. • 71 neonatos com nutrição parenteral por >14 dias faleceram (> 28 dias): • doença hepática associada a nutrição parenteral era geralmente um problema e permaneceu na hora da morte. • não está claro se a doença hepática associada o nutrição parenteral contribuiu na mortalidade. • a incidência de morte tardia foi maior entre aqueles que apresentavam níveis maiores de BD.

  24. Discussão • Doença hepática associada a nutrição parenteral: • proporção de lipídios na nutrição parenteral • produto lipídico rico em Omega 3 + que óleo de soja está implicado em menor incidência. • Estudo randomizado e controlado comparando lipídios com alta concentração de Omega 3 com lipídeos tradicionais, mostrou uma significativa prevenção da doença hepática associada a nutrição parenteral com uso do Omega 3.

  25. Discussão • Desafio: predizer, no primeiro dia de vida, qual paciente em nutrição parenteral irá desenvolver doença hepática associada a nutrição parenteral. • Identificar os pacientes de alto risco anteriormente, seria muito útil. • Presente estudo sugere grupos de maior risco: • Peso< 750g; • Gastrosquise; • Atresia jejunal;

  26. Discussão • Sugestão: • estudo randomizado; • avaliando meios de prevenir a doença hepática associada a nutrição parenteral; • iniciado no primeiro dia de vida; • pacientes de risco: • peso < 750g • gastrosquise • atresia jejunal • É possível que esses grupos sejam, no primeiro dia de vida, os mais prováveis em desenvolver doença hepática associada a nutrição parenteral. • Pacientes com maior probabilidade de se beneficiarem de estudos bem sucedidos em prevenir a doença hepática associada a nutrição parenteral.

  27. Referências do artigo • Thureen PJ, Hay Jr WW. Early aggressive nutrition in preterm infants. Semin Neonatol 2001; 6: 403–415. | Article | PubMed | ChemPort | • Ziegler EE, Thureen PJ, Carlson SJ. Aggressive nutrition of the very low birthweight infant. Clin Perinatol 2002; 29: 225–244. | Article | PubMed | • Teitlebaum DH. Parenteral nutrition-associated cholestasis. Curr Opin Pediatr 1997; 9: 270–275. | Article | PubMed | • Kelly DA. Intestinal failure-associated liver disease: what do we know today? Gastroenterology 2006; 130(2 Suppl 1): S70–S77. | Article | PubMed | ChemPort | • Heubi JE, Wiechmann DA, Creutzinger V, Setchell KD, Squires Jr R, Couser R et al. Tauroursodeoxycholic acid (TUDCA) in the prevention of total parenteral nutrition-associated liver disease. J Pediatr 2002; 141: 237–242. | Article | PubMed | ChemPort | • Teitelbaum DH, Tracy Jr TF, Aouthmany MM, Llanso A, Brown MB, Yu S et al. Use of cholecystokinin–octapeptide for the prevention of parenteral nutrition-associated cholestasis. Pediatrics 2005; 115: 1332–1340. | Article | PubMed | • Tietelbaum DH, Han-Markey T, Drongowski RA, Coran AG, Bayar G, Geiger JD et al. Use of cholecystokinin to prevent the development of parenteral nutrition-associated cholestasis. JPEN J Parenter Enteral Nutr 1997; 21: 100–103. | PubMed |

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  30. Consultem: • TERAPIA COM O ÁCIDO URSODEOXICÓLICO (UDCA) EM NEONATOS DE MUITO BAIXO PESO AO NASCER COM COLESTASE ASSOCIADA À NUTRIÇÃO PARENTERALAutor(es): Chien-Yi Chen Po-Nien Tsao Resumido por Alexandre L. Miralha e Sílvia Neila Hermes (AM)

  31. COLESTASE ASSOCIADA A NUTRIÇÃO PARENTERAL TOTAL: PREMATURIDADE OU AMINOÁCIDOS ?Autor(es): Paulo R. Margotto

  32. Dda Priscila Dda Eula

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