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Bactérias Gram negativas de grande relevância Odontológica Prof. Dr. Cláudio Galuppo Diniz

Bactérias Gram negativas de grande relevância Odontológica Prof. Dr. Cláudio Galuppo Diniz. GN oportunistas na cavidade bucal: Abscessos orofaciais Contaminantes secundários em infecções periapicais GN patógenos de processos infecciosos orofaciais: Gengivites, Periodontites

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Bactérias Gram negativas de grande relevância Odontológica Prof. Dr. Cláudio Galuppo Diniz

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Presentation Transcript


  1. Bactérias Gram negativas de grande relevância Odontológica Prof. Dr. Cláudio Galuppo Diniz

  2. GN oportunistas na cavidade bucal: • Abscessos orofaciais • Contaminantes secundários em infecções periapicais • GN patógenos de processos infecciosos orofaciais: • Gengivites, • Periodontites • Infecções periapicais • Microbiota residente x microbiota transitória • Fatores predisponentes do hospedeiro – oportunistas • Higiene oral e homeostase • Anaeróbios Obrigatórios • Extremamente sensíveis • Aerotolerantes • Aeróbios: • Obrigatórios • Microaerófilos • Anaeróbios Facultativos

  3. 1 – Gram negativos anaeróbios 2 – Gram negativos anaeróbios facultativos - Enterobacteriaceae 3 – Bastonetes Gram negativos curvos 4 – Bastonetes Gram negativos não-fermentadores

  4. 1 – Gram negativos anaeróbios Crescimento em condições de baixo potencial redox, relacionado com reduzida concentração de O2 SÉCULO XIX PASTEUR MUNDO ANAERÓBIO

  5. 1 – Gram negativos anaeróbios • Ocorrência • Ecossistemas como solo, pântanos, sedimentos de lagos e rios, esgotos... • Quase todos os sítios habitados do corpo: - trato gastrointestinal (especialmente no cólon) - trato geniturinário - pele - cavidade oral (mucosa e superfície dentária) • Grupo ecologicamente significativo da microbiota residente • Em alguns sítios - 1000:1

  6. 1 – Gram negativos anaeróbios Divisão dos microrganismos quanto à sua necessidade de oxigênio Aeróbios Anaeróbios obrigatórios • Obrigatórios • Microaerófilos • Anaeróbios Facultativos • Só crescem em ausência de oxigênio atmosférico. Podem apresentar diferentes graus de tolerância ao oxigênio, o que torna o grupo heterogêneo.

  7. 1 – Gram negativos anaeróbios Letalidade do oxigênio para os sistemas biológicos e os mecanismos de defesa antioxidante Fluxo de EROs em eucariotos e procariotos aeróbios Espécies Reativas do Oxigênio (EROs) ÂNIONS SUPERÓXIDO PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO RADICAIS HIDROXILA

  8. 1 – Gram negativos anaeróbios Estratégias de defesa: mecanismos antioxidantes Catalases e Peroxidases

  9. 1 – Gram negativos anaeróbios Porque o oxigênio é letal para os anaeróbios? Incapacidade de eliminação ou capacidade limitada de eliminar produtos do metabolismo do oxigênio molecular. EROs em procariotos anaeróbios Oxidação e lipídios, proteínas e DNA MORTE CELULAR

  10. 1 – Gram negativos anaeróbios A maioria dos microrganismos encontrados em infecções anaeróbicas são de origem endógena - caráter anfibiôntico (exceção Clostridium). • A perda do suprimento sanguíneo em qualquer tecido pode induzir uma necrose local e/ou metabolismo anaeróbico pelas células daquele tecido, estabelecendo assim um Eh mais baixo • => anaerobiose. • Algumas vezes microrganismos aeróbios podem auxiliar na redução do ambiente pelo consumo de pequenas concentrações de oxigênio presente no ambiente. As infecções anaeróbicas podem apresentar-se de três maneiras: - Coleção de bactérias anaeróbias facultativas; - Coleção de anaeróbios facultativos e anaeróbios obrigatórios; - Coleção de uma ou mais espécies de anaeróbios obrigatórios.

  11. 1 – Gram negativos anaeróbios Bactérias anaeróbias produtoras de pigmento negro • Características gerais • Componentes da microbiota residente da cavidade oral e do trato gastrintestinal de seres humanos e outros animais; • Possuem grande importância nas infecções orais e possuem papel importante na patogênese da doença periodontal e nas infecções endodônticas; • Associados também a infecções dos tecidos moles da região da cabeça e do pescoço, trato gastrintestinal, trato urogenital e trato respiratório superior. • Bastonetes Gram negativos anaeróbios produtores de pigmento negro – formação de pigmento negro durante o crescimento bacteriano em cultura na presença de sangue.

  12. 1 – Gram negativos anaeróbios Bactérias anaeróbias produtoras de pigmento negro • Características gerais • Fe-porfirina - intermediário do grupo heme das hemácias, formado em condições ambientas mais alcalinas e na presença de moléculas de O2. • Seu acúmulo na superfície das células está associada a proteção contra os efeitos nocivos dos radicais tóxicos do oxigênio, como o peróxido de hidrogênio • Principais gêneros • Tannerella • Porphyromonas • Prevotella

  13. 1 – Gram negativos anaeróbios • Tannerella • A maioria das espécies anteriormente caracterizadas neste gênero foi recentemente reclassificada proveniente do gênero Bacteroides (previamente Bacteroides forsythus). • Outras espécies de Bacteroides produtores de pigmento negro foram incluídas no nos gêneros Porphyromonas e Prevotella. • Frequentemente encontrado na placa dental subgengival em associação com os sítios de perda de inserção periodontal. Bacteroides forsythus Tannerella forsythensis

  14. 1 – Gram negativos anaeróbios • Prevotella • Prevotella intermedia • Anaeróbio estrito aerotolerante a curtos períodos de exposição ao oxigênio. • Bastonete curto fermentador que pode apresentar pleomorfismo (cocobacilo). • Associada a inflamação gengival moderada ou grave, gengivite ulcerativa necrosante aguda (GUNA) e periodontite crônica do adulto. • Prevotella melaninogenica, Prevotella denticola e Prevotella loescheii • Anaeróbio estrito aerotolerante a curtos períodos de exposição ao oxigênio. • Seu papel nas doenças de cavidade oral não estão bem esclarecidos, embora não pareçam ser patógenos importantes.

  15. 1 – Gram negativos anaeróbios • Porphyromonas • Porphyromonas gingivalis • Anaeróbio extremamente sensível ao oxigênio. • Bastonete curto não fermentador que pode apresentar pleomorfismo (cocobacilo). • Frequentemente isolada de amostras de placa subgengival de pacientes com doença periodontal. • Sua patogênese justifica-se pelo fato de raramente ser encontrado no sulco gengival associado aos tecidos periodontais sadios.

  16. 1 – Gram negativos anaeróbios • Porphyromonas • Porphyromonas endodontalis • Anaeróbio estrito aerotolerante a curtos períodos de exposição ao oxigênio. • Isoladas inicialmente de abscessos odontogênicos graves associados a infecções endodônticas. • Possui entre seus fatores de virulência diferentes enzima proteolíticas, entre elas colagenase tipo IV, que poderiam estar associadas ao seu grande envolvimento nas infecções endodônticas. • Porphyromonas asaccharolytica • Representa a espécie não fermentadora presente no gênero. • Não é frequentemente encontrada na cavidade oral, sendo mais importante em outras áreas do corpo, como o trato gastrintestinal.

  17. 1 – Gram negativos anaeróbios Fusobacterium • Características gerais • Componentes da microbiota residente da cavidade oral e do trato gastrintestinal de seres humanos e outros animais. Juntamente com Veilllonella e Actinomyces, estão entre os microrganismos pioneiros na colonização do sulco gengival; • Nos seres humanos são comumente isolados da microbiota da cavidade oral além da microbiota do trato respiratório superior, gastrintestinal e geniturinário feminino; • Possuem grande importância nas infecções orais e extra-orais, sendo implicados na formação de abscessos principalmente no cérebro, pulmão , fígado, além de participar de sinusites e peritonites.

  18. 1 – Gram negativos anaeróbios Fusobacterium • Fusobacterium nucleatum • - Principal espécie assacarolítica encontrada na cavidade oral de seres humanos; • - Atua como ponte entre os colonizadores precoces e tardios do biofilme placa dental • Fusobacterium necrophorum • Patógeno isolado da microbiota residente da cavidade oral, trato gastrintestinal e geniturinário de seres humanos e outro animais; • Além de lesões necróticas da cavidade oral, pode estar implicado na patogênese da doença periodontal, gengivite, além de abscessos e outras infecções anaeróbicas em outros sítios anatômicos em seres humanos e outros animais.

  19. 1 – Gram negativos anaeróbios Veillonella • Cocos Gram negativos anaeróbios encontrados nos tratos respiratório e gastrintestinal de seres humanos outros animais. • São conhecidas sete espécies de Veillonella, das quais 3 espécies tem importância para os seres humanos: V. parvula, V. atypica e V. dispar; • V. parvula e V. dispar possivelmente são importantes na etiologia da doença periodontal e têm sido isoladas de placa dental de pacientes com sintomas clínicos da doença.

  20. 1 – Gram negativos anaeróbios Wolinella • Bastonetes retos, curvos ou helicoidais Gram negativos anaeróbios, com flagelos polares, o que lhes garante um movimento rápido. • Ocorrem em números aumentados na placa dental subgengival em pacientes que apresentam periodontite do adulto, podendo estar envolvidas na patogênese desta doença. • É um dos grupos predominantes junto aos bastonetes produtores de pigmento negro em alguns pacientes, na doenças periodontais. • Podem ser encontrados também em canais radiculares infectados e é uma das espécies predominantes em placa subgengival de pacientes que apresentam AIDS.

  21. 1 – Gram negativos anaeróbios (* aeróbio microaerofilo) Aggregatibacteractinomycetencomitans • Membros da microbiota residente humana da cavidade oral, isolados principalmente de periodontites e ocasionalmente de endocardites, além de diversas infecções focais. • Em isolamento primário, cresce preferencialmente em anaerobiose • Pode colonizar a cavidade oral de macacos, cães, gatos, e outros animais. • Além dos fatores de virulência bacterianos como cápsula, fímbrias, LPS e enzimas hidrolíticas bacterianas, os produzem moléculas biologicamente ativas como leucotoxinas, fatores imunossupressores, inibidores da função de neutrófilos, inibidores de fibroblastos, etc. • O LPS destas bactérias têm sido implicado na patogênese da doença periodontal, pois podem agir como mitógenos para células B e ativam o complemento. Além disso estimulam a reabsorção óssea com implicações na extensão da doença.

  22. 2 – Gram negativos anaeróbios facultativos - Enterobacteriaceae • Bacilos Gram negativos • → 40 gêneros e + de 150 espécies • → Colonizam o intestino delgado ou o • grosso: microrganismos entéricos; • Poucas espécies → infecçõesemhumanos; • 30-35% de todos casos de septicemia; • Mais 70% das ITU; • Muitas infecções intestinais;

  23. 2 – Gram negativos anaeróbios facultativos - Enterobacteriaceae Principais enterobactérias de importânciamédica • • Escherichia • • Salmonella • • Shigella • • Proteus • • Citrobacter • Morganella • • Klebsiella • • Enterobacter • • Serratia • •Yersinia A maior parte dos representantes da família são patógenos oportunistas ou estão associados com infecções secundárias em lesões no trato urinário, respiratório e sistema circulatório.

  24. 2 – Gram negativos anaeróbios facultativos - Enterobacteriaceae Manifestaçõesclínicas • Alguns representantes das enterobactérias são patógenos obrigatórios: • Salmonellaspp. • Shigella spp. • Yersiniaspp. • Algumas linhagens de Escherichia coli: • → ETEC = enterotoxigênica • → EIEC = enteroinvasiva • → EPEC = enteropatogênica • → EHEC = enterohemorágica • → EAEC = enteroagregativa • → UPEC = uropatogênica • → DAEC =difusamente agregativa

  25. 2 – Gram negativos anaeróbios facultativos - Enterobacteriaceae • Sepse por Gram negativos • Infecções do trato urinário • Pneumonias atípicas • Endocardites • Meningite neonatal: • Peritonite bacteriana: • Infecções abdominais e do trato gastrintestinal • Abscessos oro-faciais

  26. 2 – Gram negativos anaeróbios facultativos - Enterobacteriaceae Patógenos oportunistas hospitalares da família Enterobacteriaceae

  27. 3 – Bastonetes Gram negativos curvos V. cholerae • Agente etiológico do cólera • Transmitido por contaminação fecal (água e alimentos) • Reservatórios: Frutos do mar (camarão, ostra)

  28. 3 – Bastonetes Gram negativos curvos Campylobacter • Bastonetes G- curvos, microaerófilos. • C. jejuni e C. coli • Infecções são zoonóticas (cabras, galinhas e cachorros) • Transmissão: via fecal-oral; consumo de água e alimentos contaminados • Causa frequente de gastrenterites, especialmente crianças e lactentes → autolimitada. • Prevenção: preparo adequado de alimentos (aves, produtos lácteos), higiene pessoal e descarte adequado das fezes.

  29. 3 – Bastonetes Gram negativos curvos Helicobacter • H. pylori • 85% das úlceras gástricas e 95% das úlceras duodenais. • Habitat natural: Estômago humano: microrganismo é adquirido provavelmente por ingestão • Transmissão: em geral na infância, membros da mesma família

  30. 4 – Bastonetes Gram negativos não-fermentadores Pseudomonas • Família Pseudomonadaceae • Bastonetes G-, aeróbios estritos, não fermentadores • Ubíquos – exigência nutricional simples - Capazes de crescer em água contendo apenas traços de nutrientes – favorece a persistência em ambientes hospitalares. • Patógeno oportunista - Septicemia, pneumonia, infecções do TGU e infecções de ferimentos – queimados) • Causa de 10 a 20% das infecções hospitalares. Resistência natural a um grande número antibióticos e anti-sépticos BGN pequenos, dispostos aos pares

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