1 / 25

Sentado no deserto

Sentado no deserto. Resposta ao questionário acerca do conto Sentado no Deserto. 1- Explica o que simboliza a imagem que vem recorrentemente à cabeça de Marciana.

arien
Download Presentation

Sentado no deserto

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Sentado no deserto Resposta ao questionário acerca do conto Sentado no Deserto

  2. 1- Explica o que simboliza a imagem que vem recorrentemente à cabeça de Marciana. A imagem que vem recorrentemente à cabeça de Marciana é a “de um menino negro sentado no deserto”. Esta lembrava-lhe a pobreza, a fome, a miséria e a solidão, fazendo também referência a bebés/crianças que eram abandonadas, não tendo acesso a melhores condições de vida e que acabavam por viver uma vida infeliz e sem sentido. Com isto, Marciana relembrava os tempos em que ajudava os pobres, despertando um sentimento de piedade e de pena perante o “vagabundo” que o filho lhe trouxera para casa naquela época em que realmente a solidariedade deveria reinar.

  3. 2- Identifica as personagens, estabelecendo os respectivos laços de parentesco. As personagens intervenientes neste conto são: • Marciana (mãe de Miguel); • Miguel; • Pereira (“vagabundo”); • Zé (Pai de Miguel); • Arreliado Auspicioso (tio de Miguel); • Adelina (tia de Miguel); • Decedão (tio de Miguel); • Refulgêncio (tio de Miguel); • Deodato (tio de Miguel).

  4. 3- Explica a origem dos estranhos nomes dos irmãos “de Vasconcelos”. O pai escolhera o nome dos irmãos, o que intrigava Marciana, visto que este se apresentava, habitualmente, sensato e de perfil discreto. Estes nomes surgiram, também, como uma forma de marcar “os Vasconcelos” para a vida, sendo, sem dúvida, uma forma de marcar a diferença.

  5. 4- Faz o levantamento dos indícios que situam esta família na classe média-alta. Alguns dos indícios que situam esta família na classe média-alta estão implícitos nas seguintes expressões: • “… e foi ver o peru…” • “…travessa de bacalhau…” • “tenho um fato do teu pai que lhe deve servir…” • “Chegavam os irmãos todos juntos e as cunhadas, brilhantes e tufadas.” • “…pratas e porcelanas…” • “…que usava já um walkman…”

  6. 5- Identifica os gestos do pai de Miguel que provam que os receios da mãe, quanto à sua reacção à presença do Pereira, eram injustificados. Não havia necessidade de a mãe estar receosa, pois o pai não deu importância ao olhar de dramatismo que a mulher lhe lançara à porta de entrada, oferecendo, ainda, mais “uma rodada” ao Pereira, seguida de um longo abraço a seu filho, Miguel.

  7. 6.1- Identifica a tipologia do acto ilocutório presente na fala do Miguel:”-Trago aqui o Pereira para jantar connosco, mãe”. O acto ilocutório presente nesta passagem é directivo.

  8. 6.2- Justifica a diferença nas formas de tratamento utilizadas pela mãe e pelo filho quando se referem ao desconhecido que Miguel trouxe para a ceia de Natal. O Miguel tratava o desconhecido por “Pereira”, o que revelava uma certa informalidade, enquanto que a mãe o tratava por “Senhor Pereira”, pretendendo , assim, estabelecer um certo distanciamento.

  9. 6.3- Interprete as posturas de Miguel e de Pereira quando se sentam na sala. Miguel e Pereira adoptam posturas bastante diferentes. Pereira sentou-se na ponta do sofá, de punhos rígidos, assentes nos joelhos, enquanto que Miguel se encontrava com os ténis em cima da mesinha de tampo de vidro. Conclui-se que Miguel se sente mais à vontade e mais familiarizado com o ambiente em que se encontra do que Pereira.

  10. 6.4- Assinala, entre as linhas 9 e 24, os dois nomes utilizados para referir o Pereira. Os dois nomes utilizados para referir o Pereira foram “vagabundo” (linha 9) e “indigente” (linha 20).

  11. 6.5- Indica a função da analepse que começa na linha 24. Esta analepse (interrupção de uma sequência cronológica narrativa pela interpolação de eventos ocorridos anteriormente) tem a função de justificar o acto de trazer o Pereira para a ceia de Natal da família Vasconcelos.

  12. 6.6- Explica o sentido da expressão “Afinal o pior tinha superlativo”. Esta expressão demonstra o receio da mãe de Miguel, Marciana, quanto à sua possível ausência no jantar de Natal. Contudo, Miguel surpreende-a apresentando-lhe um desconhecido, Pereira. Assim, surge uma situação inesperada que ultrapassa os receios de Marciana.

  13. 6.7- Faz o retrato do jovem. Miguel era um jovem de quinze anos com convicções firmes, embora pouco duradouras; atacava a hipocrisia do espírito natalício, era muito generoso em relação ao mendigo que levara para casa e, pelas suas tias, era considerado “um santo”, “um Cristo”e “um anjo”.

  14. 7.1- Prova que os comentários feitos pelas personagens às imagens que passam na televisão se centram sobretudo nos próprios emissores. As imagens horrorosas que as personagens têm que receber dependem daquilo que a televisão exibe aos telespectadores; os emissores (cadeias de televisão) expõem imagens chocantes que suscitam desilusão e ofensa.

  15. 7.2- Justifica a intervenção de Pereira. A intervenção de Pereira serviu para “desanuviar” o ambiente e constituiu uma maneira para este se integrar na família Vasconcelos.

  16. 8.1- Explica o sentido da afirmação “Era preciso ver e não ver o menino, e continuar”. Esta afirmação, “Era preciso ver e não ver o menino, e continuar”, serve como comparação entre as imagens visualizadas na televisão e a presença de Pereira. Assim, como nos esquecemos com frequência daquilo que aparece no ecrã, tais como imagens chocantes, também era preciso esquecer Pereira.

  17. 8.2- Comenta o gesto que Miguel tem em relação a Pereira, nesta passagem. Miguel oferece o seu walkman a Pereira num gesto de compaixão e generosidade, demonstrando, uma vez mais, o carinho sentido por este em relação a Pereira.

  18. 8.3- Clarifica o recurso ao verbo “desabar”, na linha 106 O verbo “desabar” demonstra o desejo, constante e reprimido, que Adelina sentia de ver Pereira abandonar o lar da família Vasconcelos.

  19. 8.4- Interpreta a simbologia das “pastilhas contra a indigestão” relativamente à época do ano em que se passa a acção. As “pastilhas contra a indigestão”, para além de constituírem uma maneira de aliviar os excessos comuns do Natal, representam uma certa ironia, por parte do tio de Miguel, no que toca à saída de Pereira da sua casa, depois da ceia natalícia.

  20. 8.5- De todos os doces de Natal, Deodato propõe-se “comer mais um sonho”. Adianta uma explicação para esta escolha. “Comer mais um sonho” serve de metáfora para toda a aventura vivenciada no Natal da família Vasconcelos que sugere a impetuosidade do aparecimento de Pereira junto desta família, tal como um sonho irreal e vago.

  21. 9.1- Que focalização apresenta este narrador, quanto à ciência? Sabendo que na focalização externa o autor sabe apenas o que vê e que na interna recorre ao decorrer da acção através do ponto de vista de uma ou mais personagens, concluímos que o autor adopta uma focalização omnisciente, pois o autor conhece o objecto da acção e detêm um grande conhecimento sobre as personagens como se corrobora nas expressões seguintes: “ Era evidente que já tinha estado a celebrar com os amigos da vela”, “ …habituados a uma tradição familiar de autocontrolo e pouco espalhafato…”, “Já em Novembro começara aos ataques à hipocrisia do espírito natalício…” .

  22. 9.2- Quanto à forma como está presente na história que conta, o narrador é: O narrador é heterodiegético, pois este narra na terceira pessoa do singular e não participa como personagem na história narrada, como se patenteia nas seguintes expressões: “ Espetou o bojo no peru…”, “O Miguel achou bem e o indigente não se opôs.”.

  23. 9.3. “- O teu Miguel é um santo - disse uma tia abraçando Marciana na cozinha.”No excerto acima, Miguel é retratado através de um processo de: Caracterização directa, visto que corresponde a uma descrição explícita dos atributos e características das personagens, já que é feita pela tia.

  24. Trabalho realizado por José Vicente, Lara Guedes, Maria Helena Mendes e Rui Ferraz, no âmbito da disciplina de Português.

More Related