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Emoção e função cortical-subcortical: Desenvolvimentos conceituais

Emoção e função cortical-subcortical: Desenvolvimentos conceituais. Disciplina PSE5778 Comportamento Humano: Origens Evolutivas Emma Otta - Fernando Jose Leite Ribeiro - Vera Silvia Raad Bussab Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo - USP João Paulo Correia Lima Psicólogo.

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Emoção e função cortical-subcortical: Desenvolvimentos conceituais

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Presentation Transcript


  1. Emoção e função cortical-subcortical: Desenvolvimentos conceituais Disciplina PSE5778Comportamento Humano: Origens Evolutivas Emma Otta - Fernando Jose Leite Ribeiro - Vera Silvia Raad Bussab Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo - USP João Paulo Correia Lima Psicólogo

  2. Emotion and cortical-subcortical function: conceptual developments Bennett, M. R. & Hacher, P. M. S. Emotion and cortical-subcortical function: conceptual developments. Progress in Neurobiology. 75 (2005) 29-52. Resumo: biólogos têm estudado a expressão das emoções no homem e em outros animais desde 1806, quando Charles Beel publicou o seu “Anatomia e Fisiologia das Emoções”. Nós traçamos os principais desenvolvimentos experimentais desde esta época, incluindo as investigações de Darwin acerca da evolução das inatas formas de expressão das emoções, assim como das formas cognitivas e pré-cognitivas de expressão das emoções. Em particular, estudos contemporâneos de neurocientistas das origens da experiência emocional são detalhadas, especialmente a resposta emocional a faces demonstrando diferentes emoções, acerca do que muita pesquisa tem sido feita. Nós examinamos várias asserções feitas por estes pesquisadores acerca do que seus experimentos demonstram. Nossa análise conceitual indica que há considerável confusão acerca de qual trabalho experimental indica sobre o papel das estruturas corticais e subcorticais na expressão das emoções. Nós tentamos esclarecer o que nós podemos e o que nós não podemos justificar como estabelecido, concernentemente aos trabalhos do cérebro e emoções.

  3. Introdução: emoções e sentimentos Uma investigação frutífera das emoções deve: 1 considerar a categoria de emoção estudada 2 diferenciar “emoção” de “sentimento”

  4. Introdução: emoções e sentimentos - diferenças Sentimentos Sensações Percepções táteis Afecções Apetites • gerais e localizadas • s/ valor lógico • “em” • c/ valor lógico • informa do ambiente • “com” • não informativas do estado do corpo ou do meio • desejo + sensação • recorrentes • levam à ação

  5. Introdução: emoções e sentimentos - diferenças Afecções agitações emoções humores • surpresa e excitação • inibem a ação • breves • susto c/ objeto s/ objeto Perturbações (fisiologia) rubor Atitudes (motivação) gratidão ocorrentes (tristeza) Disposições (depressão)

  6. Introdução: emoções e sentimentos - diferenças

  7. Introdução: emoções e sentimentos - diferenças • Emoções têm objeto e causa • a intensidade de uma emoção não equivale às sensações • emoções não são recorrentes • têm elemento cognitivo • têm raízes na natureza animal, com forte componente lingüístico-conceitual

  8. 2.- Darwin – “A Expressão das Emoções...” • 1872 – Comportamento Expressivo • Argumento do livro: a expressão das emoções e as emoções primitivas básicas são inatas. • são comuns a toda a humanidade: aponta a um ancestral comum • compartilhado com outros animais: demonstra que o ser humano é contínuo com o resto da natureza. Pode ser observado em: - movimentos faciais - movimentos do corpo e dos membros - postura - voz

  9. 2.- Darwin – “A Expressão das Emoções...” • Universalidade da Expressão • Muitas pesquisas comprovam que há universalidade na: • expressão das emoções • reconhecimento das emoções Embora o assunto seja muito complexo...

  10. 3.- Teorias Cognitiva X Pré-Cognitiva das Emoções Teoria Pré-Cognitiva Zajong (1984): os afetos e a cognição são sistemas separados e parcialmente independentes. Não só o afeto pode ser gerado sem processo cognitivo, como é mais rápido. • 4 ms • 1 s • 4 ms • 1 s Teoria Cognitiva Lazarus (1982): a avaliação cognitiva é um importante ingrediente das emoções. • Filme de tortura terrível • - silêncio • racionalização • negação • trauma

  11. 3.- Teorias Cognitiva X Pré-Cognitiva das Emoções 3.1.- sobre a mensuração da resposta emocional Os estados físicos subjetivamente experimentados em termos de sensações ou suas medidas fisiológicas (descrições objetivas) do corpo não são emoções, são só a reação somática: também contam muito o conjunto de crenças, conhecimentos, desejos... • 3.2.- envolvimento da amigdala (Amg) e do córtex orbitofrontal (COF) na R emocional a faces: • Estudos demonstram que: • macacos s/ Am não reagem apropriadamente a sinais de medo e ameaça de cobras e humanos. • humanos não reconhecem a indicação emocional de faces.

  12. 4.- A Amigdala 4.1.- faces expressando diferentes emoções e a Amg: • Em faces abaixo do limiar a exposição de • face triste ativa a Amg esquerda, o temporal direito e o cíngulo anterior esquerdo. • face feliz ativação bilateral da Amg e da porção anterior do giro do cíngulo. • a raiva consciente já é processada no orbitofrontal e giro do cíngulo anterior. 1.- Gânglios basais 2.- Núcleo caudado 3.- Substancia nigra 4.- Amigdala 5.- Corpo estriado 6.- Tubérculo mamilar 7.- Núcleo caudado 8.- Putamen

  13. 4.- A Amigdala 4.2.- estudos comportamentais envolvendo reconhecimento de face seguido de dano na Amg: A retirada da Amg do rato faz com que apresente pobre comportamento emocional, quase ausência de grooming, come errado, não aprende mais com dor e estímulos visuais. Memória emocional expl. X Amg X Memória emocional impl. Humanos X Memória emocional expl. X Temp Memória emocional impl.

  14. 4.- A Amigdala Auditivo visual somático olfatório Amigdala hormônios comportamento SNV

  15. 4.- A Amigdala – Le Doux - 1990 4.3.- condicionamento de medo e a Amg Córtex Auditivo Núcleo Lateral Núcleo Assessório Núcleo Central N. Ass. Basal Núcleo Geniculado Medial (Tálamo) hipocampo Hipotálamo - SCP Contexto Tronco encefálico

  16. 4.- A Amigdala 4.4.- a avaliação cognitiva na experiência emocional A Avaliação Cognitiva é mais importante para sentir e expressar a empção, já o Neocórtex e o hipocampo, funcionam como a circuitaria básica que permite a Avaliação Cognitiva. O caminho “longo” é emoção pós-processamento O caminho “curto” é emoção pré-cognitiva

  17. 4.- A Amigdala • 4.5.- o medo não é uma emoção representativa • há muitas emoções que não desenvolvem “distúrbios” emocionais, como humildade, respeito e admiração. • a maioria das emoções não exibem a síndrome de sensações de medo. • emoções estruturam a maneira como o ambiente afeta o animal (para o bem e para o mal). • nem os estados cerebrais (estruturas para sentir uma emoção), nem as respostas somáticas são emoção. Eles não têm intencionalidade (não são dirigidos a um objeto, que é constitucional das emoções. • A emoção é, então, composta de: • estados cerebrais - circunstâncias • reações somáticas - crenças, desejos e vontade

  18. 5.- O Córtex Orbito Frontal (COF) O córtex orbito frontal é uma pequena área do cérebro que está localizada atrás dos olhos. Está envolvida em funções cognitivas e emotivas, assim como em atribuir significação emocional aos eventos, antecipando recompensa e punições, ajustando comportamentos para se adaptar às contingências de regras e inibindo comportamentos inapropriados. 1.- COF 2.- córtex préfrontal lateral 3.- córtex ventromediano 4.- sistema límbico 5.1.- o COF: Os seres humanos têm as convenções sociais ignoradas e não fazem planos apropriados para o futuro, sem perder QI, memória e aprendizado. Também não reconhece emoções em faces (Rolls, 1999).

  19. 5.- O Córtex Órbito Frontal (COF) 5.2.- orbitofrontal córtex e a satisfação de apetites: a interpretação de Rolls de seu experimento com o COF Rolls sugere que as redes neurais do córtex orbito-frontal estão implicadas na habilidade dos animais para determinar o que ele chama de “valor de recompensa” da comida. Conforme vai-se saciando macacos, a taxa de disparo dos neurônios do COF vai a zero. Enquanto a taxa de disparo vai caindo, o comportamento de comer, diminui também.

  20. 5.- O Córtex Órbito Frontal (COF) • 5.3.- confusões de conceito – apetites e emoções • O autor (Benett) comenta que há muita confusão: • emoções não são sensações localizadas; • as emoções têm objetos específicos; • a intensidade da emoção não é proporcional às suas manifestações; • emoções não possuem o padrão de recorrência e • têm um aspecto cognitivo que falta aos apetites.

  21. 6.- Rede neural: Amg e COF na visão • 6.1.-Amigdala: conexões (giro do cíngulo, córtex orbitofrontal) • Principais vias eferentes: • substância cinzenta periaquedutal: comportamento agressivo • hipotálamo: controle de parâmetros fisiológicos • núcleo de Meynert: controle da resposta de startle • Principais vias aferentes: • integração sensorial: dados de todas as áreas. • hipocampo • hipotálamo • tálamo • núcleo do trato solitário

  22. 6.- Rede neural: Amg e COF na visão • 6.2.-COF: (conexões com o giro do cíngulo) • giro temporal inferior: identificador de objetos • áreas somatossensoriais • grande variedade de vias corticais e subcorticais • muitas conexões com áreas sensoriais • Isso permite aos animais discernir entre quais estímulos têm que gosto ou cheiro do que.

  23. 7.- As origens da experiência emocional • 7.1.-A posição de LeDoux • - Teoria da “memória de trabalho”: rede neural pré-frontal que tem padrão de atividade diferenciado dos sensoriais. Pré-frontal dorso-lateral, giro do cíngulo e áreas para identificação do objeto (giro temporal inferior). • Esta atividade é modulada pela experiência emocional ou é o que possibilita a experiência de subjetividade. • 7.2.- A posição de Rolls • Depois de que um objeto é reconhecido, a amigdala e o COF dizem se o objeto é ligado a punição ou recompensa. A saída desse sistema irá alimentar o giro do cíngulo e o hipotálamo e tronco encefálico.

  24. 7.- As origens da experiência emocional • 7.3.-A posição de Damasio-James • Há 3 passos na produção de uma emoção, segundo James-Lange: • 1 – iniciação de uma atividade somática, visceral ou vascular. • 2 – estão mudanças são detectadas por sensores periféricos e levados ao SN • 3 – o SN inicia atividade que é necessária para “sentir” a emoção. • Damásio: teoria do marcador somático: uma emoção é uma coleção de descargas corporais em resposta a “pensamentos”, a uma particular configuração de imagens mentais. • Distingue entre “emoção” e “sentir uma emoção”: • sentir uma emoção é um resposta cognitiva à causa de uma emoção e à conexão feita entre o objeto e o estado corporal resultante. O que está acontecendo com nosso corpo associado a uma certa imagem mental de uma situação ou objeto. • Função: Isso serve para melhorar a eficiência dos processos decisórios: “quando um marcador somático negativo é justaposto a uma alternativa particular de futuro, a combinação funciona como um sino”. • EMOÇÕES SÃO NECESSÁRIAS PARA PROCESSOS RACIONAIS DE TOMADA DE DECISÃO!

  25. 7.- As origens da experiência emocional • 7.4.- Os equívocos acerca da hipótese de “marcador somático” • não distingue entre uma emoção e sua causa (barulho e assaltante) • há causas e razões para uma emoção (medos e fobias) • emoções humanas podem ser razoáveis e justificadas ou não • envolvem, portanto, julgamento e avaliação • não é tão claro que não se possa sentir uma emoção sem sentir alguma alteração somática (cf. orgulho) • nossas emoções nos mostram com o que nos importamos (nossas disposições) e o que nos importamos é a fonte de razões que nos move à ação • não tem como distinguir entre emoções que só se diferenciam pelo objeto: ressentimento e indignação, por exemplo. • as perturbações somáticas não são objeto de pensamentos e reflexões • mas nossas emoções dão colorido aos pensamentos e estimulam a imaginação, nos informam sobre nossos desejos e fantasias.

  26. 7.- As origens da experiência emocional • 7.5.- Os equívocos acerca da hipótese de “marcador somático” • uma emoção não é apenas uma imagem mental associada a um estado físico (navio) • Não há diferença entre sentir uma emoção e ter uma emoção (dor) • Falha em não diferenciar a causa de uma emoção e o seu objeto (a imagem mental causa e emoção, mas o objeto é o agente) • Nem todas as emoções mostram os sinais clássicos • A reação corporal não nos informa sobre o bem e o mal • As emoções não são bons guias em si mesmas, mas o que nos importa, sim. • O interessante seria buscar uma explicação neurocientífica sobre as ligações entre emoção, ação e motivação.

  27. Obrigado, agradecido mesmo... Vcs são demais!!!

  28. E não se esqueçam do... Sensacional “Churras na Savana” A evolução do churrasco! A festa dos caçadores e coletores: Os homens vão caçar uma churrasqueira e as mulheres vão coletar toda a breja que puderem!!!

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