Condicionamento de fluidos

1. Condicionamento de fluidos Rafael Alves Toscano 02/92133 Davi Anders Brasil 03/10913 Esdras Godinho 03/77040 Gabriel F. dos Santos 02/45127 Luis Figueiredo 03/29967

2. Tópicos • Condicionadores de temperatura; • Filtros; • Secadores; • Abafadores • Lubrificadores; • FRL (regulador-filtro-lubrificador); • Aditivos; • Manutenção de condicionadores: - Trocadores de calor; - Filtros; - Secadores; - Lubrificadores. • Sistema de Monitoração

3. Condicionadores Condicionadores são dispositivos que asseguram a permanência do fluido nas condições adequadas ao uso.

4. Condicionadores de temperatura • Responsáveis por manter o fluido dentro de certos limites de temperatura, nos quais observa-se melhor trabalho. • Tais condicionadores são necessários devido às perdas de energia que ocorrem no circuito, como: - saldo de eficiência da bomba e do motor; - perda de velocidade e pressão nos encanamentos; - queda de pressão nas válvulas; - perda de pressão na entrada e saída das válvulas. • Em casos de temperatura ambiente muito baixa, usa-se aquecedores para impedir aumento excessivo de viscosidade (fluido hidráulico).

5. Condicionadores de temperatura Trocador de calor ou resfriador “a água” O fluido a ser refrigerado passa por dentro ou por fora dos tubos. Geralmente a ligação da água é feita do lado oposto ao lado de entrada do fluido a ser tratado (combate ao choque térmico).

6. Condicionadores de temperatura Resfriador “a ar” ou radiador Possui aletas de grande superfície envolvendo os dutos de fluido. Um ventilador pode ser acoplado com intuito de forçar uma circulação de ar e aumentar a capacidade de resfriamento.

7. Condicionadores de temperatura Aquecedores Geralmente aplicados em ambientes de baixa temperatura onde há dificuldade de dar partida na máquina.

8. Condicionadores de temperatura Termostato Válvula controlada por temperatura. Quando o fluido hidráulico atinge um valor estabelecido, a válvula abre e permite circulação de água.

9. Filtros • Responsáveis por manter o fluido livre de partículas estranhas; • Para selecionar um filtro deve-se determinar qual o tamanho das partículas que serão retiradas; • ↓ tamanho das passagens ↑ entupimento ↑ queda de pressão no filtro;

10. Filtros • Para fluidos hidráulicos podem ser usados: - Bujões magnéticos no fundo do reservatório (separa partículas de ferro); - Filtros de tela (partículas maiores); - Filtros mecânicos de pano, papel, metal sinterizado, cerâmica; - Papel e pano não devem ser utilizados em sistemas com grande velocidade e/ou grandes diferenças de pressões; - Metal sinterizado e cerâmica não devem ser usados em sistemas com vibração violenta.

11. Filtros • Para filtragem de ar podem ser usados: - Os filtros já citados para fluidos hidráulicos; - Filtros a óleo (recomendados em casos de poeira extremamente fina);

12. Filtros Pré purificador / separador Trata-se de um filtro inicial que separa o excesso de sujeira ou umidade poupando o filtro de entupimento prematuro. Geralmente baseia-se em ação centrífuga para separar as partículas estranhas.

13. Filtros Filtro de papel poroso Elemento filtrante é substituível e retém as partículas que iriam acelerar o desgaste de peças. Comumente feito de papel poroso impregnado de plástico, sanfonado, o que aumenta a superfície e assegura maior vida útil.

14. Filtros • Quando usados nas linhas de óleo, é aplicada na parte superior uma válvula de segurança que abre quando o filtro estiver entupido; • Essa situação permite a passagem de óleo sujo acelerando um desgaste abrasivo prematuro; • Há necessidade de cuidados especiais de manutenção; • Quando usados em entrada de ar deve ser usado um dispositivo que acusará restrição provocada por entupimento do filtro, alertando necessidade de troca.

15. Filtros Filtros a óleo Não entopem, mas encharcam de sujeira. Dessa forma devem ser colocados em posição de fácil remoção pra limpeza e troca de óleo. Principalmente usados na linha de entrada de ar de compressores.

16. Filtros Filtro de tela Malha feita geralmente de aço ou latão que retém apenas partículas relativamente grandes. Não provoca restrição na passagem do fluido e não entopem com facilidade.

17. Filtros Filtros de cerâmica e metal sinterizado Pouco resistentes a vibrações violentas e concebidos geralmente em tamanho reduzido (podem ser usados nos dutos). Filtro de respiro Muitas vezes tem o tamanho reduzido por falta de espaço. Colocados em pontos de penetração de ar (boca de enchimentos do reservatório, cilindros de ação simples, etc).

18. Filtros Filtro separador Combinação de dois dispositivos. Faz o ar rodopiar jogando as partículas e a umidade contra a parede do recipiente e permite, em seguida, que o ar mais limpo e seco passe pelo elemento filtrante. A remoção de sujeira e umidade pode ser feita manual ou automaticamente.

19. Filtros • Considerações finais a respeito de filtros: - O filtro principal deve ser colocado na linha de retorno para não provocar a cavitação da bomba por causa da restrição que oferece para a passagem do fluido e que aumenta com o seu entupimento; - Os riscos e outros danos da bomba provocados por partículas sólidas surgem devido à falhas de manutenção.

20. Filtros • Elemento de segurança em caso de bloqueio:

21. Secadores Responsáveis por diminuir a umidade do ar. Funcionam por condensação (esfriando o ar e precipitando a água que pode ser drenada) ou atravessando uma camada de material absorvente que se dissolve enquanto seca o ar ou ainda adsorvente que depois de encharcado é secado e usado novamente.

22. Secadores Exemplos: Secador por Membrana Absorvente Secador por membrana Série LDM Absorvente de Umidade

23. Secadores Visão Detalhada: Secador de ar por membrana 197510 LDM-1/2-D-MAXI-600

24. Abafadores • São basicamente usados para reduzir o ruído da exaustão do ar • Fabricados com aberturas de canos 1/8 a 6 polegadas e, às vezes, maiores

25. Lubrificadores • Circuitos e válvulas de sistemas pneumáticos não possuem lubrificadores e é necessário providenciá-los por outros meios; • O dispositivo que assegura a lubrificação nebuliza o óleo fazendo com que o ar que atravessa o circuito leve a névoa de óleo até os dispositivos que o necessitam.

26. Lubrificadores Exemplos: Lubrificador Pneumatico

27. Lubrificadores

28. FRL Filtro-regulador-lubrificador Dispositivo de condicionamento de ar composto por um filtro, regulador de pressão, normalmente acompanhado de manômetro e do lubrificador.

29. FRL Exemplos: FRLs feitos de aço inox

30. FRL

31. Aditivos • Responsáveis por manter as características do fluido (óleo hidráulico); • Alguns aditivos possuem partículas grandes que podem ser retiradas nos filtros com poros muito finos.

32. Manutenção • A principal função dos condicionadores é manter os fluidos sem contaminantes e na temperatura certa, assegurando o bom funcionamento do sistema. • Percebe-se, então, a necessidade de se conseguir condicionadores confiáveis, que estejam funcionando corretamente. Esta é a função da manutenção dos condicionadores de fluidos.

33. Manutenção • Trocadores de calor: • Principal Função da Manutenção: Garantir a capacidade de troca de calor • Manutenção: • Drenagem (em caso de resfriadores a água) e lavagem do sistema em períodos de acordo com a percentagem de sujeira, poeira e minerais (na água); • A lavagem de depósito minerais é feita por líquidos removedores que devem ser em seguida neutralizados e seus resíduos lavados, para não haver corrosão; • Deve se observar a vedação do sistema para que não haja mistura de fluidos; • Deve se observar a existência de limalha entre os tubos.

34. Manutenção • Filtros: • Principal Função da Manutenção: Impedir a abertura da válvula de derivação • Manutenção: • Exame cuidadoso contra perfurações e montagem correta; • Obs: Não se deve julgar a troca de um filtro por sua aparência externa. • Observar a aproximação do entupimento e evitar que a válvula de derivação tenha que ser aberta; • Os filtros separadores devem ser drenados antes que o nível dos elementos condensados atinja o elemento filtrante. • Adicionar indicadores de troca de filtro ou trocar de acordo com o seguinte: • Hidráulicos: As primeiras 50horas e depois a cada 500 horas de uso; • Filtros secos de ar: De acordo com as condições ambientes; • Obs: Não se deve julgar a troca de um filtro por sua aparência externa.

35. Manutenção • Secadores: • Secadores Absorventes: • Devem ter o material deteriorado removido e substituido por um novo após a lavagem e secagem do recipiente; • Secadores Adsorvente: • Devem ser secados sem excesso de calor e recolocados; • Secadores por condensação: • Devem ser drenados e lavados; • Deve-se verificar vazamentos.

36. Manutenção • Lubrificadores: • Manutenção: • Ajuste periódico de gotejamento de óleo na área de nebulização; • Complementação do nível de óleo no recipiente; • Lavagem periódica da caneca, internamente e externamente.

37. Sistemas de Monitoração • Responsáveis por detectar as condições de funcionamento dos fluidos e alertar possíveis alterações no condicionamento ótimo destes. • Sua utilização reduz gastos com a troca e o reparo de equipamentos, otimiza a utilização dos condicionadores, reduz e direciona os esforços de manutenção.

38. Sistemas de Monitoração Monitoração Dinâmica da Linha: Permite a monitoração do condicionamento do fluido hidráulico sem ter que desligar o sistema, economizando tempo e evitando riscos de contaminação. Monitores Analógicos Velocidade, Pressão e Temperatura Sensores ‘System 20’ Single Point Sample

39. Sistemas de Monitoração Medidor, móvel, de contaminação do óleo por água. Sistema de monitoramento de contaminação contínuo fixo. Medidor, móvel, de contaminação do óleo por água. Sistema móvel de monitoramento contador de partículas