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SA DE MENTAL E TRABALHO

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SA DE MENTAL E TRABALHO

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Presentation Transcript


    1. SAÚDE MENTAL E TRABALHO CODO, W., SORATTO, L. e MENEZES, I.V.. Saúde mental e trabalho. IN: ZANELLI, J.C., BORGES-ANDRADE, J. E. e BASTOS, A.V.B. (org.). Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004, p. 276-299.

    2. PSICOLOGIA E SAÚDE MENTAL Para Sigmund Freud, a saúde mental é a “capacidade de amar e trabalhar”. A Psicologia busca entender o indivíduo para enfrentar o sofrimento psicológico, a doença mental. Assim, o objetivo da Psicologia será entender como os homens amam e como trabalham, para propor modos saudáveis de viver, ou seja, de amar e trabalhar.

    3. PSICOLOGIA E SAÚDE MENTAL O ser humano é um ser social: ele somente se constrói quando se espelha no outro, no grupo, na sociedade. Por isso, saúde mental é a capacidade de construir a si próprio e à espécie. Sofrimento psicológico ou doença mental são o rompimento dessa capacidade.

    4. TRÊS ABORDAGENS SOBRE A RELAÇÃO SAÚDE MENTAL E TRABALHO: Teorias de Estresse Psicodinâmica do Trabalho Abordagem Epidemiológica (ou Diagnóstica)

    5. TEORIAS DE ESTRESSE O estresse é uma “síndrome específica, constituída por todas as alterações não específicas produzidas num sistema biológico” (Selyi, 1965). O estresse é identificado pelas suas várias manifestações fisiológicas, mas sem causa definida. O estresse diz respeito à necessidade de adaptação do organismo frente às pressões do meio com as quais este se depara.

    6. TEORIAS DE ESTRESSE Três fases da síndrome de adaptação (estresse): Reação de alarme diante de um agente agressor. Resistência. Exaustão.

    7. TEORIAS DE ESTRESSE Os estudos sobre estresse estão voltados à identificação dos estressores (eventos que provocam respostas indicativas de estresse, como mudanças fisiológicas, sintomas físicos e tensão psicológica). Efeitos psicológicos do estresse: insatisfação no trabalho, ansiedade, depressão, burnout, fadiga, irritação, hostilidade, etc.

    8. TEORIAS DE ESTRESSE: TIPOS DE ESTRESSORES Condições ambientais de trabalho: ruído, temperatura, vibração, iluminação e poluição. Organização do trabalho (exigências físicas e mentais da atividade): monotonia, repetição de tarefas e fragmentação das atividades, sobrecarga, falta de autonomia, conflito e ambiguidade de papel.

    9. TEORIAS DE ESTRESSE Conclusão de estudos sobre estresse: “a possibilidade de controle sobre o trabalho é condição fundamental para que o trabalhador desenvolva e utilize suas próprias estratégias para enfrentar as dificuldades e realizar o trabalho, protegendo contra o desgaste ou evitando o sofrimento dele derivado” (CODO et al., 2004, p. 285).

    10. Psicodinâmica do Trabalho Tem sua origem na disciplina Psicopatologia do Trabalho, criada por Le Guillant. Dejours rompe com o enfoque da Psicopatologia e define o conceito de Psicodinâmica do Trabalho ao buscar compreender como o trabalhador alcança um certo equilíbrio psíquico, mesmo estando submetido a condições de trabalho desestruturantes.

    11. Psicodinâmica do Trabalho Substituição da análise da relação entre pressão do trabalho e doença (no plano individual), pela análise da relação entre pressão do trabalho e defesas coletivas contra os efeitos desestabilizadores do trabalho.

    12. PSICODINÂMICA DO TRABALHO TRABALHO PRESCRITO X REAL DO TRABALHO: o real do trabalho, imprevisto e incontrolável, expõe o trabalhador ao fracasso, já que não corresponde ao prescrito – pois é a vivência do trabalho que permite sua aprendizagem. O sofrimento resulta da contradição entre o trabalho prescrito e o real do trabalho, com a iminência do fracasso que gera ansiedade. A ansiedade deve desestabilizar, mas não paralisar.

    13. PSICODINÂMICA DO TRABALHO SOFRIMENTO CRIATIVO: quando a ansiedade desestabiliza (pelo medo, insegurança, angústia diante do fracasso) o indivíduo, que transforma o sofrimento em criatividade. SOFRIMENTO PATOGÊNICO: quando a ansiedade paralisa a ação. As formas contemporâneas de gestão favorecem o sofrimento patogênico e não o criativo.

    14. PSICODINÂMICA DO TRABALHO Quando a pessoa busca o trabalho desafiador (sofrimento) e o supera (prazer), adquire reconhecimento e identidade, reconciliando a saúde mental e o trabalho (SOFRIMENTO CRIATIVO). Quando o sujeito não encontra nas organizações condições para beneficiar-se do trabalho, dominando seu sofrimento e transformando-o em criatividade, vivencia o SOFRIMENTO PATOGÊNICO (dissociação do prazer). O estabelecimento do silêncio e da negação leva ao SOFRIMENTO PATOGÊNICO e à falta de SENTIDO do trabalho. Ex: aceleração do trabalho monótono e rotineiro.

    15. PSICODINÂMICA DO TRABALHO A organização do trabalho tem intensificado a precarização do trabalho, limitado o coletivo do trabalho, criado metas ‘quantitativas’ não aplicáveis, o que estimula a PERSONALIDADE NARCISISTA E ONIPOTENTE (rivalidade, ética comprometida) e a NEGAÇÃO DO PRÓPRIO SOFRIMENTO.

    16. PSICODINÂMICA DO TRABALHO A metodologia de intervenção proposta pela Psicodinâmica do Trabalho consiste na realização de entrevistas com os trabalhadores (escuta clínica psicanalítica adaptada ao contexto de trabalho), em um trabalho em grupo sobre as vivências de sofrimento. A intervenção só é possível a partir do reconhecimento do sofrimento pelos próprios trabalhadores.

    17. ABORDAGEM EPIDEMIOLÓGICA A abordagem epidemiológica tem como objetivo a produção de conhecimentos sobre o processo de saúde-doença, o planejamento de ações de políticas de saúde e a prevenção de doenças. No campo da saúde mental e trabalho, a abordagem epidemiológica busca conhecer os efeitos da lógica de produção capitalista na saúde do trabalhador.

    18. ABORDAGEM EPIDEMIOLÓGICA Tendo por referências teóricas e metodológicas Marx, Leontiev e Le Guillant, o trabalho/atividade aparece como fator de construção da individualidade, sendo o elo entre o sujeito e a sociedade. As psicopatologias do trabalho seriam consequência da lógica de produção capitalista.

    19. ABORDAGEM EPIDEMIOLÓGICA: MÉTODO DE INTERVENÇÃO O método de intervenção busca construir conhecimentos em três dimensões complementares: ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO: observação direta e entrevistas sobre o trabalho. ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS: levantamento de problemas de saúde mental e trabalho por meio de medidas quantitativas. ESTUDOS DE CASO (METODOLOGIA CLÍNICA): aprofundamento do diagnóstico.

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