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Rede de comunidades: a Nova Paróquia – Documento 104.

Rede de comunidades: a Nova Paróquia – Documento 104. A partir de Aparecida, a Paróquia passou a ser estudada e refletida em nossa Pastoral. Nas décadas de 70 e 80, a Paróquia parecia superada. Hoje se reconhece o valor da Paróquia, cen-tro irradiador da fé e da vida cristã.

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Rede de comunidades: a Nova Paróquia – Documento 104.

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Presentation Transcript


  1. Rede de comunidades: a Nova Paróquia – Documento 104. • A partir de Aparecida, a Paróquia passou a ser estudada e refletida em nossa Pastoral. • Nas décadas de 70 e 80, a Paróquia parecia superada. • Hoje se reconhece o valor da Paróquia, cen-tro irradiador da fé e da vida cristã. • A CNBB está estudando a Paróquia, produziu um Documento Verde. Ele precisa amadurecer e depois queremos apresentar um Documento Oficial, da série AZUL. Sugestão precisamos enviar até 31/10

  2. O surgimento das Paróquias • Nos primeiros séculos, os cristãos se reuniam em comunidades domésticas, “Domus”. • Com o crescimento do número de cristãos, começam as paróquias territoriais. • Exige-se um templo e um local de reunião. • Ao longo do século IV, surgem também as capelas. Temos então a Diocese – a Paró-quia e a Capela. • A paróquia passa a ter mais capelas e está sempre unida à Diocese.

  3. A Diocese passa a ser o Conjunto de suas Paróquias • O pároco passa a ser o representante do Bispo e precisa estar em união com o bispo. • Originalmente, as paróquias eram rurais. • Nascem de uma preocupação missionária. • Com o tempo passa a ser a Igreja da cidade. • Havia os párocos e os futuros padres. • Trento insiste na residência do Pároco. • Pároco passa a ter vigários, já que os futu-ros padres estão nos seminários.

  4. Paróquia conforme o Direito Canônico • Em 1917: “Paróquia é a menor circunscrição local, pastoral e administrativa”. • Em 1983: “Uma comunidade de fiéis, consti-tuída de maneira estável e confiada aos cuida-dos de um pároco, como seu pastor próprio”. • O Canon 518: As paróquias são territórios, ou seja: abrange todos os fiéis de um território. • Mas, há também a possibilidade de paróquias pessoais, em função de ritos, línguas, etc.

  5. A paróquia para ser completa precisa ser: • Martyria:anúncio pela palavra e pelo tes-temunho de seu pároco e agentes. • Diakonia: serviço, caridade, em favor dos pobres, doentes, órfãos e viúvas. Precisa ter Filantropia. • Leitourgia: o culto, a celebração dos sa-cramentos e toda oração organizada. NB. A força missionária da Paróquia de-pende da Martyria (anúncio e testemunho).

  6. A Paróquia do Vaticano II • A Igreja universal está presente na Igreja Local. • A Paróquia é a concretização histórica que torna visível a Igreja. • É na Paróquia que todos os que participam fazem a experiência de Igreja, colocando a ser-viço os seus dons, carismas e ministérios. • O concílio reflete sobre a Igreja Local, partindo da Eucaristia e insiste no valor da Igreja reunida em Assembléia Eucarística.

  7. Vaticano II: As paróquias estão em rede, formando a Diocese. • A paróquia só pode ser entendida, a partir das dioceses.”Cada Paróquia é uma célula viva da Diocese”. Cada paróquia é uma parte da Diocese. • “A Paróquia é portanto uma comunidade de fiéis que torna presente a Igreja em determinado lugar”. • A Igreja é o Povo de Deus reunido na unidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo. • A comunhão trinitária torna-se então fonte de vida e da missão da Igreja, modelo de suas relações e meta última de sua peregrinação.

  8. Esta íntima comunhão com Deus se chama EUCARISTIA. • São Paulo: “O pão que partimos não é comunhão com o corpo de Cristo? Porque há um só pão, nós embora muitos somos um só corpo, pois todos parti-cipamos do único Pão” (1Cor 10,16-17) • Santo Agostinho: A Eucaristia é o sinal da Unidade e o vínculo do amor. • O Vaticano II apresenta a Eucaristia como “fonte e ápice de toda a vida cristã”. • Essa Igreja é mistério, sinal e instrumento de comu-nhão. Ela tem a sua origem na Santíssima Trindade.

  9. Em síntese podemos dizer que o Concílio Vaticano II deixou • A passagem do territorial para o comunitário. • Pároco, seus vigários e uma comunidade toda ministerial, com a ativa participação dos leigos. • Da dimensão puramente cultual para a totalida-de das dimensões da comunhão e da missão. • Toda a paróquia é missionária, sempre traba-lhando na busca daqueles que se afastaram ou que nunca se aproximaram, embora batizados. • “Nós temos o direito de evangelizar aqueles que um dia batizamos” ...

  10. A renovação paroquial na América Latina • As Conferências do CELAM sempre recomendam a “renovação das paróquias”. • Puebla colocava a Paróquia “como centro de coor-denação e animação das comunidades e grupos”. • O vínculo da Paróquia com a Diocese é garantido pela união com o Bispo, que confia ao pároco o cuida-do pastoral da comunidade. • A Conferência de Aparecida coloca dois pontos lumi-nosos para considerar a paróquia: a multiplicação das comunidades menores e a nova pastoral urbana.

  11. Aparecida faz uma clara opção pela Paróquia e sua revitalização • As paróquias são células vivas da Igreja. • Lugar privilegiado onde os fiéis fazem a expe-riência do encontro com Jesus Cristo e da co-munhão eclesial. • São chamadas a ser casa e escola de comunhão. • Precisam tornar-se “redes de comunidades e gru-pos, capazes de propiciar a seus membros uma real experiência de comunhão com Cristo”. • Precisam transformar-se em “Comunidade de co-munidades”, uma apoiando a outra.

  12. Os participantes da Paróquia precisam sentir-se: • Discípulos e missionários de Jesus Cristo. • Convocados para fazer a experiência de Deus. • Em condições para encontrar-se com Jesus Cristo. • As paróquias são o único espaço de inserção na Igreja. Espaços como lugares de oração. • A paróquia precisa tornar-se comunidade de comunidades vivas e dinâmicas de discípulos e missionários de Jesus Cristo.

  13. Paróquias que ainda não assumiram o Concílio Vaticano II • Concentram suas atividades no Culto e nas Devoções. Falta-lhes um Plano de Pastoral e um Plano de Evangelização.Muitas salas fechadas. • Existe catequese só para crianças e não há um Plano para iniciação à vida cristã de adultos. • Administração concentrada no Pároco. Leigo sem chance para ajudar a decidir. Conselhos inoperantes. • Não tem nenhuma preocupação missionária. • Quem não procura a Igreja também não é procurado. • Evangelização só para quem busca a Paróquia.

  14. Por outro lado, uma Paróquia convertida... • Tem seu Plano de Pastoral e Plano de Evangelização. • Tem catequese de iniciação para adultos. • Desenvolve uma liturgia viva e participativa. • Preocupam-se e atuam com os jovens. • Despertam muitos serviços e ministérios entre os leigos • Pároco e seus colaboradores desenvolvem uma Pastoral de comunhão e participação. • Ainda lhes falta ampliar a ação evangelizadora, porque ainda não conseguem atingir a todos os paroquianos, especialmente os que moram mais longe.

  15. A Paróquia como CASA • É a experiência de Igreja que acontece ao redor da Casa – DOMUS ECCLESIAE. • A Igreja está lá onde as pessoas se encontram. • É a casa-comunidade onde as pessoas se encontram, é a igreja, a capela, o salão. • Lá o cristão está em casa. Ele a mantém com o seu dízimo, ajuda a conservá-la e restaurá-la. • É um referencial para o cristão peregrino. É uma estação ou uma parada no caminho.

  16. A Paróquia é a casa da Palavra • É a casa do discípulo que acolhe a Palavra... • É a Igreja que acolhe o Verbo feito carne, que veio habitar entre nós. • A Paróquia é a morada de Deus entre nós! É a shekinah, cf. Ex.26, 1. • Considerando a Igreja como Casa da Palavra, deve antes de tudo dar atenção à Liturgia sagrada. • Ele fala hoje ao seu povo, que escuta e responde. Cf Verbum Domini, 52.

  17. Paróquia Casa do Pão • A Igreja se nutre com o Pão da Eucaristia. • O povo de Deus que caminhou no deserto com o povo de Israel fez sua morada entre nós. Mos-trou-se solidário conosco. • Nasceu em Belém “casa do pão”. Ele providen-ciou palavra e pão para o seu povo. • A Igreja precisa acolher os peregrinos, oferecer pão aos que tem fome, dizer uma palavra aos que estão em busca do sentido para a vida.

  18. A comunidade cristã vive da Eucaristia • A fé da Igreja é essencialmente eucarística. • A fé e os sacramentos são dois aspectos da vida eclesial. • O que mantém a unidade do Povo de Deus, em uma Paróquia, é sempre a Eucaristia. • É a presença real de Cristo, o centro de toda a vida paroquial e o que qualifica o Povo de Deus, como o Povo da Eucaristia. • “Participando no corpo e sangue de Cristo, se-jamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo”. - Na Oração Eucarística II

  19. Paróquia casa da amizade. • A partir da palavra e da Eucaristia, o cristão é uma nova criatura. • Vive uma nova relação com Deus e com o próximo. • “Não vos chamo servos, mas amigos” Jo 15,15 • Disse o próprio Jesus: “Não há maior amor do que dar a vida pelos amigos” Jo 15,13. • A amizade torna-se então ‘ágape’, o centro da “charitas” cristã. • A partir dali nasce a missão, “por amor”!

  20. A Paróquia hoje... • É o lugar onde o cristianismo se torna visível em nossa cultura e história! • A Paróquia é casa de acolhida dos peregrinos e comunidade como lar dos cristãos... • Onde se faz a experiência de seguir Jesus Cristo. • Ali se recebem diferentes pessoas, com suas bus-cas e vivências, que pretendem seguir o caminho! • Ela reúne os cristãos em grupos que se comprometem em viver sua fé de forma comunitária.

  21. A verdadeira paróquia é o lugar onde o Povo de Deus se reúne e celebra • A Igreja vive no meio das casas de seus filhos e filhas. • A Paróquia é a família de Deus, que vive uma fraternidade animada pelo espírito de unidade. • É uma casa de famílias, fraterna e acolhedora. É a comunidade dos fiéis. • É uma Comunidade Eucarística que celebra a presença de Cristo,Palavra e Eucaristia, esta-belecendo vínculos de comunhão entre os fiéis e remete à missão de testemunhar na caridade a verdade professada. .

  22. Precisamos descobrir os melhores horários • Na Pastoral Rural, os melhores horários esta-vam na manhã de domingo. • Na Cultura Urbana, o melhor momento de cele-bração é em torno do meio-dia e, no final da tarde, de sábado e de domingo. • A missa das 8 horas de domingo não serve pa-ra jovens e crianças da catequese. Serve para atender alguma capela, mas não a matriz. • Caxias, Passo Fundo e Pelotas falam com entusiasmo das missas das onze ou do meio-dia, de domingo. O santuário tem às 11 horas.

  23. Com toda a certeza podemos dizer que: • A paróquia é uma escola da fé, da oração, dos valores e dos costumes cristãos. • Nela se encontra a comunidade, em torno do Senhor. Ela existe para unir os cristãos e para atrair os acomodados e incomodados. • Precisa tornar-se: Sacramento de Salvação. • É uma referência para o povo cristão, inclusive para os não praticantes. • Lá, na Paróquia, cada um terá a possibilidade de se encontrar com Jesus Cristo.

  24. Contudo a Paróquia precisa de uma renovação urgente: • Precisa estar articulada em comunidades, para criar vínculos entre pessoas que vivem a mesma fé. • Precisa ter ousadia missionária, capaz de fortalecer o testemunho e estimular o anúncio. • O Pároco precisa ser o pastor e animador do povo, promover a participação dos leigos na vida e nas decisões da comunidade. • A paróquia precisa integrar as comunidades, as associações, ao movimentos, as CEBs, as pastorais sociais, as novas comunidades, etc.

  25. Perguntas para os grupos • Já Aparecida falava e o documento agora também insiste em “estruturas antiquadas” que precisam ser superadas. Que estruturas são estas que temos na Paróquia? • O que se entende por “horários nobres”: - Para as missas na Matriz: - Para atendimento na Secretaria Paroquial: - Para os jovens da Paróquia: 3. Onde é que as nossas paróquias tem espaços, pouco ou mal aproveitados?

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