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No canto daquele quarto Um velho porta-retrato. Jogado atrás de uma cabeceira De lembranças e sonhos deixados. Revelava um jovem rosto De um garoto tímido e risonho. Com uma viola à tira colo Cantando uma melodia singela. Havia uma inquieta meninice Diante de um Universo desconhecido.
E N D
No canto daquele quarto Um velho porta-retrato
Jogado atrás de uma cabeceira De lembranças e sonhos deixados
Revelava um jovem rosto De um garoto tímido e risonho
Com uma viola à tira colo Cantando uma melodia singela
Havia uma inquieta meninice Diante de um Universo desconhecido
Um olhar de esperança e medo De um futuro à ser vivido
Arquiteto a la Gaudi Construía sua história com alegria
Era um menino alado Sobrevoada a imensidão do mar
Sua inocência o transportava Para onde desejasse chegar
Viajava pela galáxia Brilhava mais do que as estrelas
Reconhecia os mistérios profundos Mas aquele momento era o que importava
Seu talismã era a vida Sua riqueza era o amor
De uma alma genuína e límpida De uma história ainda sem dor
Nesse momento fiquei quieto E confesso que um pouco pasmado
Se ontem eu era assim Por que hoje havia mudado?
Porta- Retrato No canto daquele quarto Um velho porta-retrato Jogado atrás de uma cabeceira De lembranças e sonhos deixados Revelava um jovem rosto De um garoto tímido e risonho Com uma viola ‘a tira colo Cantando uma melodia singela Havia uma inquieta meninice Diante de um Universo desconhecido Um olhar de esperança e medo De um futuro ‘a ser vivido Arquiteto ‘a la Gaudi Construía sua história com alegria Era um menino alado Que sobrevoada a imensidão do mar Sua inocência o transportava Para onde desejasse chegar Viajava pela galáxia Brilhava mais do que as estrelas Reconhecia os mistérios profundos Mas aquele momento era o que importava Seu talismã era a vida Sua riqueza era o amor De uma alma genuína e límpida De uma historia ainda sem dor Nesse momento fiquei quieto E confesso que um pouco pasmado Se ontem eu era assim Por que hoje havia mudado? ( Agatha Cohen)