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“A avaliação escolar é um meio e não um fim em si

“A avaliação escolar é um meio e não um fim em si mesma; está delimitada por uma determinada teoria e

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“A avaliação escolar é um meio e não um fim em si

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Presentation Transcript


  1. “A avaliação escolar é um meio e não um fim em si mesma; está delimitada por uma determinada teoria e por uma determinada prática pedagógica. Ela não ocorre num vazio conceitual, mas está dimensionada por um modelo teórico de sociedade, de homem, de educação e, consequentemente, de ensino e de aprendizagem, expresso na teoria e na prática pedagógica.” Caldeira (2000)

  2. Essa ideia de que avaliar o processo de ensino e de aprendizagem não é uma atividade neutra ou destituída de intencionalidade nos faz compreender que há um estatuto político e epistemológico que dá suporte a esse processo de ensinar e de aprender que acontece na prática pedagógica na qual a avaliação se inscreve. E que isto não acontecia no ensino tradicional onde a avaliação se apresentava apenas como simples ato de aferição da absorção dos conhecimentos transmitidos.

  3. Segundo CHUEIRI (2000): “Nessa direção, podemos partir do pressuposto de que a avaliação, como prática escolar, não é uma atividade neutra ou meramente técnica, isto é, não se dá num vazio conceitual, mas é dimensionada por um modelo teórico de mundo, de ciência e de educação, traduzida em prática pedagógica. Um segundo pressuposto é que a prática de avaliação dos processos de ensino e de aprendizagem ocorre por meio da relação pedagógica que envolve intencionalidades de ação, objetivadas em condutas, atitudes e habilidades dos atores envolvidos. Na condição de avaliador desse processo, o professor interpreta e atribui sentidos e significados à avaliação escolar, produzindo conhecimentos e representações a respeito da avaliação e acerca de seu papel como avaliador, com base em suas próprias concepções, vivências e conhecimentos.”

  4. No século XX, nos EUA, Thorndike estudou sobre os testes educacionais, padronizando-os para a medição de habilidades e aptidões. Desta forma, os testes e medidas na Educação tornaram-se culturais e acabaram por confundir o sentido de avaliar com medir. Quando a avaliação passa a medir, a quantificar, eis que surge a Pedagogia Tecnicista.

  5. Segundo Hadji (2001), medir significa atribuir um número a um acontecimento ou a um objeto, de acordo com uma regra logicamente aceitável. Para esse autor, a ideia de que a avaliação é uma medida dos desempenhos dos alunos encontra-se fortemente enraizada na mente dos professores e, frequentemente, na mente dos alunos, e a dificuldade para a superação dessa concepção reside na suposta “confiabilidade” das medida sem educação e nos parâmetros “objetivos” utilizados pelos professores para atribuir notas às tarefas dos alunos:

  6. Uma medida é objetiva no sentido de que, uma vez definida a unidade, deve-se ter sempre a mesma medida do mesmo fenômeno. Certamente, um erro é sempre possível, devido às imperfeições da instrumentação, pois ele resulta então das condições de operacionalização dos instrumentos. Ele provém da operação de medida. Por essa razão, pode ser calculado e, portanto, neutralizado.”

  7. Devemos estar atentos ao fato de que medir é acatar que o avaliador não segue como interferidor na avaliação. O que não é verdade, pois o processo avaliativo sofre interferências também de quem o avalia. Logo, a nota vista de forma absoluta perde o seu sentido. • Logo no início da década de 60 surgem críticas em relação aos modelos e práticas avaliativas escolares e, buscando uma alternativa que qualificassea avaliação escolar, houve um grande movimento em prol da avaliação qualitativa onde se explicitava que os testes padronizados de rendimento não atendiam às necessidades de compreensão e construção de novos conhecimentos. Assim, a avaliação passa a incorporar um conjunto de técnicas, orientações e pressupostos da metodologia etnográfica, da investigação de campo.

  8. Outra característica dessa avaliação é o delineamento flexívelque permita um enfoque progressivo, isto é, a avaliação centrada em processos é em si mesma um processo que evolui em virtude de descobertas sucessivas e de transformações do contexto; supõe, então, um enfoque seletivo e progressivo. • A Avaliação passa a ser vista de forma mais democrática, emancipatória, crítica, institucional e de criação coletiva. A Avaliação passa a ser dinamizada como uma pesquisa participante .

  9. Demo (2004) declara: “A avaliação qualitativa pretende ultrapassar a avaliação quantitativa, sem dispensar esta. Entende que no espaço educativo os processos são mais relevantes que os produtos, não fazendo jus à realidade, se reduzida apenas às manifestações empiricamente mensuráveis. Estas são mais fáceis de manipular metodologicamente, porque a tradição científicasempre privilegiou o tratamento mensurado da realidade, avançando, por vezes, de maneira incisiva em algumas disciplinas sociais, como a economia e psicologia. Todavia, não se pode transferir a limitação metodológica a pretensa redução do real. Este é mais complexo e abrangente do que sua face empírica. A avaliação qualitativa gostaria de chegar até à face qualitativa da realidade, ou pelo menos de se aproximar dela.”

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