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Presentation Transcript


    1. Pesquisa Publicitária Edmundo Brandão Dantas 9981-8582 edmundod@terra.com.br

    2. Informações sobre o trabalho É um trabalho em grupo, portanto, já nesta primeira aula, dividiremos a turma em grupos Vocês terão que desenvolver um projeto de pesquisa quantitativa, com questionário desenvolvido e pré-testado (o modelo de projeto de pesquisa será apresentado no decorrer da disciplina – vocês devem segui-lo) É um trabalho que será dividido em seis tarefas, que serão passadas à medida que a matéria for desenvolvida As tarefas deverão ser cumpridas sempre na aula seguinte ao seu repasse Fiquem atentos, pois o cumprimento das tarefas no prazo, é ponto de controle que compõe a nota de participação em aula

    3. Definição de pesquisa publicitária

    4. Etapas, fases e passos de um processo de pesquisa publicitária

    5. Etapas, fases e passos de um processo de pesquisa publicitária

    7. Modelo de projeto de pesquisa a ser seguido Apresentação Definição do Problema de Pesquisa Objetivo Geral da Pesquisa Objetivos Específicos da Pesquisa Metodologia da Pesquisa - População ou Público-Alvo - Plano de Amostragem (Quantitativa) - Levantamento de Dados Tabulação dos Dados e Relatórios (como será feita) Cronograma e Orçamento Condições de Pagamento e Validade Data e Assinatura Anexos: tabulação dos pré-testes (relatório) e questionário final

    8. Primeira Tarefa Para a próxima aula: Elabore, juntamente com seu grupo, um problema de pesquisa Defina, a partir do problema, o objetivo geral da pesquisa Defina, a partir do objetivo geral, os objetivos específicos da pesquisa Entregue, por escrito, a primeira tarefa para controle do professor

    9. Tipos de pesquisas

    10. Pesquisa exploratória Provê o pesquisador de maior conhecimento sobre o tema ou problema de pesquisa em perspectiva Apropriada para os primeiros estágios da investigação quando a familiaridade, o conhecimento e a compreensão do fenômeno por parte do pesquisador são, geralmente, poucos ou inexistentes Útil quando se tem uma noção muito vaga do problema de pesquisa Quando são muitas as opções que se aplicam ao problema de pesquisa, pode ajudar a saber quais as mais adequadas Ajuda a estabelecer as prioridades a serem pesquisadas

    11. Objetivos de uso da pesquisa exploratória Familiarizar e elevar o conhecimento e compreensão de um problema de pesquisa em perspectiva Ajudar: A desenvolver a formulação mais precisa do problema de pesquisa A desenvolver ou criar hipóteses explicativas de fatos a serem verificados numa pesquisa causal A desenvolver questões de pesquisa relevantes para o objetivo pretendido A determinar variáveis relevantes a serem consideradas num problema de pesquisa A delinear o projeto final de pesquisa

    12. Objetivos da pesquisa exploratória Clarificar conceitos Acumular a priori informações disponíveis relacionadas a um problema de pesquisa conclusiva a ser efetuada ou que está em andamento Verificar se pesquisas semelhantes já foram realizadas, quais os métodos utilizados e quais os resultados obtidos Estabelecer prioridades para futuras pesquisas

    13. Métodos utilizados em pesquisa exploratória Levantamentos em fontes secundárias: Levantamentos bibliográficos Levantamentos documentais Levantamentos de estatísticas Levantamento de pesquisas efetuadas Levantamento de experiências Estudo de casos selecionados Observação informal

    14. Pesquisas conclusivas descritivas Objetivos bem definidos Procedimentos formais Bem estruturadas Dirigidas para a solução de problemas ou avaliação de alternativas de cursos de ação A elaboração das questões pressupõe profundo conhecimento do problema a ser estudado: O que se pretende com a pesquisa? O que se deseja medir? Quando e onde o fará? Como fará? Por que deverá fazê-lo?

    15. Quando utilizar a pesquisa descritiva Descrever a característica de grupos: obter o perfil dos consumidores por sexo, faixa etária, etc. Estimar a proporção de elementos de uma população específica que tenham determinadas características ou comportamentos: quantos consomem o produto A ou o produto B Descobrir a existência de relação entre variáveis: será que as pessoas de maior nível educacional preferem nosso produto?

    16. Métodos de pesquisa descritiva Entrevistas pessoais Entrevistas por telefone Questionários pelo correio Questionários pessoais Observação formal

    17. Tipos de pesquisa descritiva

    18. Diferença entre estudos de caso, estudos de campo e levantamento de campo

    19. Vantagens do estudo de caso, do estudo de campo e do levantamento de campo

    21. Pesquisas ocasionais e pesquisas evolutivas Pesquisa ocasional: Usa-se uma amostra de elementos da população de interesse Os elementos são medidos uma única vez no tempo Visa atender a um objetivo específico Pesquisa evolutiva: Baseia-se na coleta e análise periódica das mesmas variáveis de forma a permitir seus acompanhamentos evolutivos no tempo A população pesquisada deverá ser sempre a mesma, mas a amostra pesquisada a cada evolução poderá ou não ser a mesma

    22. Pesquisa painel Pesquisa evolutiva muito usada em marketing e em publicidade Permite: A obtenção de informações de forma periódica Uma avaliação contínua de sua evolução no tempo Exemplos de painéis: Índice Nielsen Alimentar – de 2 em 2 meses Índices de audiência da Audi-TV (IBOPE)

    23. Painel Omnibus Variação da pesquisa painel Muito utilizada por agências de propaganda (barateia o processo de coleta de dados) Uma amostra permanente da população é freqüentemente pesquisada As informações coletadas podem variar conforme as necessidades dos clientes contratantes da agência

    24. Vantagens e desvantagem da pesquisa painel Análises longitudinais por longos períodos de tempo, permitindo verificar tendências Reduz os custos de construções contínuas de amostras (o painel omnibus, reduz mais ainda) Ao repetirem sempre as mesmas tarefas, os entrevistadores ficam habilmente treinados na coleta de dados Ganha-se rapidez e precisão Há grande interação entre entrevistado e entrevistador: cria-se ambiente propício para a colaboração Pode gerar vieses por preguiça dos entrevistados no preenchimento dos questionários de avaliação Ao longo do tempo, pode ficar viciada (pincipalmente dos painéis do tipo omnibus)

    25. Pesquisa conclusiva causal

    26. Pesquisa conclusiva causal

    27. Experimentação Muito utilizada em marketing para procurar identificar relações de causa e efeito entre variáveis Exemplos: Qual o melhor canal para distribuir nosso produto? Qual a relação entre espaço ocupado na prateleira dos supermercados e a participação de mercado de nosso produto? Qual deverá ser o efeito de um novo plano de incentivo à equipe de vendas?

    28. Conceitos importantes para a experimentação Variáveis independentes: as que são manipuladas (e/ou controladas), e cujos efeitos sobre as variáveis de marketing se deseja medir. Ex.: preço, gastos com propaganda, tipos de promoções, etc. Variáveis dependentes: aquelas cujos efeitos, provocados pelas variáveis independentes, interessam ao pesquisador medir. Ex.: vendas, participação no mercado, atitudes, imagem, etc.

    30. O projeto experimental

    31. Experimentos de laboratório e de campo Experimento de laboratório: O pesquisador cria uma situação com as condições exatas que desejaria ter Controla algumas e manipula outras variáveis Pode observar e medir os efeitos da manipulação das variáveis independentes sobre as dependentes, numa situação em que outros fatores relevantes são mantidos constantes Experimento de campo: Projeto de pesquisa experimental conduzido numa situação real Uma ou mais variáveis independentes são manipuladas pelo pesquisador, sob condições tão controladas quanto a situação o permitir Seu efeito é medido sobre uma ou mais variáveis independentes

    32. Segunda Tarefa Para a próxima aula: Defina e justifique o tipo de sua pesquisa Defina e justifique o método de coleta de sua pesquisa Entregue, por escrito, a segunda tarefa para controle do professor

    33. Teste de marketing Usado também para questões ligadas à publicidade Implementação e monitoração de um programa de marketing numa pequena parte do mercado geográfico visado para determinado produto Usado para testar o lançamento de um novo produto ou uma nova versão de produto existente Quanto maior o número de unidades de testes utilizadas, mais provável de o teste se inviabilizar Custo elevado

    34. Uso do teste de marketing Treinamento gerencial: A empresa e seus executivos ganham experiência e conhecimento antes de empreenderem um projeto em grande escala Efetuar previsões de vendas Ajustar as variáveis de decisão do marketing (quatro pês)

    35. Seleção de locais para teste de marketing Não há local ideal O local teria, em princípio, que ser representativos de todo o mercado do país Não há lugar com tais características Deve-se procurar locais que reúnam um grande número de características que as aproximem do mercado teste ideal

    36. Duração do teste de marketing Varia em função de seus objetivos, tipo de produto testado, riscos envolvidos em sua duração e do custo para sua realização Em média os testes não devem durar menos de seis e nem mais do que doze meses Se o objetivo do teste for avaliar apenas uma versão do plano de marketing, poderá ter uma duração mais curta

    37. Fontes de dados em pesquisas de marketing Entrevistado: a informação é obtida: Por declaração própria, oralmente ou por escrito Através de sua observação Pessoas que tenham informação sobre o entrevistado: a informação pode ser conseguida por meio de pessoas que convivem com ele Situações similares: permitem que se chegue a uma aproximação da informação Dados disponíveis: já coletados, tabulados e até analisados

    38. Tipos de dados Dados primários: Não foram coletados antes Ainda estão em posse dos pesquisados São coletados em campo para atender às necessidades específicas da pesquisa em andamento Só devem ser coletados quando as informações decorrentes de dados secundários forem insuficientes Dados secundários: Já foram coletados, tabulados, ordenados e, às vezes, até analisados Estão catalogados à disposição dos interessados

    39. Vantagens e desvantagens dos dados primários e secundários

    40. Seqüência na procura de dados em pesquisa de marketing

    41. Dados primários geralmente coletados Características demográficas, socioeconômicas e de estilo de vida Atitudes e opiniões Conscientização e conhecimento Motivações Comportamento Intenções

    42. Terceira Tarefa Para a próxima aula: Defina e justifique as fontes de obtenção de dados que você e seu grupo pretendem usar em sua pesquisa Responda e justifique: Os dados são fáceis de obter? Os dados são viáveis de se obter? Entregue, por escrito, a terceira tarefa para controle do professor

    43. Classificação econômica Critério de Classificação Econômica Brasil (ABA e ANEP) Objetivos: Ter um sistema de pontuação que possa estimar com eficiência a capacidade de consumo da população pesquisada Estabelecer cortes na classificação da população que permita discriminar grandes segmentos Facilidade na coleta e operacionalização da classificação entre a população pesquisada Precisão da informação coletada, considerando os diferentes níveis de entrevistadores Capacidade de discriminação do poder de compra Condições de uniformidade geográfica para aplicação em todo o país Estabilidade ao longo do tempo

    44. Classificação econômica Principais características do critério Brasil: Atribuição de pesos diferenciados para determinados bens duráveis e itens de conforto e status familiar, quando a família tem a posse ou o uso de dois ou mais deles (análise fatorial) Subdivisão das classes A e B em A1 e A2, B1 e B2, a fim de atender produtos cujos targets são muito específicos Atualização das correlações entre posse de bens duráveis e itens de conforto e status familiar, com a rende familiar

    45. Itens pesquisados para o critério Bens duráveis: Posse e número de rádios (*) Toca-discos laser Aparelho de som convencional Posse e nº de TVs em cores (*) Posse e nº de TVs em P&B Videocassete - DVD (*) Posse e nº de automóveis (*) Máquina de lavar roupas (*) Aspirador de pó (*) Geladeira de uma porta (*) Geladeira duplex (*) Freezer (*) Microondas Computador Conforto e status familiar: Se tem e nº de empregadas mensalistas (*) Se a moradia é própria ou não Nº de banheiros (*) Posse de caderneta de poupança e outras aplicações financeiras Posse de linha telefônica Nível de instrução do chefe da família (*) Ocupação do chefe de família Tamanho da família

    46. Itens de atividades, interesses e opiniões (AIO) p/ caracterizar estilo de vida

    47. A teoria de valores de Schwartz

    48. O questionário e a Lista de Valores (LOV) – Michigan State University

    49. O sistema VALS (Values and Lifestyle System) Desenvolvido na SRI Internacional (Califórnia – EUA) Classifica os adultos em 8 grupos, conforme características demográficas e de personalidade: Modernizadores, Satisfeitos, Realizadores, Experimentadores, Crédulos, Batalhadores, Criadores, e Lutadores Baseia-se no estilo de vida do consumidor a partir da análise das respostas a um questionário com quatro perguntas demográficas e 35 atitudinais Os grupos são dispostos verticalmente por seus recursos: educação, níveis de energia e vontade de comprar e horizontalmente por sua auto-orientação As dimensões horizontais são três: Orientados por princípios: tomam decisão de compra guiada por um sistema de crenças e não se preocupam com as opiniões dos outros Orientados por status: tomam decisões baseadas em opiniões percebidas de outras pessoas Orientados por ações: compram produtos para causar impactos sobre o mundo a sua volta

    50. Meios básicos de coleta de dados primários

    51. Vantagens e desvantagens do método da comunicação

    53. Questionário pelo correio

    54. Questionário com a presença do entrevistador

    55. Questionário por telefone

    56. Observação quanto ao grau de estruturação Observação estruturada: Usada em pesquisas em que o problema e os objetivos já estejam claramente definidos, a ponto de permitir uma especificação clara a priori dos comportamentos ou situações que serão observados e de suas caracterizações para registrar o observado Observação não estruturada: Usada em pesquisas em que o problema e os objetivos não estão ainda claramente definidos Há necessidade de uma grande flexibilidade para analisar os comportamentos e situações em observação

    57. Medidas e instrumentos de coletas de dados Medir: Quantidade de consumidores que preferem um produto a outro O potencial de mercado para determinado produto Atitudes, comportamentos, percepções, preferências, intenções de compra etc. Descrever, através de medidas, quem são os consumidores de determinado produto em relação a inúmeras características demográficas, socioeconômicas e psicológicas

    58. Processo de medição

    59. Tipos básicos de escalas

    60. Atitudes em marketing Prever: Comportamentos para compra Comportamentos de pós-compra Aceitações/rejeições de produtos e marcas Avaliar: Conceitos de novos produtos Propaganda e promoção de vendas Tomar medidas para mudar atitudes desfavoráveis à empresa e aos seus produtos

    61. Conceito de atitude Predisposição para reação comportamental em relação a um produto, organização, pessoa, fato ou situação É persistente no tempo Tende a produzir comportamentos consistentes Possui 3 componentes: cognitivo (crenças); afetivo (sentimentos); comportamental (predisposições) Sua formação é resultante de: crenças, reflexos condicionados, fixações, julgamentos, estereótipos, experiências, exposições a comunicações persuasivas, trocas de informações e experiências com outros indivíduos etc.

    62. Técnicas para medir atitudes Indiretas: não estruturadas-disfarçadas Contar estórias Interpretação de papéis Completar estórias e sentenças Associação de palavras etc. Desempenho da tarefa-objetivo: é solicitado às pessoas que relatem informações reais a respeito do produto objeto da pesquisa Auto-relato: é solicitado às pessoas que respondam a um questionário com questões escalares para medição de atitudes

    63. Escalas de auto-relato para medir atitudes Nominais De avaliação: Gráfica Verbal Itemizada De ordenação Comparativas De comparação parada De diferencial semântico (Osgood) Stapel Indiretas De intervalos aparentemente iguais de Thurstone Somatória ou Escala Likert

    64. Escala nominal

    65. Escala de avaliação gráfica

    66. Escala de avaliação verbal (1)

    67. Escala de avaliação verbal (2)

    68. Escala de avaliação itemizada

    69. Escala de avaliação itemizada É difícil de trabalhar devido à subjetividade das expressões utilizadas Às vezes os respondentes não encontram opções de expressões de atitudes que coincidam com as suas A forma de reduzir o problema é fazer com que grande número de pessoas participem da criação da escala e, antes de ser utilizada, seja pré-testada inúmeras vezes para verificar sua consistência

    70. Escalas de ordenação

    71. Escalas de ordenação Fáceis de aplicar O processo de obter a informação é muito similar ao próprio processo de decisão de compra Produzem apenas dados ordinais que permitem saber a ordem de preferências mas não a distância entre essas preferências

    72. Escalas comparativas

    73. Escalas comparativas Resultam de um julgamento relativo que os respondentes são solicitados a fazer antes de fornecerem suas opiniões

    74. Escalas de comparação pareada Os respondentes são solicitados a comparar dois objetos (produtos, marcas, propagandas etc.) de cada vez de um conjunto de vários objetos, em relação a suas opiniões sobre os objetos ou sobre vários de seus atributos Os respondentes comparam todos os possíveis pares de objetos do conjunto apresentado Para um grupo de 4 marcas, terão que comparar C4,2 = 6 pares; 5 marcas C5,2 = 10 pares etc. São utilizadas quando é fundamental conhecer as atitudes comparativas dos consumidores em relação aos vários produtos ou marcas existentes

    75. Escala de diferencial semântico (Osgood)

    76. Escala de Stapel

    77. Escalas de intervalos aparentemente iguais de Thurstone

    78. Escala somatória ou Escala Likert

    79. Esquema para atribuir números numa escala Likert

    80. Instrumentos de coleta de dados Questionário Dados de identificação Solicitação para cooperação Instruções para sua utilização Perguntas, questões e formas de registrar as respostas Dados paraz classificar os elementos pesquisados

    81. Determinação do instrumento de coleta segundo o método de administração e formade aplicação Depende do: Tipo de pesquisa Tipo de pessoa que será abrangida pela pesquisa Assunto da pesquisa Disponibilidade de meios para administrar a pesquisa Tipo de análise e interpretação que se pretenda realizar com os dados

    82. Redação do Instrumento de Coleta Decisões quanto ao conteúdo das perguntas Decisões quanto à redação das questões Decisões quanto à forma de resposta à pergunta Decisões quanto à seqüência das perguntas do instrumento Especificações do uso

    83. Decisões quanto ao conteúdo das perguntas A pergunta é necessária? Qual a sua utilidade para os objetivos da pesquisa? Há necessidade de várias perguntas sobre o assunto? As pessoas têm a informação necessária para responder à pergunta? A pergunta deve ser mais direta, objetiva e ligada à experiência da pessoa, ou indireta, ampla e mais geral? O conteúdo da pergunta não estará enviesado ou carregado em certa direção, de modo a causar vieses na obtenção das respostas? O conteúdo da pergunta tende a captar dados sobre situações momentâneas e específicas ao invés de captar o que é típico no respondente? As pessoas estão predispostas a fornecer o dado solicitado?

    84. Decisões quanto à redação das questões A pergunta pode ser mal compreendida? A pergunta exprime, e de forma balanceada, todas as alternativas A pergunta, ou o seu preâmbulo, deixa claro e uniforme o quadro de referência em que a resposta deve ser dada? A redação da pergunta está viesada? Está emocionalmente carregada ou deformada para dirigir as respostas em determinaod sentido? A redação da pergunta tende a despertar objeções, de qualquer tipo, do respondente? Uma redação mais pessoal ou menos pessoal apresentaria melhores resultados? Uma redação mais direta ou menos direta apresentaria melhores resultados?

    85. Decisões quanto à forma de resposta à pergunta Perguntas abertas Perguntas fechadas: Dicotômicas Escolha única Escolha múltipla Escolha mista Escala

    86. Decisões quanto à seqüência das perguntas no instrumento de coleta O questionário começa com uma pergunta simples e interessante de forma a atrair a atenção dos respondentes? As perguntas estão colocadas de forma a atender à seguinte seqüência: mais fáceis, mais difíceis e de caráter mais específico? As perguntas anteriores tendem a influenciar pelo conteúdo as respostas às perguntas posteriores? A colocação das perguntas segue uma ordem lógica e racional? A colocação das perguntas nessa seqüência pode causar alguma confusão, hesitação, frustração ou indecisão dos respondentes? As instruções são suficientes para explicar as questões? A pergunta é apresentada de maneira natural? Está em ordem psicologicamente correta?

    87. Especificações do uso

    88. Pré-testes Em média são realizados de 5 a 15 pré-testes (varia conforme a complexidade da pesquisa) Verificar: Se os termos utilizados nas perguntas são de compreensão dos respondentes Se as perguntas estão sendo entendidas como deveriam ser Se as opções de respostas nas perguntas fechadas estão completas Se a seqüência das perguntas está correta Se não há objeções na obtenção das respostas Se a forma de apresentar a pergunta não está causando viés Cronometrar o tempo de aplicação

    89. Decisões para a redação da versão final Tipo de letra Tamanho da letra Qualidade do papel Cor da tinta Qualidade da impressão Espaço entre perguntas Espaço entre as opções de respostas

    90. Quarta Tarefa Para a próxima aula: Desenvolva o questionário de sua pesquisa, segundo os critérios apresentados em aula Defina o tipo de questionário, segundo o grau de disfarce e de estruturação e forma de aplicação Defina o número de perguntas e seu tipo (abertas, fechadas, dicotômicas, mistas) Defina e justifique possíveis escalas utilizadas no questionário Número de pré-testes do questionário, quando, como e a quem serão aplicados os pré-testes Entregue, por escrito, a quarta tarefa para controle do professor

    91. Amostra e Amostragem Amostra é qualquer parte de uma população Pesquisa-se apenas uma parte da população para inferir conhecimento para o todo, em vez de pesquisá-la toda (censo) Amostragem é o processo de colher amostras de uma população Idéia básica do uso da amostragem: a coleta de dados relativos a alguns elementos da população e sua análise podem proporcionar relevantes informações sobre toda a população

    92. Amostra

    93. Quando realizar o censo A população for pequena Os dados a respeito da população forem facilmente obtíveis, ou já estejam semidisponíveis Os requisitos do problema em estudo impõem a obtenção de dados específicos de cada elemento da população Por imposição legal

    94. Vantagens de amostrar Economiza: Mão-de-obra Dinheiro Tempo (rapidez na obtenção dos resultados) Pode: Colher dados mais precisos Ser a única opção, quando o estudo implicar a destruição ou contaminação dos elementos pesquisados

    95. Qualidade de uma boa amostra Precisão: exatidão dos resultados de medições obtidos na amostra (estatísticas) correspondentes aos resultados que seriam obtidos se fossem medidos toda a população (parâmetros), utilizando-se os mesmos métodos, instrumentos, procedimentos etc., utilizados na amostra Eficiência: medida de comparação entre diversos projetos amostrais Correção: grau de ausência de vieses não amostrais na amostra.

    96. Conceitos sobre amostragem População de pesquisa: é o agregado de todos os casos que se enquadram num conjunto de especificações previamente estabelecidas Elemento de pesquisa: é a unidade sobre a qual se procura obter os dados Unidade amostral: é o elemento ou são os elementos disponíveis para seleção em algum estágio do processo de amostragem

    97. Designação apropriada de população de pesquisa Definição das especificações dos elementos de pesquisa Definição da unidade amostral Abrangência geográfica da pesquisa Período de tempo

    98. Exemplo de designação de população de pesquisa

    99. Passos para a seleção de amostras

    100. Tipos de Amostragens

    101. Amostragens não probabilísticas Por conveniência: a amostra é selecionada por conveniência do pesquisador. Ex.: durante um programa de TV ao vivo, colocar à disposiçào das pessoas linhas telefônicas acopladas a computadores para registrar opiniões sobre alguma colocaçào formulada Por julgamento: escolhem-se casos julgados como típicos da população em que o pesquisador está interessado, supondo-se que os erros de julgamento nessa seleção tenderão a contrabalançar-se. Ex.: a população de determinada cidade tem o hábito de consumir determinado tipo de vinho. A pesquisa sobre este tipo de vinho é aplicada. Por quotas: o pesquisador procura obter uma amostra que seja similar, sob alguns aspectos, à população. Ex.: deseja-se conhecer o número de homens e de mulheres que consomem determinada marca de um produto.

    102. Amostragens probabilísticas

    103. Amostragens probabilísticas

    104. Amostragens probabilísticas

    105. Amostragem sistemática

    106. Notação de fórmulas utilizadas na Teoria da Amostragem

    107. Fórmulas para o cálculo do tamanho da amostra

    108. Outros fatores determinantes do tamanho da amostra Fatores psicológicos: “a representatividade é tão pequena” ou “eu nunca fui entrevistado”(pesquisa eleitoral) Objetivos da pesquisa: o uso que se pretende dar à informação a ser obtida numa pesquisa define uma amostra maior ou menor Objetivos múltiplos: utiliza-se uma mesma pesquisa para diversos fins (cada objetivo gera uma amostra diferente) Restrições de custo: condicionam o tamanho da amostra

    109. Coleta e processamento de dados Planejamento das operações de coleta Cronograma Orçamento de despesas e saídas de caixa Recursos humanos Controle

    110. Quando pagar salário fixo O nível dos entrevistadores for acima da média O tema da pesquisa for complexo O tempo de duração da entrevista for longo A supervisão exercida no campo não for intensa Os prazos para término do campo não forem rígidos O orçamento para pagamento das entrevistas não for rígido O tempo de locomoção entre uma entrevista e outra for longo A prospecção de entrevistados for difícil A empresa apresentar volume de trabalho por longo período de tempo que justifique a contratação de entrevistadores permanentes

    111. Novas técnicas para coleta de dados – People Meter

    112. Novas técnicas para coleta de dados – Smart Sense

    113. Novas técnicas para coleta de dados Leitura ótica Notebooks, palmtops, coletadores eletrônicos de dados Smart card Fax Infovias TV interativa

    114. Erros não amostrais Cometidos durante o processo de pesquisa de marketing, que não sejam oriundos so tamanho e do processo de seleção da amostra Definição errada do problema de pesquisa Definição errada da população de pesquisa Definição parcial da população de pesquisa Não resposta Instrumentos de coleta de dados mal construídos Escalas inadequadas Entrevistadores mal selecionados Entrevistados que se recusam a responder ou respondem de forma incorreta Inferências causais impróprias Processamento Análises Interpretação

    115. Erros amostrais Ocorrem em função do número de elementos da amostra e do processo de seleção desses elementos Quanto maior o tamanho da amostra, menores serão Estão sob o controle do pesquisador, quando a amostragem for probabilística

    116. Erros na amostragem Utilização do processo de amostragem não probabilístico Utilização de listagens da população em estudo incorretas ou incompletas Localização errada da unidade a ser pesquisada

    117. Erros de não resposta Surgem em função da impossibilidade de se obterem respostas de elementos da amostra Constituem-se numa das maiores fontes de erros não amostrais em pesquisas de Mkt Recusas, mudanças de endereço e ausência, ausência momentânea da pessoa com a qual a entrevista deve ser conduzida

    118. Procedimentos para reduzir os erros de não resposta Recusas: Documento oficial garantindo sigilo Uso de entrevistadores selecionados e treinados Entrevistas agendadas previamente Visitas em momentos adequados ao entrevistado Estímulo das respostas em recusas de questionários pelo correio, através de um programa de estímulo a respostas Mudanças de endereço: Trabalhar com listagens atualizadas que se tenham mostrado corretas Ausências/ausências momentâneas: Agendar a entrevista com antecedência Aguardar pelo entrevistado se a previsão de sua ausência não for longa Voltar em outra ocasião

    119. Procedimentos para evitar erros durante a coleta de dados Utilizar recursos humanos adequados às necessidades da pesquisa Treinar adequadamente os entrevistadores Elaborar manuais de instruções (no caso de pesquisas mais complexas) Registrar, ao longo do instrumento de coleta, orientações aos entrevistadores para procedimentos corretos Quando se tratar de instrumento autopreenchível, as instruções precisam ser detalhadamente esclarecidas, antes e ao longo do instrumento Exercer constante controle de qualidade sobre a produção do campo Verificar, por processos de amostragem, a veracidade e a qualidade das entrevistas realizadas

    120. Processamento dos dados Exige passos para transformar dados brutos coletados em dados trabalhados Permite a realização de análises e interpretações Compreende: Verificação/edição (padrão mínimo de qualidade aos dados brutos) Codificação

    121. Regras para codificação As opções de resposta precisam ser: Mutuamente exclusivas (uma resposta só pode ser assinalada numa única e exclusiva opção de resposta) Coletivamente exaustivas (as opções de respostas oferecidas devem cobrir todas as opções possíveis não permitindo que nenhuma resposta fique sem opção de registro)

    124. Quinta Tarefa Para a próxima aula: Ajuste o questionário de sua pesquisa, em função dos pré-testes que seu grupo realizou e elabore o questionário final Desenhe o plano amostral de sua pesquisa, contemplando: Universo da pesquisa: elemento de pesquisa, unidade amostral, abrangência da pesquisa, período de tempo da pesquisa Tamanho do universo Tipo de amostragem utilizado na pesquisa Cálculo do tamanho da amostra Como serão feitos a coleta e o processamento dos dados Entregue, por escrito, a quinta tarefa para controle do professor

    125. Análise de conteúdo É uma metodologia de análise de textos que parte de uma perspectiva predominantemente quantitativa, analisando numericamente a freqüência de ocorrência de determinados termos, construções e referências em um dado texto. Em Comunicação, é frequentemente usada como contraponto à análise do discurso, eminentemente qualitativa. Incide sobre várias mensagens, desde obras literárias, até entrevistas. O investigador: Tenta construir um conhecimento analisando o que está sendo apresentado, a disposição e os termos utilizados por quem apresenta. Necessita utilizar métodos que implicam a aplicação de processos técnicos relativamente precisos, não devendo se preocupar apenas com aspectos formais, que servem somente de indicadores de atividade cognitiva de quem apresenta.

    126. Análise de conteúdo A importância da análise de conteúdo na investigação social é cada vez maior, sobretudo devido à forma metódica com que tratam informações e testemunhos que apresentam algum grau de profundidade complexidade. Estes métodos têm sofrido uma evolução, favorecida pelos progressos em linguística, ciências da comunicação e da informática, e devido à preocupação de rigor e profundidade.

    127. Métodos de análise de conteúdo Duas categorias: métodos quantitativos: que são extensivos e têm como unidade de informação de base a frequência do aparecimento de certas características de conteúdo. Ex.: um entrevistado referiu-se 10 vezes, de diversas formas, sobre determinado assunto. métodos qualitativos: que têm como unidade de informação de base a presença ou ausência de uma característica. Esta divisão não é assim tão linear e vários métodos recorrem tanto a um como a outro. Ex.: nível de compreensão médio de determinado assunto, conforme seu conteúdo

    128. Métodos de análise de conteúdo Três grandes categorias de métodos incidem principalmente sobre certos elementos do discurso, sobre a sua forma ou sobre as relações entre os seus elementos constitutivos: as análises temáticas, que revelam as representações sociais a partir de um exame de certos elementos constitutivos. Ex.: alguém expõe o conteúdo de determinado tema de forma irônica. Discurso cínico; as análises formais, que incidem principalmente sobre as formas e encadeamento de discurso. Ex.: alguém expõe um conteúdo de forma direta, segundo o discurso formal. Discurso de advogado; as análises estruturais, que põem a tônica sobre a forma como elementos de mensagem estão dispostos e tentam revelar aspectos subjacentes e implícitos de mensagem. Ex.: um bom profissional ou um profissional bom Estes métodos permitem o estudo do não dito ou dito entre linhas. O que é uma das suas vantagens. Quanto a desvantagens estas não podem ser generalizadas, devido às diferentes categorias em que se dividem os métodos. Podemos dizer que alguns métodos se baseiam em pressupostos simplistas, como é o caso da análise categorial. Enquanto outros são muito pesados e laboriosos, como por exemplo a análise avaliativa.

    129. Pesquisa Qualitativa de Marketing

    130. Hierarquia dos Conceitos Usados na Pesquisa Qualitativa

    131. Tipos mais comuns de pesquisas qualitativas Discussão em grupo Entrevistas em profundidade Entrevistas intensivas (técnicas projetivas) Análise de discurso

    132. Discussão em Grupo

    133. Procedimentos para planejar e conduzir grupos focais

    134. Variações dos grupos focais

    135. Variações dos grupos focais

    136. Vantagens e desvantagens dos grupos focais

    137. Vantagens dos grupos focais online Limites geográficos são removidos e os limites de tempo são reduzidos Oportunidade única para re-contatar participantes do grupo em outras datas futuras Pode-se recrutar pessoas não interessadas nos grupos focais tradicionais: médicos, advogados etc. Os moderadores podem conduzir as conversações com respondentes individuais Não há a necessidade de viagens, gravações em vídeo ou outras facilidades a serem arranjadas, o que reduz substancialmente os custos

    138. Desvantagens dos grupos focais online Somente pessoas que tenham acesso à Internet podem participar Verificar que um respondente é um membro de um grupo-alvo é difícil Existe total falta de controle sobre o ambiente do respondente Somente podem ser testados estímulos audiovisuais. Produtos não podem ser tocados (p.ex.: roupas) ou cheirados (p.e.: perfumes)

    139. O Moderador das Discussões em Grupo

    140. Entrevistas em Profundidade

    144. Entrevista Intensiva

    145. Forma indireta, não estruturada, de questionar o que leva os respondentes a projetar suas motivações implícitas, crenças, atitudes ou sentimentos, com vistas a obter a informação desejada Os respondentes são estimulados a interpretar o comportamento de outros Ao interpretar o comportamento de outros, os respondentes indiretamente projetam suas próprias motivações, crenças, atitudes ou sentimentos dentro de determinada situação “O que o senhor acha que as pessoas apontariam como pontos negativos de nossa empresa?” Técnicas projetivas

    147. Associação de palavras

    156. Comparação entre grupos focais, entrevistas em profundidade e técnicas projetivas

    157. O Entrevistador de Entrevistas Intensivas e em Profundidade

    158. Sexta Tarefa Para a próxima aula: Entregue o projeto de pesquisa completo para o professor – o projeto deverá seguir o modelo de projeto de pesquisa apresentado no início das aulas Não se esqueça de anexar o questionário final e a tabulação dos pré-testes realizados

    159. Análise do discurso É uma prática e um campo da linguística e da comunicação especializados em analisar construções ideológicas presentes em um texto É muito utilizada, por exemplo, para analisar textos da mídia e as ideologias que trazem em si É proposta a partir da filosofia materialista, que põe em questão a prática das ciências humanas e a divisão do trabalho intelectual, de forma reflexiva

    160. Análise do discurso De acordo com uma das leituras possíveis, discurso é a prática social de produção de textos. Isto significa que todo discurso é uma construção social, não individual, e que só pode ser analisado considerando seu contexto histórico-social, suas condições de produção; Significa ainda que o discurso reflete uma visão de mundo determinada, necessariamente, vinculada à do(s) seu(s) autor(es) e à sociedade em que vive(m) Por sua vez, o texto é: O produto da atividade discursiva O objeto empírico de análise do discurso A construção sobre a qual se debruça o analista para buscar, em sua superfície, as marcas que guiam a investigação científica O objeto da Análise do Discurso é o Discurso.

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