1 / 35

Políticas Públicas e Financiamento (Painel III)

Políticas Públicas e Financiamento (Painel III). Seminário Construções Sustentáveis Maria Salette Weber Câmara dos Deputados, 24 de junho de 2010. 01. Ministério das Cidades. Criação:

aldan
Download Presentation

Políticas Públicas e Financiamento (Painel III)

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Políticas Públicas e Financiamento (Painel III) Seminário Construções Sustentáveis Maria Salette Weber Câmara dos Deputados, 24 de junho de 2010

  2. 01 Ministério das Cidades • Criação: • O Ministério das Cidades foi instituído em 1º de janeiro de 2003, através da Medida Provisória nº 103, depois convertida na Lei nº 10.683, de 28 de maio do mesmo ano. • Secretarias: • Secretaria Nacional de Habitação – SNH: responsável por acompanhar e avaliar, além de formular e propor os instrumentos para a implementação da Política Nacional de Habitação. • Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental – SNSA: responsável pelo planejamento, formulação e implementação da política setorial, e pela identificação de novas fontes de financiamento que assegurem a contínua elevação dos investimentos no setor. • Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana – SeMob: responsável por formular e implementar a política de mobilidade urbana sustentável • Secretaria Nacional de Programas Urbanos – SNPU: responsável por implantar o Estatuto das Cidades (Lei 10.257/2001), através de ações diretas, com transferência de recursos do OGU e ações de mobilização e capacitação.

  3. 1 Dimensionamentodo problema 02

  4. 03 Déficit Habitacional no Brasil • O Déficit habitacional é calculado segundo a metodologia que inclui o total das famílias conviventes e exclui os domicílios alugados com adensamento excessivo. - No cálculo do déficit habitacional o componente coabitação familiar inclui apenas as famílias conviventes que declararam intenção de constituir novo domicílio Fonte - Dados básicos: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2007

  5. 04 Déficit Habitacional no Brasil Quantitativo 1 SM = US$ 271,61 Fonte: Fundação João Pinheiro/IBGE – PNAD 2007

  6. 05 Déficit Habitacional no Brasil Qualitativo O déficit qualitativo leva em conta a necessidade de melhoria em unidades habitacionais existentes, não pressupondo a construção de novas Unidades Habitacionais. Fonte: Fundação João Pinheiro/IBGE – PNAD 2007

  7. 07 Assentamento PrecárioDefinição Todo aglomerado que possua algumas ou todas as características abaixo: - irregularidade fundiária ou urbanística; - deficiência de infra-estrutura; - áreas sujeitas a alagamentos, deslizamentos ou outros tipos de risco; - altos níveis de densidade dos assentamentos e das edificações; - precariedade construtiva das unidades habitacionais; - enormes distâncias entre moradia e o trabalho; - sistemas de transportes insuficientes, caros e com alto nível de desconforto e insegurança; - inexistência ou deficiência dos serviços públicos (saneamento, educação e saúde); - conjunto de problemas sociais que configuram situações de extrema vulnerabilidade; - domínio por uma “ordem” baseada na violência

  8. 2 Desafios da Sustentabilidade no Setor Habitacional 09 O MCidades deve fomentar a produção de cidades sustentáveis, entendendo o combate das desigualdades urbano-ambientais como o caminho mais efetivo para o alcance desse objetivo.

  9. 10 Habitação e sustentabilidade: a busca de um equilíbrio entre proteção ambiental, justiça social e viabilidade econômica no combate ao déficit habitacional e na requalificação dos centros urbanos Inclusão Social e Desenvolvimento Urbano Meio-ambiente Viabilidade econômica Desafio da Sustentabilidade sustentabilidade

  10. 11 Desafio da Sustentabilidade na Construção Civil • Reduzir os resíduos oriundos da atividade de construção e de posteriores reformas • Reduzir a emissão de CO2 ao longo da cadeia produtiva • Diminuir a extração de matérias primas: - aumentar a eficiência dos materiais construtivos - aplicar soluções e sistemas construtivos mais eficientes

  11. 12 Desafio da Sustentabilidade na Construção Civil • Reduzir o impacto no ciclo hidrológico: • - diminuir a impermeabilização do solo, que impede a reposição do lençol freático • - racionalizar as canalizações e os pavimentos que provocam aumento na velocidade • de vazão superficial da água, promovendo enchentes urbanas • - racionalizar o consumo urbano, evitando desperdícios no processo distributivo e no uso inadequado da água • - aumentar o número de domicílios urbanos atendidos por esgotos sanitários, evitando que dejetos sem tratamento sejam lançados nos cursos hídricos ou no solo, podendo gerar contaminação e doenças • Promover a economia de energia em edifícios, reduzindo a necessidade de geração de energia, e seu impacto no meio ambiente

  12. Aspectos para a sustentabilidade de Empreendimentos sustentáveis Um empreendimento habitacional planejado e construído segundo princípios de sustentabilidade deve ter as seguinte características: apresentar conformidade com a legislação que regulam o uso e ocupação do solo, aspectos ambientais e com as normas de edificação; prever integração com a comunidade do seu entorno; atender à necessidade de conservação do meio ambiente; garantir a qualidade de vida de seus usuários atuais e futuros; buscar valorizar a sua auto-estima e conferir aos usuários uma condição mais digna e respeitosa junto ao seu meio social e comunitário. 13 MINHA CASA, MINHA VIDADESAFIOS PARA SUSTENTABILIDADE

  13. Aspectos de inserção urbana para a sustentabilidade Integração com o bairro e localidade Integração com as centralidades urbanas, providas de infra-estrutura econômica e social (escolas, hospitais, transporte público, praças) Moradia e áreas comuns: Instalações e unidades habitacionais construídas com: -ventilação adequada, - conforto térmico e acústico, - iluminação com máximo aproveitamento da luz solare reaproveitamento da água proveniente das chuvas, - pavimento mais permeável com redução da área impermeabilizada. 14 MINHA CASA, MINHA VIDADESAFIOS PARA SUSTENTABILIDADE

  14. Aspectos de gerenciamento e de construção para a sustentabilidade Compromisso dos agentes (projetistas, executores, empreendedores e usuários) com a operação das unidades. Monitoramento das ações em projeto, canteiro e gestão Controle de Materiais, adotando, para tanto, as medidas preventivas e mitigadoras necessárias quanto a: - reutilização de elementos, diminuição na geração de resíduos e reciclados dos materiais; - presença de materiais potencialmente danosos ao homem ou ao ambiente 15 MINHA CASA, MINHA VIDADESAFIOS PARA SUSTENTABILIDADE

  15. 3 Respostas do Ministério das Cidades 16 MCidades como formulador e gestor da Política Habitacional Sustentável

  16. Condições para o licenciamento: preservação de Áreas de Proteção Permanente – APP supressão da vegetação somente com o início das obras civis e nos limites autorizados pelo órgão ambiental empreendimento não pode estar localizado em áreas de risco ou naquelas com outras características ambientalmente sensíveis e infraestrutura de saneamento ambiental, acesso à água, etc. 18 MINHA CASA, MINHA VIDALICENCIAMENTO AMBIENTAL – REDUÇÃO DE PRAZO E PROCEDIMENTO

  17. 19 Urbanização de Assentamentos Precários OBJETIVOS • Garantia do princípio da função social da propriedade, respeitando-se o direito da população de permanecer nas áreas dos assentamentos precários ou em áreas próximas, que estejam adequadas ambiental e socialmente, preservando seus vínculos sociais com o território; • Adoção de medidas efetivas para estabilizar a expansão do assentamento precário; • Adequação ou melhoria das relações funcionais da área de intervenção em relação ao tecido urbano em que se insere; • Eliminação de riscos, desadensamento com reordenamento da ocupação; • Implantação de melhoria e produção habitacional, de saneamento básico, infra-estrutura, equipamentos públicos, recuperação ambiental e inclusão social.

  18. 20 PAC 1 (Habitação) URBANIZAÇÃO DE ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS • 2006 - destinação de R$ 1 bi com prioridade para urbanização de palafitas (construções precárias em beira de rio); • 2007 – de forma inédita, o tema da urbanização de assentamentos precários foi considerado como um dos eixos fundamentais para o desenvolvimento econômico e social do país ao ser incluída no Programa de Aceleração do Crescimento; • 2007 e 2010 - previsão de R$ 13 bi para urbanização de assentamentos precários.

  19. 21 PAC 2 Lançado em março de 2010 • PAC Cidade Melhor • Enfrentar os principais desafios das grandes aglomerações urbanas, propiciando melhor qualidade de vida • PAC Comunidade Cidadã • Presença do Estado nos bairros populares – aumentando a cobertura de serviços • PAC Habitação • Redução do déficit habitacional, dinamizando o setor de construção civil e gerando trabalho e renda

  20. 22 PAC 2 - Cidade Melhor Saneamento – Diretrizes Expansão da coleta e do tratamento de esgoto Redes coletoras, estações elevatórias, interceptores, emissários e estações de tratamento • Aumento da cobertura de coleta e tratamento • Proteção dos mananciais e despoluição de cursos d’água • Redução de doenças causadas pela falta de saneamento básico Ampliação do tratamento de resíduos sólidos Aterros sanitários, modernização tecnológica, em especial através de consórcios intermunicipais • Ampliação da destinação final adequada • Redução dos impactos ambientais • Prevenção de doenças PREVISÃO PRELIMINAR DE INVESTIMENTO R$ bilhões

  21. 23 PAC 2 – Minha Casa Minha Vida Urbanização de Assentamentos Precários • Produção e melhorias habitacionais • Água, esgoto, drenagem, viário e iluminação • Saúde, educação, esporte, lazer e cultura • Regularização fundiária • Transformação de favelas em bairros populares • Melhoria da qualidade de vida da população PREVISÃO PRELIMINAR DE INVESTIMENTO R$ bilhões • Fomento ao uso de energia solar térmica em substituição aos chuveiros elétricos nas unidades construídas pelo programa, além incentivar o reaproveitamento de água, sistemas de coleta, tratamento de esgoto e a utilização de madeira de origem certificada

  22. 24 Construções Sustentáveis Papel do Ministério das Cidades como articulador, indutor e regulador do setor, fomentando: • Integração do edifício ao entorno • Projeto baseado em desempenho • Maior qualidade dos edifícios • Ferramentas de avaliação de impacto das decisões de projeto • Industrialização • Uso total e gestão de resíduos • Materiais mais ecoeficientes • Edifícios que gerem a energia que consomem • Pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica • Custo operacional como parâmetro essencial • Obras de infraestrutura • Certificações

  23. 25 Construções Sustentáveis Diretrizes do PBQP-H • A sustentabilidade na construção das cidades requer a qualificação de todos os atores. • Ações: • Melhoria do Planejamento e do Projeto – PBPQ-H (SiAC) • Redução de perdas – PBPQ-H (SiAC) • Diminuição dos resíduos (SiNAT) • Seleção dos Fornecedores – PBPQ-H (SiMaC) • Gestão do canteiro de obras –PBPQ-H (SiAC) • Homogeneização dos Códigos de Práticas e Referenciais tecnológicos – PBPQ-H (SiMaC, SiNAT)

  24. 26 Eixos de atuação do Mcidades para a sustentabilidade na construção • Água - PEAMSS – Programa de Educação Ambiental e Mobilização Social em Saneamento; • Materiais - PBQP-H / SiMaC – Sistema de Qualificação de Materiais, Componentes e Sistemas Construtivos; • Processo Construtivo - PBQP-H / SiAC – Sistema de Avaliação da Conformidade de Serviços e Obras; • Mão de Obra - PBQP-H / SiCAP – Sistema de Capacitação e Certificação Profissional na Construção Civil • Inovação - PBQP-H / SiNAT – Sistema Nacional de Avaliação Técnica • Diretrizes para a elaboração e implementação das políticas públicas de habitação

  25. 27 Construções Sustentáveis Normas Técnicas: Desempenho com Durabilidade • Consumo de recursos naturais (energia, combustível, madeira, água); • Utilização de substâncias nocivas (metais pesados, VOC, etc). • Durabilidade; • Redução de perdas; • Salubridade; • Desempenho. Meio ambiente: Produtos e processos não agressivos

  26. 4 Ações integradas 28 Iniciativas do MCidades com demais instituições governamentais

  27. Exigência para que as empresas que executarem obras no âmbito dos Programas Habitacionais e de Infra-Estrutura, geridos pelo MCIDADES e operados pela CAIXA, apresentem a documentação necessária relativa aos materiais, componentes e sistemas construtivos que comprove o devido atendimentos às Normas Técnicas Brasileiras. 29 MCidades e Caixa Econômica Federal

  28. PROGRAMAS HABITACIONAIS - Recomendações em Normativos: Coleta seletiva nos empreendimentos Aquecimento solar de água (MCMV) Uso de (sombreamento) venezianas Paisagismo – plantio de árvores Bacia com válvula de descarga de duplo acionamento Medição individual de água e gás Uso de lâmpadas econômicas ou sensores de presença nas áreas comuns Gestão de RCD na obra Aproveitamento de águas pluviais - reuso Atendimento às diretrizes do PBQP-H 30 MCidades e Caixa Econômica Federal – incentivo à construções sustentáveis

  29. 31 MCidades/MCT/Finep • Objetivo: Selecionar propostas para apoio financeiro a projetos de pesquisa científica, tecnológica e inovação nas áreas de Saneamento Ambiental e de Habitação, por meio da formação de Redes Cooperativas de Pesquisa, com ênfase nas questões relativas à sustentabilidade. • Esta parceria dá continuidade às ações do Programa de Pesquisa em Saneamento Básico (Prosab) e do Programa de Tecnologia de Habitação (Habitare), operados pelo MCT/FINEP

  30. 36 MCidades/MTE Atuação na formação e aperfeiçoamento da cadeia produtiva: Sistema Nacional de Capacitação e Certificação Profissional (SICAP) • Acordo de Cooperação com Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, entidades do setor e trabalhadores, com vistas a capacitação e certificação profissional. • Integrar com o PlanSeQ da Construção Civil que visa a capacitação dos trabalhadores egressos do Bolsa Família para obras do PAC.

  31. 37 Acordos Setoriais Acordos setoriais para implementação das diretrizes do PBQP-H em obras públicas nos Estados da Federação Acordo Setorial Nacional Sensibilização: 27 Estados Termo de Adesão: 24 Estados Termo de Adesão: 8 Municípios Decreto: 15 Estados

  32. 5 Mecanismos Financeiros 38 Iniciativas para fomento de iniciativas sustentáveis por meio de instrumentos de financiamentos

  33. 39 BNDES BNDES CONSTRUÇÃO CIVIL - R$ 1 bilhão • Construção Industrializada: promover investimentos em alternativas construtivas de menor custo, redução do prazo de entrega e do impacto ambiental, garantindo maior qualidade construtiva • Qualidade da Construção: levar o patamar de qualidade das construtoras, fornecedoras de materiais, componentes e sistemas construtivos, em conformidade com o PBQP-H • Cartão BNDES especial para Construção Civil: financiar materiais, componentes e sistemas para micro, pequenas e médias empresas

  34. 40 Parceria com a FINEP Chamada Pública(2009): CT&I nas área de Saneamento Ambiental e Habitação (PAC e PMCMV); • R$ 40 milhões. Chamada Pública (2010): Saneamento e Habitação – PAC e MCMV; • R$ 40 milhões. Apoio ao SiNAT /PBQP-H Capacitação em gestão; • R$ 2 milhões. Infraestrutura laboratorial; • R$ 18 milhões.

  35. Informações - www.cidades.gov.br - www.minhacasaminhavida.gov.br - www4.pbqp-h.gov.br Contato - snh@cidades.gov.br 43

More Related