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Análise dos elemento rítmicos e textuais da canção “Transportando o sono”

Análise dos elemento rítmicos e textuais da canção “Transportando o sono”. Material de apoio ao Curso Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Declamação rítmica do texto da canção Se fosse fo gue te, que fo gue te ser i a?

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Análise dos elemento rítmicos e textuais da canção “Transportando o sono”

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Presentation Transcript


  1. Análise dos elemento rítmicos e textuais da canção “Transportando o sono” Material de apoio ao Curso Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES.

  2. Declamação rítmica do texto da canção Sefosse foguete, que foguete seria? 2 3 4 1 2 3 1 Que tal Apolo onze? 2 3 4 1 Banho de lua ou lua de mel? 2 3 4 1 Quanta energia! Dia e noite, noite e dia! 2 3 4 1 2 3 4 1 Sefossecarro, que carro seria? 2 3 4 1 3 4 1 Que tal meu calhambeque chacoalhando a lataria? 2 3 4 1 2 3 4 1 Mas se fosse avião, que avião eu seria? 2 3 4 1 2 3 4 1 2 Um Quatorze Bis voando noite e dia. 3 4 1 2 3 4 1 Mas se fosse um balãoflutuando no céu? 2 3 4 1 2 3 4 1 Seria um Zepelinde tirar o chapéu! 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 • Sefossetrem, que trem eu seria? • 2 3 4 1 2 3 4 1 • O Bala ou Trem das Onze! Que eu perdi na correria. • 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 • Sefossemula, que mula seria? • 2 3 4 1 2 3 4 1 • Que tal a Sem-Cabeça pra acabarco’acantoria? • 2 3 4 1 2 3 4 1 • Mas se fosse um cavalo que cavalo seria? • 2 3 4 1 2 3 4 1 • Pégasus, Tornado ou qualquer montaria! • 2 3 4 1 2 3 4 1 • E se fosse um navio? Com muito medo do mar? • 2 3 4 1 2 3 4 1 • Seria um de pirata! • 2 3 4 1 2 3 4 1 • Mergulhando a sonhar! • 3 4 1 2 3 4 Material de apoio ao Curso Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES.

  3. Mapeamento da forma da canção em relação ao texto Em relação ao teor do texto, é possível observar que há uma estrutura de pergunta e resposta: Estrofe 1 Se fosse foguete, que foguete seria? Que tal Apollo Onze? Banho de lua ou lua de mel? Se fosse carro, que carro seria? Que tal meu calhambeque chacoalhando a lataria? Mas se fosse avião, que avião eu seria? Um Quatorze Bis voando noite e dia. Mas se fosse um balão flutuando no céu? Seria um Zepelin de tirar o chapéu! Estrofe 2 Se fosse trem, que trem eu seria? O Bala ou Trem das Onze que eu perdi na correria. Se fosse mula, que mula seria? Que tal a Sem-Cabeça pra acabar co’a cantoria? Mas se fosse um cavalo que cavalo seria? Pégasus, Tornado ou qualquer montaria! E se fosse um navio? Com muito medo do mar? Seria um de pirata! Mergulhando a sonhar! O texto Quanta energia! Dia e noite, noite e dia!” gera uma irregularidade na estrutura, atuando como uma ponte para a modulação. Por isso, a desconsideraremos para a análise global da canção, neste momento. A partir de agora, vamos levar em conta a oposição entre as perguntas e as respostas para a análise do texto. Material de apoio ao Curso Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES.

  4. Exemplo de análise dos tipos métricos de palavras Segundo os tipos métricos expostos no Conteúdo da unidade 71, poderíamos classificar todas as palavras do texto da canção. Porém, vamos selecionar apenas aquelas com duas ou três sílabas. As sílabas tônicas estão em negrito e sublinhadas. Ritmo binário ascendente: ba-lão, cha-péu, per-di, qual-quer, na-vio, so-nhar Ritmo binário descendente: fos-se, on-ze, ba-nho, lu-a, car-ro, ba-la, mu-la,mui-to,me-do Ritmo ternário ascendente: a-vi-ão, Ze-pe-lin, a-ca-bar Ritmo ternário descendente: Pé-ga-sus Ritmo ternário interno: fo-gue-te, se-ri-a, A-pol-lo, vo-an-do, ca-be-ça, ca-va-lo, Tor-na-do, pi-ra-ta A posição métrica de vocábulos monossílabos, ou seja, palavras com apenas uma sílaba, varia conforme sua tonicidade (se são tônicos ou átonos) e de sua importância na frase ou na intenção que se quer dar. Por exemplo, o vocábulo trem é tônico e na frase “se fosse trem, que trem eu seria?”, ele está em um plano importante do jogo de palavras. Na relação das palavras com o ritmo, a prosódia correta exige que as sílabas tônicas estejam em coincidência com tempos fortes ou partes fortes de tempo no compasso. Material de apoio ao Curso Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES.

  5. Exemplo de análise da métrica de uma frase rítmica Levando em consideração o acento métrico do compasso quaternário (F – f – mF – f ), vejamos como se dá a relação métrica do texto com a acentuação métrica do compasso: Compasso 1: o tempo 1 possui pausa. No tempo 2, o monossílabo átono “se” está adequadamente colocado em um tempo fraco. No tempo 3, temos uma sílaba tônica, “fos”, e a palavra “fosse” é completada no quarto tempo com uma sílaba átona sobre um tempo fraco. A primeira sílaba da palavra “foguete” é átona, e está na parte fraca do tempo. Compasso 2: o tempo mais forte do compasso, o tempo 1, começa com a sílaba tônica de “foguete”. Sílabas mais fracas estão na cabeça e na metade do segundo tempo. A sílaba “gue”, tônica de “foguete”, aparece novamente no terceiro tempo, que é menos forte em relação ao primeiro tempo do compasso. A palavra “seria” começa no tempo 4, que é um tempo fraco. Assim, não há problema em haver uma sílaba átona, “se”, nesse tempo. Entretanto, a sílaba tônica é atacada em tempo fraco. No próximo slide veremos com mais detalhes esse caso. Compasso 3: uma pausa separa a frase textual A da frase textual B. A frase B inicia com o monossílabo “que” posicionado na parte fraca do tempo, transferindo a tonicidade para o monossílabo “tal”, que fica na parte forte do terceiro tempo. Compasso 4: todos os vocábulos tônicos são binários descendentes, mas há agrupamentos ternários (tercinas) para encaixar monossílabos átonos em partes fracas do tempo, pois apenas a cabeça do tempo é mais forte em grupos ternários. Apenas no terceiro tempo, no contratempo, foram aglutinadas a sílaba “a”ao vocábulo “ou”, em uma única articulação. B A Material de apoio ao Curso Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES.

  6. Uso de síncopes Como vimos no exemplo presente no compasso 2, no slide anterior, há alguns casos em que uma sílaba tônica é atacada em uma parte fraca do tempo. Isso poderia anular a acentuação dessa sílaba, por causa da relação métrica no ritmo. Mas há um recurso que recupera a acentuação rítmica: a síncope. Na síncope, o ataque do som acontece na parte fraca do tempo e ocorre o prolongamento sobre um tempo forte. É justamente o que ocorre nessa canção, em vários pontos: Material de apoio ao Curso Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES.

  7. Frases acéfalas A maioria das estruturas rítmicas da canção possui início acéfalo. Observe: O tempo 1 do compasso possui uma pausa, então não há articulação de som na parte forte do compasso. O início é acéfalo. Neste caso, mesmo que haja som no primeiro tempo, ele é o final da frase anterior. O começo da próxima frase acontece depois do tempo forte. Assim, esse início também é acéfalo. Material de apoio ao Curso Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES.

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