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Metodologia da Pesquisa em Educa o

UMA PASSAGEM DO LIVRO O MUNDO DE SOFIA'. (...) embora as questes filosficas digam respeito a todas as pessoas, nem todas se tornam filsofas. Por diferentes motivos, a maioria delas to absorvida pela cotidiano que a admirao pela vida acaba sendo completamente reprimida.Para as crianas, o m

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Presentation Transcript


    1. Metodologia da Pesquisa em Educação Algumas reflexões iniciais... Prof. Dra. Dóris Bittencourt Almeida

    2. UMA PASSAGEM DO LIVRO ‘O MUNDO DE SOFIA’ (...) embora as questões filosóficas digam respeito a todas as pessoas, nem todas se tornam filósofas. Por diferentes motivos, a maioria delas é tão absorvida pela cotidiano que a admiração pela vida acaba sendo completamente reprimida. Para as crianças, o mundo – e tudo o que há nele – é uma coisa nova; algo que desperta a admiração. Nem todos os adultos vêem a coisa dessa forma. A maioria deles vivencia o mundo como uma coisa absolutamente normal. E precisamente nesse ponto é que os filósofos constituem uma louvável exceção. Um filósofo nunca é capaz de se habituar completamente com esse mundo. Para ele ou para ela o mundo continua a ter algo de incompreensível, algo até de enigmático, de secreto. Os filósofos e as crianças têm, portanto, uma importante característica em comum. (...) E agora você precisa se decidir, querida Sofia: você é uma criança que ainda não “se acostumou” com o mundo? Ou você é uma filósofa capaz de jurar que isto nunca vai lhe acontecer? (Gaardner, Jostein. O mundo de Sofia. São Paulo: Cia das Letras, 1995, p. 30)

    3. A palavra pesquisa Pesquisa é uma palavra que nos veio do espanhol. Este, por sua vez, herdou-a do latim. Havia em latim perquiro, que significava “procurar; buscar com cuidado; procurar por toda a parte; informar-se; inquirir; perguntar; indagar bem, aprofundar na busca.” O particípio passado desse verbo latino era perguisitum. Por alguma lei da fonética histórica, o primeiro r se transformou em s na passagem do latim para o espanhol, dando o verbo pesquisar que conhecemos hoje. Perceba que os significados desse verbo em latim insistem na idéia de uma busca feita com cuidado e profundidade. Nada a ver, portanto, com trabalhos superficiais, feitos só para “ganhar nota”.

    4. Portanto, PESQUISA É A INVESTIGAÇÃO FEITA COM O OBJETIVO EXPRESSO DE OBTER CONHECIMENTO ESPECÍFICO E ESTRUTURADO SOBRE UM ASSUNTO PRECISO. A pesquisa está presente: * no dia-a-dia, nas ações mais corriqueiras; * no desenvolvimento da ciência; * no avanço tecnológico; * no progresso intelectual de um indivíduo;

    8. Eles nunca desistem? Cientistas: eternos inconformados! Quem faz ciência não se conforma com o que lhe é dado, nem com as aparências. Sente uma vontade irresistível de aprender, entender e explicar. Arquimedes Galielu Galilei Charles Darwin Oswaldo Cruz OS CIENTISTAS DEDICAM MUITO TEMPO E TRABALHO ÀS SUAS PESQUISAS. A VONTADE DE DESCOBRIR, O DESAFIO DE ENCONTRAR NOVAS METAS OU MELHORAR O MUNDO SÃO ALGUNS DOS MOTORES DA ATIVIDADE CIENTÍFICA

    9. Compasso de Galileu

    10. Escola de Atenas, Rafael Sanzio (1510)

    11. De onde nasce a pesquisa: da estranheza do cotidiano A curiosidade é típica do ser humano (ser simbólico): queremos sempre ir além Cientista: aquele que estranha o cotidiano e que formula um problema para tentar resolvê-lo Piaget: “Por que as crianças cometem sempre os mesmos erros?” Freud: “Aprendi a olhar as mesmas coisas repetidas vezes até que elas começassem a falar por si mesmas”

    12. Pesquisar: Buscar o que não se sabe Saber formular perguntas, projetar ações inusitadas Fazer compreender, criar, dialogar, perguntar, escutar, refletir, transformar, ousar o novo, descentrar-se, ultrapassar, inventar, intervir,organizar, sistematizar dados, interpretar, exercer a interdisciplinariedade Criança=cientista

    13. O que é necessário para fazer ciência? As primeiras ferramentas dos cientistas foram o senso comum e alguns rudimentos de cálculo e geometria. Depois se incorporaram sem cessar novas técnicas e novos instrumentos Século XVI – invenção do telescópio e do microscópio Desenvolvimento da navegação, astronomia, cartografia (importância dos árabes e chineses) Revoluções científicas: eletricidade, átomo, genética, computadores, satélites artificiais...

    14. Ciência é arte? Tradicionalmente, costuma-se diferenciar ciência de arte. Mas as atividades da mente humana não necessitam dessa distinção A rigor, a dedicação e a capacidade imaginativa são comuns a todas as áreas do conhecimento. Ciência e Arte “ Tu és meu Brasil em toda parte Quer na ciência ou na arte Portentoso e altaneiro Os homens que escreveram tua história Conquistaram tuas glórias Epopéias triunfais Quero neste pobre enredo Reviver glorificando os homens teus Levá-los ao panteon dos grandes imortais Pois merecem muito mais Não querendo levá-los ao cume da altura Cientistas tu tens e tens cultura E neste rude poema destes pobres vates Há sábios como Pedro Américo e César Lattes.” (Cartola e Carlos Cachaça)

    15. Quem são? Pedro Américo de Figueiredo e Mello (1843-1905)- pintor, romancista e doutor em ciências físicas e naturais pela Universidade de Bruxelas; conhecido por suas pinturas de temática histórica. César Lattes (1924-2005) – um dos mais impotantes físicos brasileiros. Alcançou renome internacional ao comprovar, em 1947, juntamente com Cecil Powell e Giuseppe Occhialini a existência da partícula subatômica píon.

    16. Para que serve a ciência? Para satisfazer a curiosidade Para melhorar a qualidade de vida Para viver mais Para evitar desastres naturais Para ampliar nossos horizontes Para nosso prazer Entretanto... a ciência torna-se extremamente nociva e atrapalha o bem- estar da humanidade quando passa a atender os interesses econômicos e políticos de pequenos grupos, em vez de trabalhar para o bem coletivo

    17. Onde se faz ciência? Faz-se ciência em quase todos os lugares do planeta, dos mais povoados aos mais desertos, e com objetivos muito diferentes. Quase todos os avanços repercutem mais cedo ou mais tarde em nossa qualidade de vida... Universidades, laboratórios, hospitais, observatórios, bibliotecas, museus, empresas, escavações ao ar livre, bocas de vulcão, conversando com pessoas, submarinos, escolas, florestas, desertos, praias...

    18. Gostarias de ser um/uma cientista? Há carreiras promissoras, mas lembra-te de que, para ser bom, em qualquer uma delas, é preciso estudar e ter uma boa formação. Por isso, é fundamental escolher tua carreira de acordo com tuas preferências e aptidões pessoais. Acostuma-te a ler; Estuda com método; ... E continua estudando com ousadia e criatividade; Algumas etapas: graduação, pós-graduação lato sensu, pós-graduação strico sensu (mestrado, doutorado, pós-doutorado)

    19. “Costuma-se dizer que a árvore impede a visão da floresta, mas o tempo maravilhoso da pesquisa é sempre aquele em que o pesquisador mal começa a imaginar a visão de conjunto, enquanto a bruma que encobre os horizontes longínquos ainda não se dissipou totalmente, enquanto ele ainda não tomou muita distância do detalhe dos documentos, e estes ainda conservam todo o seu frescor. Seu maior mérito talvez seja menos defender uma tese do que comunicar aos leitores a alegria de sua descoberta, torná-los sensíveis – como ele próprio o foi – às cores e aos odores das coisas desconhecidas. (...)” (Philippe Ariès, 1981)

    20. Referências bibliográficas: BAGNO, Marcos. Pesquisa na escola. São Paulo: Loyola, 2003. Mordegan, Luiz Augusto. A ciência num piscar de olhos. São Paulo: Ática, 2006 Schmidt, Mario. Nova História Crítica. São Paulo: Nova Geração, 2005, v. 1 e 2. BECKER, Fernando: Ser professor é ser pesquisador

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