1 / 5

Alberto Caeiro

Alberto Caeiro. Alberto Caeiro (1889 - 1915).

aelan
Download Presentation

Alberto Caeiro

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Alberto Caeiro

  2. Alberto Caeiro (1889 - 1915) • Fernando Pessoa explicou em detalhes a “vida”de cada um de seus heterônimos. Assim apresenta a vida do mestre de todos, Alberto Caeiro:         "Nasceu em Lisboa, mas viveu quase toda a sua vida no campo. Não teve profissão, nem educação quase alguma, só instrução primária; morreram-lhe cedo o pai e a mãe, e deixou-se ficar em casa, vivendo de uns pequenos rendimentos. Vivia com uma tia velha, tia avó. Morreu tuberculoso."

  3. Pessoa cria uma biografia para Caeiro que se encaixa com perfeição à sua poesia, como podemos observar nos 49 poemas da série O Guardador de Rebanhos, incluída por inteiro nesta antologia.

  4. Caeiro escreve com a linguagem simples e o vocabulário limitado de um poeta camponês pouco ilustrado. Pratica o realismo sensorial, numa atitude de rejeição às elucubrações da poesia simbolista.         Assim, constantemente opõe à metafísica o desejo de não pensar. Faz da oposição à reflexão a matéria básica das suas reflexões. Esse paradoxo aproxima-o da atitude zen-budista de pensar para não pensar, desejar não desejar: • “Metafísica? Que metafísica têm aquelas árvores?   A de serem verdes e copadas e de terem ramos   E a de dar fruto na sua hora, o que não nos faz pensar,   A nós, que não sabemos dar por elas.   Mas que melhor metafísica que a delas,   Que é a de não saber para que vivem   Nem saber que o não sabem?”

  5. Caeiro coloca-se, portanto, como inimigo do misticismo, que pretende ver “mistérios” por trás de todas as coisas. Busca precisamente o contrário: ver as coisas como elas são, sem refletir sobre elas e sem atribuir a elas significados ou sentimentos humanos: • “Os poetas místicos são filósofos doentes,  E os filósofos são homens doidos.  Porque os poetas místicos dizem que as flores sentem  E dizem que as pedras têm alma  E que os rios têm êxtases ao luar. •   Mas as flores, se sentissem, não eram flores,  Eram gente;  E se as pedras tivessem alma, eram coisas vivas, não eram pedras;  E se os rios tivessem êxtases ao luar,  Os rios seriam homens doentes.”

More Related