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BIOMAS NACIONAIS

BIOMAS NACIONAIS. CERRADO. Naiara Ricardo Costa Ugo Werther Pereira. SITUAÇÃO GEOGRÁFICA. Possui cerca de 2 milhões de km²; O domínio morfoclimático é a grande região das savanas sul-americanas;

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Presentation Transcript


  1. BIOMAS NACIONAIS CERRADO Naiara Ricardo Costa Ugo Werther Pereira

  2. SITUAÇÃO GEOGRÁFICA • Possui cerca de 2 milhões de km²; • O domínio morfoclimático é a grande região das savanas sul-americanas; • Está situado quase exclusivamente em território brasileiro, com áreas marginais na Bolívia e Paraguai; • Ocupa o divisor de águas das grandes bacias fluviais do continente (Prata, Amazonas e São Francisco); • Está em contato com formações abertas vizinhas como o Pantanal, o Chaco e a Caatinga; • Está também conectado à Amazônia e à Mata Atlântica, através de matas ciliares e de galeria; • A posição central e o contato com diferentes domínios adjacentes são fatores que favorecem níveis elevados de diversidade biológica no domínio do Cerrado.

  3. VEGETAÇÃO E TIPOS DE HÁBITAT • O domínio morfoclimático do Cerrado caracteriza-se pela vegetação de savana, formada por dois estratos principais, um árbóreo e outro rasteiro; • A flora do Cerrado é adaptada ao fogo natural e aos solos ácidos e ricos em alumínio, além de apresentar elevado grau de riqueza e endemismo; • O mosaico de ambientes típico do Cerrado é portanto condicionado por fatores físicos ligados á topografia local; • Tipos de hábitat divididos em dois grupos principais: • Ripários – Formas de vegetação associadas a cursos d’água, nos fundos de vales, como matas de galeria, veredas e campo úmido; • De Interfúvio – Englobam tipos de ambiente que variam desde o campo limpo e campo sujo até o cerradão; • Outros tipos de vegetação incluem os campos rupestres, em áreas mais altas (geralmente acima de 1100m) e as matas secas sobre solos mais férteis, encostas ou afloramentos calcáreos.

  4. a – Campo Limpo; b – Campo Sujo; c – Campo Cerrado; d – Cerrado Típico

  5. RELEVO • O domínio do Cerrado ocorre sobre dois tipos básicos de unidades de relevo: • Planaltos cristalinos ou sedimentares, nas regiões mais elevadas, geralmente entre 700 e 1700 m, em terrenos antigos, formando os divisores de águas das principais bacias hidrográficas brasileiras (Amazonas, Prata, São Francisco e Parnaíba); • Depressões interplanalticas, geralmente entre 200 a 450m, em áreas de deposição e dissecção mais recente, em grandes bacias de drenagem (vão do Paranã; vales do Araguaia, Tocantins, Paraná e Paranaíba) • Muitas vezes os limites entre planaltos e as depressões são bastante definidos, formando escarpas abruptas, características da variação topográfica no Cerrado.

  6. Planalto Cristalino – Chapada dos Veadeiros Limite entre planalto e depressão do alto Rio Taquari

  7. SOLOS • Há o predomínios de solos profundos e bem drenados; • Os solos típicos do Cerrado foram submetidos a sucessivos ciclos de lixiviação, sendo, por isso, ácidos e pouco férteis; • Podem ocorrer sob várias formas: • Latossolos, formados principalmente por argila e silte, geralmente de coloração avermelhada pela grande concentração de óxidos de ferro; • Areias quartzosas, onde a argila e o silte são muito pouco representados, formando solos ainda mais pobres, geralmente de cor clara; • Litossolos, solos rasos e pedregosos, em encostas com laterita cobertas por campos, ou em áreas elevadas, com afloramentos rochosos, cobertos por campos ou cerrados rupestres; • Hidromórficos, sazonalmente inundados, com maior concentração de matéria orgânica e nutrientes carreados pelo lençol freático. Onde ocorrem principalmente os campos úmidos, as veredas e as matas de galeria drenadas ou alagáveis.

  8. BIODIVERSIDADE • O Cerrado é reconhecido como a savana mais rica do mundo em biodiversidade; • Mais de 10.000 espécies de plantas, com 4.400 endêmicas (exclusivas) dessa área; • A fauna apresenta 837 espécies de aves; 67 gêneros de mamíferos, abrangendo 161 espécies e dezenove endêmicas; 150 espécies de anfíbios, das quais 45 endêmicas; 120 espécies de répteis, das quais 45 endêmicas; • Apenas no Distrito Federal, há 90 espécies de cupins, mil espécies de borboletas e 500 espécies de abelhas e vespas.

  9. OCUPAÇÃO HUMANA • Os primeiros registros humanos na região do Cerrado datam de cerca de 10.000 anos antes do presente,e referem-se a povos caçadores-coletores; Os Xavante, Bororo, Krixá, Nhambiquara, Kadiwéu, Pareci, Krahô e Karajá são exemplos dos diferentes grupos indígenas recentes do Cerrado, que substituíram os primeiros povos; As primeiras incursões não-indígenas de exploração territorial e econômica no Cerrado ocorreram no início do século XVII, quase cem anos após o descobrimento, com as “Entradas e Bandeiras”; Nas décadas recentes, com a expansão da fronteira agrícola, a região do Cerrado sofre a sua mais rápida e significativa mudança. A partir de então as paisagens naturais do Brasil central têm sido alteradas e destruídas de forma rápida e irreversível, com a séria ameaça a um patrimônio cultural e biológico desprotegido, pouco valorizado e pouco estudado.

  10. CONSERVAÇÃO - A visão do Cerrado antes da onda de destruição • Nos anos 60 e 70 o Cerrado era considerado, até mesmo no meio científico, como ecossistema pouco importante. Mas boa parte de sua área natural encontrava-se livre de impactos antrópicos; • À primeira vista chamava atenção o aspecto repetitivo, considerado monótono, dos chapadões cobertos por árvores baixas e retorcidas, com sinais de queimadas que pareciam exterminar boa parte da fauna e flora; • Mas um olhar mais detalhado e cuidadoso revelou a riqueza do Cerrado, só recentemente reconhecido como área prioritária para conservação; • A maior parte da riqueza e endemismo da flora do Cerrado está representada no estrato herbáceo, em plantas rasteiras e pouco exuberantes; • Grande parte da riqueza e do endemismo da fauna concentra-se nos pequenos vertebrados, pouco conspícuos, por vezes raros e em muitos casos adaptados á vida em galerias e cavidades no solo.

  11. CONSERVAÇÃO – O quadro atual • O ciclo de colonização do Cerrado teve início nos anos 60 e 70, a partir da implantação de acesso rodoviário e expansão da fronteira agrícola para o Brasil central, com o desenvolvimento das técnicas de correção do solo, estimuladas por diversas políticas governamentais, que tinham como objetivo a produção de commodities para exportação; • Estudos recentes indicam que apenas cerca de 20% do domínio do Cerrado ainda possui vegetação nativa em estado relativamente intacto; • Setores importantes da sociedade, inclusive o próprio governo brasileiro, acreditam que o Cerrado ainda é o grande celeiro do mundo e alardeiam a possibilidade de abertura de novas áreas para a cultura de grãos, ameaçando a reduzida área remanescente; • Ações como a formulação de políticas de conservação específicas para o Cerrado, via identificação de áreas prioritárias para a conservação ou via incentivo ao desenvolvimento sustentável e recuperação de áreas degradadas, são extremamente importantes para garantir a conservação das áreas naturais nas savanas brasileiras.

  12. CONSERVAÇÃO • Uma reversão do quadro de destruição teria que passar necessariamente pela mudança do modelo de exploração, ou seja, pela identificação de formas sustentáveis de exploração econômica; • Outra mudança necessária é da forma como os gestores de políticas públicas e a própria população vêem o Cerrado; • Há pouca informação acessível ao grande público sobre a importãncia do Cerrado em temos de riqueza de espécies e berço de importantes bacias hidrográficas; • A legislação que define as áreas de vegetação nativa que devem ser preservadas em propriedades privadas, denominadas reservas legais: • Nas áreas de Cerrado, a reserva legal deve compreender 20% da área total da propriedade, enquanto na Amazônia, esse valor sobe para 50%; • Infelizmente, apesar do recente (e ainda restrito) reconhecimento nos meios científicos, o Cerrado está longe de ser protegido e valorizado como as regiões de floresta úmida, como Amazõnia e Mata Atlântica;

  13. CONSERVAÇÃO • É muito importante documentar a diversidade biológica nas poucas regiões com remanescentes de Cerrado, tanto dentro como fora de unidades de conservação, antes que os padrões originais de diversidade e distribuição da fauna sejam modificados de forma irreversível. • A documentação e o mapeamento da diversidade são fundamentais para que se possa conhecer e propor medidas eficazes de conservação das áreas naturais do Cerrado.

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