1 / 14

Os Índios e Nós

Os Índios e Nós. Por Marina Mesquita Camisasca. Os índios, segundo nossas canções. Nos próximos slides, três canções com o tema central sobre os índios serão apresentadas. Leia atentamente as letras e, se quiser, escute-as também. Música-1 Volte para o seu lar Arnaldo Antunes.

Audrey
Download Presentation

Os Índios e Nós

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Os Índios e Nós Por Marina Mesquita Camisasca

  2. Os índios, segundo nossas canções Nos próximos slides, três canções com o tema central sobre os índios serão apresentadas. Leia atentamente as letras e, se quiser, escute-as também

  3. Música-1 Volte para o seu lar Arnaldo Antunes Nós rimos alto, bebemos e falamos palavrão. mas não sorrimos à toa, não sorrimos à toa. Aqui nesse barco ninguém que a sua orientação não temos perspectiva, mas o vento nos dá a direção. A vida que vai à deriva é nossa condução. Mas não seguimos à toa, não seguimos à toa. Volte para o seu lar, volte para lá. Responda:Considere o narrador um índio. O que ele deseja com a música? Aqui nessa casa ninguém quer a sua boa educação Nos dias que tem comida, comemos comida com a mão. E quando a polícia, a doença, a distância ou alguma discussão Nos separam de um irmão, sentimos que nunca acaba de caber mais dor no coração. Mas não choramos à toa, não choramos à toa. Aqui nessa tribo ninguém quer a sua catequização. Falamos a sua língua mas não entendemos seu sermão.

  4. Música-2 Baila Comigo • Rita Lee- Roberto Carvalho Desviar do estilingue deixar que me xingue e tomar banho de sol, banho de sol, banho de sol, sol Baila comigo como se baila natribo Oh! Baila comigo. Lá no meu esconderijo. Se Deus quiser um dia eu viro semente e quando a chuva molhar o jardim Há! Eu fico contente. E na primavera vou brotar na terra e tomar banho de sol, banho de sol, sol. Se Deus quiser um dia eu morro bem velha na hora H quando a bomba estourar quero ver da janela E entrar no pacote de camarote e tomar banho de sol, banho de sol, sol. Baila comigo Como se baila na tribo Oh! Baila comigo. Lá no meu esconderijo. Se Deus quiser um dia eu quero ser índio. Viver pelado, pintado de verde num eterno Domingo. Ser um bicho preguiça espantar turista e tomar banho de sol, banho de sol, banho de sol, sol. Se Deus quiser um dia acabo voando tão banal assim como um pardal no meio de contrabando. Responda: Qual a visão da narradora sobre a vida do índio? Será que eles realmente viviam assim?

  5. Quem me dera ao menos uma vez acreditar por um instante em tudo que existe e acreditar que o mundo é perfeito e que todas as pessoas são felizes. Quem me dera ao menos uma vez fazer com que o mundo saiba que seu nome está em tudo e mesmo assim ninguém lhe diz ao menos obrigado. Quem me dera ao menos uma vez com a mais bela tribo dos mais belos índios não ser atacado por ser inocente Eu quis o perigo e até sangrei sozinho entenda assim pude trazer você de volta pra mim. Quando descobri que é sempre só você que me entende do início ao fim. E é só você que tem a cura pro meu vício de insistir nessa saudade que eu sinto de tudo que eu ainda não vi. Nos deram espelho e vimos um mundo doente tentei chorar e não consegui. Quem me dera ao menos uma vez que o mais simples fosse visto como o mais importante mais deram espelho e vimos um mundo doente. Quem me dera ao menos uma vez entender como um só Deus ao mesmo tempo é três e esse mesmo Deus foi morto por vocês sua maldade então deixar um Deus tão triste. Eu quis o perigo e até sangrei sozinho entenda assim pude trazer você de volta pra mim. Quando descobri que é sempre só você Que me entende do início ao fim. E é só você que tem a cura pro meu vício de insistir nessa saudade que eu sinto de tudo que eu ainda não vi. Quem me dera ao menos uma vez acreditar por um instante em tudo que existe e acreditar que o mundo é perfeito e que todas as pessoas são felizes. Música-3 “Índios” Renato Russo Quem me dera ao menos uma vez ter de volta todo o ouro que entreguei a quem conseguiu me convencer que era prova de amizade se alguém levasse embora até o que eu não tinha. Quem me dera ao menos uma vez esquecer que acreditei que era por brincadeira se cortava sempre pano de chão de linho nobre pura seda. Quem me dera ao menos uma vez explicar o que ninguém consegue entender o que aconteceu ainda está por vir e o futuro não é mais como era antigamente. Quem me dera ao menos uma vez provar que quem tem mais do que precisa ter quase sempre se convence que não tem o bastante e fala demais quando não tem nada a dizer. Descreva, com base na música, o que aconteceu com os índios depois do contato com os portugueses.

  6. As habitações entre nós, hoje, e os indígenas, ontem

  7. Leia o documento e observe a imagem • Cada casa destas tem dois ou três buracos sem portas nem fecho: dentro delas vivem logo cento ou duzentas pessoas, cada casal em seu rancho, sem repartimento nenhum, e moram duma parte e outra, ficando grande largura pelo meio, e todos ficam como em comunidade, e entrando na casa se vê quanto nela está, porque estão todos à vista uns dos outros, sem repartimento nem divisão. E como a gente é muita, costuma ter fogo de dia e noite, verão e inverno, porque o fogo é sua roupa, e eles são mui coitados sem fogo. Parece a casa um inferno ou labirinto, uns cantam, outros choram, outros comem, outros fazem farinhas e vinhos, etc., e toda a casa arde em fogos... Carta do Padre Luís da Grã a Santo Inácio, século XVI

  8. Pense nas semelhanças e nas diferenças das casas indígenas e das nossas casas atuais.

  9. As guerras

  10. A guerra entre nós hoje e entre os índios Tupi no século XVI O documento a seguir descreve o ritual antropofágico praticado pelos índios tupis que habitavam o Brasil no momento da chegada dos portugueses. Leia o relato, escrito no século XVI, e, em seguida, responda às questões propostas

  11. Cada vez mais feroz, volta-se para ambos os lados exclamando para uns e outros: “Comi teu pai, matei e moquei a teus irmãos; comi tantos homens e mulheres, filhos de vós outros tupinambás, a que capturei na guerra, que nem posso dizer-lhes os nomes; e ficais certos de que para vingar a minha morte os macarajás da nação a que pertenço hão de comer ainda tantos de vós quantos possam agarrar.” (...) Embora selvagens temam a morte natural, os prisioneiros julgam-se felizes por morrerem assim publicamente no meio de seus inimigos, não revelando nunca o mínimo pesar (...) Quanto à carne do prisioneiro, ou dos prisioneiros, pois às vezes matam dois ou três num só dia, está bem cozida, todos que assistem ao fúnebre sacrifício se reúnem em torno dos moquéns, contemplando-os com ferozes esgares; e por maior que seja o número de convidados nenhum sai dali sem o seu pedaço. Mas não comem a carne, como poderíamos pensar, por simples gulodice, pois embora confessem ser a carne humana saborosíssima, seu principal intuito é causar temor aos inimigos. (...) Documento - Viagem à Terra do Brasil, de Jean de Léry Todas as aldeias circunvizinhas são avisadas do dia da execução e breve começam a chegar de todos os lados homens, mulheres e meninos. Dançam então o cauinam. O próprio prisioneiro, apesar de não ignorar a assembléia se reúne para seu sacrifício dentro de poucas horas, longe de mostrar-se pesaroso, enfeita-se todo de penas e salta e bebe como um dos mais alegres convivas. Depois de ter comido e cantado durante seis ou sete horas com os outros, ele é agarrado por dois ou três dos personagens mais importantes do bando e sem que oponha a menor resistência (...) Não se imagina porém que o prisioneiro com isso se deprima. Ao contrário, com audácia e incrível segurança jacta-se de suas proezas passadas e diz aos que o mantém amarrado: “Também eu, valente que sou, já amarrei e matei vossos maiores”.

  12. 1- Qual a atitude do prisioneiro em relação à morte? Ele se sente honrado por ser “comido” pelos seus inimigos? 2- Quais os motivos que levam os índios a executarem o seu inimigo e depois comê-lo? Atividades Reler o texto

  13. Leia o documento e os textos apresentados e, em seguida, responda às questões propostas: “ É preciso primeiramente que se saiba que não fazem a guerra para conservar ou estender os limites de seu país, nem para enriquecer-se com os despojos de seus inimigos, mas unicamente pela honra e pela vingança.“ Claude d’Abbeville referindo-se aos tupis “Não existe um objetivo lógico em procurar justificativa para os atos do terror. Cada atentado deve ser julgado por seu significado concreto, que são os corpos dilacerados e seus efeitos perversos sobre a sociedade atingida pelos estilhaços.” Revista Veja , 27 de agosto de agosto de 2003. “...O real motivo para a guerra são as reservas de petróleo do segundo maior produtor mundial. Trata-se de controlar o Iraque e exercer maior influência no Oriente Médio. Energia, dinheiro e poder são as verdadeiras razões da guerra, travestidas de combate ao terrorismo. Mas suas conseqüências seriam terríveis: mais de 500.000 mortos, 2 milhões de feridos e 4 milhões de deslocados...” http://www.catolicanet.com.br/interatividade/enquetes/enquetes.asp?cod=601

  14. Quais os motivos levavam os índios a entrarem em guerra? E quais os motivos que levam os homens atuais a entrarem em guerra?

More Related