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05 de Março de 2009

05 de Março de 2009. Diagnóstico de Necessidades de Competências no Meio Rural. Apresentação do Estudo. A. Oliveira das Neves (Coord.). QUADRO METODOLÓGICO DE REFERÊNCIA. A. Componentes/objectivos do trabalho de campo.

Antony
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05 de Março de 2009

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  1. 05 de Março de 2009 Diagnóstico de Necessidades de Competências no Meio Rural Apresentação do Estudo A. Oliveira das Neves (Coord.)

  2. QUADRO METODOLÓGICO DE REFERÊNCIA A. Componentes/objectivos do trabalho de campo • Actividades desenvolvidas no meio rural (principalmente actividades de vocação agrícola); • Alterações que estão a ocorrer ao nível dos empregos no sector agro-rural; • Formas de recrutamento de recursos humanos; • Profissões exercidas e respectivas qualificações e competências; • Necessidades de competências e de formação, para as transformações do meio rural; • Oportunidades/necessidades no domínio da formação profissional. 

  3. QUADRO METODOLÓGICO DE REFERÊNCIA B. Elementos metodológicos • Construção das amostras para a aplicação presencial de Inquéritos. • Realização de entrevistas semi-directivas a diversas entidades associativas do sector (promotoras ou não de formação). • Realização de entrevistas a entidades intervenientes a nível central e regional (organismos da administração central, empresas prestadoras de serviços, peritos sectoriais, etc.) • Aplicação presencialde inquéritos a formadores e a técnicos que asseguram a assistência técnica às explorações agrícolas e a diversas entidades associativas do sector. • Aplicação presencial de inquéritos a diversas(os) empresas/empresários agrícolas. C. Resultados do trabalho empírico Inventariação das profissões e das competências associadas no meio rural, principalmente, nas áreas produtivas e áreas técnicas de enquadramento a montante e a jusante da actividade agrícola. 

  4. EMPREGO AGRÍCOLA COMPOSIÇÃO E DINÂMICAS Estrutura do emprego agrícola – análise dos principais indicadores • Aumento, ainda que pouco relevante, da proporção de produtores agrícolas com actividade a tempo completo. • Aumento da idade média dos produtores agrícolas e da percentagem de agricultores com idade superior ou igual a 65 anos, assinalando o progressivo envelhecimento da população agrícola. • Diminuição, ainda que residual, da proporção de agricultores sem qualquer nível de instrução e, consequentemente, da percentagem da SAU a cargo destes produtores. • Aumento, ainda que pouco expressivo, da percentagem de trabalho agrícola e da titularidade de unidades produtivas por parte do género feminino. 

  5. EMPREGO AGRÍCOLA COMPOSIÇÃO E DINÂMICAS Dinâmicas de emprego • Predomínio do regime de trabalho a tempo parcial. • Predomínio de recursos humanos pertencentes à família do titular da exploração (agricultura tipo familiar). • Predomínio de um baixo nível de qualificações e de formação profissional dos activos agrícolas. • Desadequação de competências para responder às necessidades das entidades/explorações, sobretudo numa óptica de futuro. • Ausência de uma dinâmica de recrutamento de recursos humanos baseada em critérios relacionados com o nível de qualificações (habilitações escolares e certificação profissional). 

  6. EMPREGO AGRÍCOLA COMPOSIÇÃO E DINÂMICAS Factores de transformação da estrutura profissional do sector agro-rural • enquadramento político e novas orientações estratégicas no âmbito do desenvolvimento rural; • avanços técnicos e tecnológicos e respectiva integração nos sistemas produtivos e na organização do trabalho das explorações e das empresas agro-pecuárias; • transformações nos mercados nacional e internacional – papel fundamental da dimensão comercial; • investimento em actividades de investigação e de demonstração e respectiva disseminação/aplicação em unidades produtivas; • requisitos de qualidade e segurança alimentar, de preservação dos recursos naturais e de bem-estar animal; • transformações no seio das organizações – óptica da assistência técnica; • estratégias de formação e qualificação profissional. 

  7. EMPREGO AGRÍCOLA COMPOSIÇÃO E DINÂMICAS Alterações que estão a ocorrer ao nível das profissões-chave no sector agro-rural • Alterações quantitativas: traduzem-se num leque de empregos que estão em crescimento, que são característicos do sector e são cada vez mais requisitados; empregos em recessão que correspondem a um conjunto de empregos que são cada vez menos requisitados pelo sector ; • Alterações qualitativas: consubstanciam empregos em transformação, ou seja, empregos que vêem alterados os seus conteúdos ou as necessidades de competências a eles associados. [Estabilidade dos empregos directamente relacionados com a produção, sendo emergentes empregos associados à comercialização, ao marketing e às actividades complementares.] 

  8. PRINCIPAIS DINÂMICAS DE EMPREGOS – UMA VISÃO DO TRABALHO DE CAMPO REALIZADO 

  9. PRINCIPAIS DINÂMICAS DE EMPREGOS – UMA VISÃO DO TRABALHO DE CAMPO REALIZADO (Cont.) 

  10. COMPETÊNCIAS E FORMAÇÃO – CONSTRANGIMENTOS E RESPOSTAS EXISTENTES Principais constrangimentos em matéria de competências humanas: • Fraca atractividade do sector agrícola para os jovens. • Insuficiente capacidade de gestão e organização das empresas agrícolas e cooperativas, e das relações com as diversas entidades do sector agrícola. • Fraca sensibilidade/qualificação técnico-profissional dos dirigentes e quadros superiores do sector quer para internalizar inovações tecnológicas e produtivas, quer para estruturar uma lógica de mercado. • Défice de competências em domínios-chave para o futuro (funcionamento dos mercados agrícolas, medidas estruturais, mecanismos da PAC, boas práticas agrícolas, …). 

  11. COMPETÊNCIAS E FORMAÇÃO – CONSTRANGIMENTOS E RESPOSTAS EXISTENTES (Cont.) Limitações a um aproveitamento eficaz e eficiente dos apoios à formação: • Baixo nível de instrução e envelhecimento e fraca predisposição dos agricultores para a frequência de acções de formação profissional. • Formação demasiado rígida, estandardizada e desactualizada no que diz respeito, quer aos conteúdos, quer às formas de organização e ministração. • Desajustamento entre oferta e procura de formação. • Abandono crescente da promoção de acções de formação por parte das entidades associativas do sector, associado a factores de financiamento. • Estrangulamentos organizacionais que se exprimem numa eficiência reduzida. • Ausência de uma visão estratégica comum sobre os perfis profissionais-chave. • Estado embrionário do processo de modularização da formação profissional, assim como problemas verificados ao nível dos mecanismos de certificação profissional. 

  12. COMPETÊNCIAS E FORMAÇÃO – CONSTRANGIMENTOS E RESPOSTAS EXISTENTES (Cont.) Da análise efectuada à actividade formativa, evidencia-se algumas lacunas: • fraca oferta formativa nas modalidades de formação inicial; • fraca oferta formativa nas principais áreas estratégicas (p.e., gestão, comercialização, higiene e segurança no trabalho) • fraca aposta nas modalidades que conferem dupla certificação, indispensável face aos elevados défices de competências dos activos do sector, ao nível escolar e profissional; • fraca aposta de formação nos níveis de qualificação intermédio e superior, i.e. nível III, IV e V. • a necessidades que decorrem das principais condicionantes identificadas; • aos desafios associados às dinâmicas caracterizadoras da evolução do sector (orientação mercado, diversificação da oferta, dinamização dos canais de distribuição, produção diferenciada, etc.); e • a necessidades de novas funções e respectiva consolidação, nomeadamente ligadas às questões ambientais. Os sistemas de formaçãoprocuram responder: 

  13. DINÂMICAS EMPRESARIAIS DO EMPREGO E DA FORMAÇÃO – CENÁRIOS E IMPACTES PREVISÍVEIS (Cont.) Efeitos nas dinâmicas do emprego e da formação Sobre o emprego • Dificuldades simultâneas de recrutamento e de fixação de mão-de-obra. • Padrão empregador marcado pelo recrutamento de mão-de-obra eventual não qualificada, nomeadamente, imigrantes. • Perspectivas de crescimento do emprego nas actividades das fileiras estratégicas e nas actividades de turismo e lazer, do ambiente e da prestação de serviços. • Novas oportunidades de emprego para actividades inovadoras com padrões elevados em matéria de qualificações. • Pressão para a melhoria da produtividade da mão-de-obra, gerando oportunidades de qualificação dos activos empregados. • Reconversão profissional de activos agrícolas para novas actividades do sector agrícola e nas vertentes preservação ambiental e turismo e lazer. 

  14. DINÂMICAS EMPRESARIAIS DO EMPREGO E DA FORMAÇÃO – CENÁRIOS E IMPACTES PREVISÍVEIS (Cont.) Efeitos nas dinâmicas do emprego e da formação Sobre o perfil profissional • Crescimento do volume de emprego assente nas novas actividades decorrentes da diversificação produtiva e da consolidação dos projectos de investimento. • Procura de mão-de-obra com qualificações avançadas, em resposta a dinâmicas de investimento mais inovadoras. • Novos empregos resultantes do reforço de entidades de interface entre instituições científicas e tecnológicas, por um lado e associações empresariais e empresas, por outro. • Novos empregos em domínios ligados ao ambiente e à gestão/exploração florestal. • Insuficiente oferta de perfis profissionais qualificados em áreas técnicas e tecnológicas. 

  15. SÍNTESE DAS OPORTUNIDADES DE DESENVOLVIMENTO DA OFERTA FORMATIVA 

  16. ÁREAS-CHAVE DE FORMAÇÃO Formação na área da Agricultura Formação nas áreascomplementares ao sector • Produção Agrícola e Animal • Silvicultura e Caça • Floricultura e Jardinagem • Ambiente • Turismo Formação em áreastransversais: Formação em nichos de mercado estratégicos: • Economia e gestão agrária; • Política agrícola; • Qualidade e certificação de produtos; • Transformação/fabrico artesanal de produtos agro-pecuários; • Comercialização de produtos; • Higiene e segurança no trabalho; • Higiene e segurança alimentar; • Informática na óptica do utilizador • Produção sustentável (aplicando métodos de produção “amigos do ambiente”, p.e., agricultura biológica e produção e protecção integrada); • Produção de bio-energia. 

  17. ACTUAÇÕES RECOMENDÁVEIS • Consolidação das profissões e competências específicas do sector agro-rural. • Atenuar os factores de risco que condicionam a capacidade competitiva e a orientação mercado das produções. • Renovar os factores de competitividade das explorações e a fixação de novas competências. • Definir nitidamente as linhas estratégicas que permitam a viabilidade de uma agricultura portuguesa competitiva. • Criar dispositivos de financiamento ao desenvolvimento de tecnologias de apoio à produção. • Facilitar a circulação de informação técnico-científica no sector. • Reforçar os factores dinâmicos de inovação no complexo das actividades agrícolas, pecuárias e florestais. 

  18. Principais orientações, em termos de perfil de serviços de excelência a desenvolver ACTUAÇÕES RECOMENDÁVEIS (Cont.) • Alargamento da paleta de serviços de apoio às empresas agrícolas. • Valorização de nichos de produção inovadores. • Incidência da formação nos vários domínios apontados. • Integração nas acções de formação profissional, de temáticas de âmbito sócio-cultural. • Desenvolvimento da formação adoptando um conceito de ciclo em detrimento da formação pontual. • Desenvolvimento de formação orientada para a criação e desenvolvimento de iniciativas locais. 

  19. ACTUAÇÕES RECOMENDÁVEIS (Cont.) Conjunto de orientações operacionais para o sistema de actores implicado no ciclo de formação desde as entidades reguladoras aos principais operadores: • Criação de um sistema de avaliação prévia quanto à capacidade de gestão e execução de cada organização de agricultores. • Definição das necessidades de competências e de qualificações dos recursos humanos. • Melhoria da capacidade dos recursos formativos de suporte à formação realizada. • Reforço da formação orientada para a dotação de competências em domínios transversais. • Criação de dispositivos de acompanhamento pós-formação. 

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